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5 dias em Paris: dicas de passeios, hospedagem, onde comer e muito mais

Um roteiro econômico de 5 dias em Paris, com as principais atrações e achados na cidade + dicas de restaurantes e hotéis que cabem no bolso.

Neste conteúdo você vai ler:

Paris, capital francesa. (Foto: shutterstock)

Paris continua linda e acolhedora como sempre e o melhor de tudo é que há muita opção para quem quer curti-la gastando pouco.

Pensando nisso, desenhamos um roteiro de cinco dias pela capital da França para mão de vaca nenhum reclamar: tem passeios gratuitos, restaurantes estrelados a partir de € 30, bons hotéis a partir de € 70, além de dicas para economizar nos museus, no transporte… Fantastique! Confira a seguir o nosso roteiro econômico por Paris, especialmente se você vai visitar a capital durante os Jogos Olímpicos de 2024!

Dia 1 em Paris

Siga aquela torre! Hora de ser (re)apresentado a Paris! Peguei, de cara, um dos excelentes city tours a pé gratuitos, oferecidos pela empresa Sandeman’s New Tours.

Por três horas, caminhei com um grupo de viajantes de distintas partes do planeta (em ritmo supertranquilo), sendo apresentada às suas principais atrações, que vêm acompanhadas por muitas histórias.

Eu já conhecia todas elas, mas ver a expressão de encanto e fascínio na cara dos meus companheiros de tour ao passar pela Notre-Dame, ver a Torre emoldurada pelo Sena ou descobrir os encantos de Saint-German foi quase como revisitá-la pela primeira vez.

Paris do alto

Ao final da tarde, tomei o metrô até a Torre Montparnasse, o único arranha-céu da região central de Paris, construído anexo à estação de trens homônima.

Visualizador do telescópio e horizonte da cidade durante o dia. Paris, França. (Foto: shutterstock)

O passeio não é grátis, mas são cerca de € 15 muitíssimo bem investidos: é de lá, do último andar da torre, que se tem a vista mais bonita de Paris. Dá para ver todos os seus ícones enfileirados no skyline – palavra de quem já subiu mais de uma vez em todos os mirantes possíveis da cidade.

Estão ali, claramente visíveis do terraço panorâmico, a Torre Eiffel, o Museu dos Inválidos, o Arco do Triunfo, a Sacré-Coeur, o Pompidou, o Arco de La Défense

Subindo no final da tarde, a gente ganha o bônus de ver tudo isso emoldurado pelo pôr do sol e, logo em seguida, a cidade se iluminando com o cair da noite, num programão tipo dois em um.

A iluminação da Torre Eiffel, oh la là!, exibidona logo à nossa frente, cintila e pisca e é impossível não se juntar ao coro deslumbrado dos outros visitantes com um “ohhhhhh” quando começa.

Torre Eiffel durante a noite. (Foto: shutterstock)

Dia 2 em Paris

Comecei o segundo dia pelo Arco do Triunfo, construído por Napoleão como um símbolo da vitória francesa.

Arco do Triunfo
Arco do Triunfo (foto: shutterstock)

Apesar de não ser tão alto, subir ali é uma boa opção para entender como as quadras parisienses são irregulares – e vista nos dias limpos, é mesmo deslumbrante. Além disso, na parte interna, há um interessante museu sobre sua construção e a própria história francesa.

Dali, desci a Champs-Elysées, a mais famosa avenida do mundo, até Place de la Concorde.

Caminhando pela Champs-Elysées

A caminhada nas calçadas superlargas e arborizadas é longa, mas bastante prazerosa, com muitas lojas e restaurantes. Antes de chegar à praça, fiz um desvio para ver de perto o belo Grand Palais e o vizinho Petit Palais, dois belíssimos exemplos da fascinante arquitetura parisiense.

Quem vai com mais tempo pode – e deve! – conferir as excelentes mostras em cartaz. Passando pelo obelisco da Place de la Concordia, entrei no Jardim das Tulherias, um dos mais gostosos de Paris.

LEIA TAMBÉM: Dicas de como curtir a capital francesa com as crianças

Com direito a laguinho, crianças correndo, leitores preguiçosamente instalados em suas cadeiras e muito piquenique em seus gramados, o jardim é o pretexto perfeito para um pit stop na caminhada e para o people watching – que em Paris, oui, oui!, é mesmo imperdível.

Pelos portões laterais do jardim, é possível escapar do sossego idílico para o movimento da Rue de Rivoli, com seus hotéis, cafés, restaurantes e infinitas lojinhas de suvenires. É ali que fica a casa Angelina, do mais famoso chocolate quente da cidade – se não houver fila, vale entrar e deliciar-se com o chocolate, noir ou blanc, espesso e quentinho.

Rue de Rivoli. (Foto: shutterstock)

Reabastecida, voltei ao jardim por um de seus outros portões laterais só para passar por baixo do segundo arco mais famoso de Paris, o belíssimo Carrousel du Louvre.

Museu do Louvre

Foi só atravessá-lo e, voilà!, lá estavam o gigante Museu do Louvre e suas inconfundíveis pirâmides bem à minha frente. Conhecer propriamente o Louvre é outra das tarefas parisienses que pressupõe muitas visitas: o acervo é enorme, espalhado por distintas alas e andares do complexo.

Museu do Louvre (foto: shutterstock)

Numa primeira vez, está perdoado em ser mais prático e ater-se à Mona Lisa, à Vênus de Milo e seu artista favorito. Caso esteja voltando, amplie seu campo e se permita perder-se nesse mundo paralelo que é o Louvre.

Mona Lisa no Museu do Louvre, em Paris. (Foto: shutterstock)

Se seu itinerário em Paris incluir a visita a mais que três museus, compre o Paris Museum Pass, um dos melhores passes turísticos da região. Disponível em versões de dois, quatro e seis dias e com preços desde € 39, esse passe libera a entrada em mais de 60 atrações de Paris e região, incluindo Louvre, D’Orsay, Museu Rodin, Palácio de Versalhes e até o Arco do Triunfo.

Representa uma economia e tanto! Melhor ainda: com ele, a gente tem entrada diferenciada e evita as longas filas das bilheterias. Com o dia terminando, é só sair do museu pelo outro lado, às margens do Rio Sena, para instalar-se na mítica Pont des Arts.

Apesar de hoje já não ostentar mais os milhares de cadeados do amor que punham em risco sua estrutura, continua sendo uma das pontes mais românticas da cidade. Nos meses quentes, muitos estudantes parisienses fazem piquenique ali mesmo aos finais de tarde, com a vista para a Notre-Dame de um lado e a Torre Eiffel do outro.

Dia 3 em Paris

Para variar um pouquinho o combo metrô mais caminhada, achei por bem investir uns euros num dos muitos cruzeiros pelo Sena. As melhores opções são os passes diários, que permitem descer do barco e subir várias vezes ao longo do dia.

Ver Paris a partir do Sena e passar por debaixo de suas mais famosas pontes vale o investimento.

Rio Sena. (Foto: shutterstock)

Os barcos circulam pelo rio da Torre Eiffel até depois da igreja de Notre-Dame e há distintas paradas possíveis em suas margens.

Museu D’Orsay

Optei por descer na mais próxima ao Museu D’Orsay, meu preferido na cidade e paraíso para amantes do Impressionismo (entrada liberada com o Museum Pass). Bem menor que o Louvre, é mais fácil de ser visitado pela primeira vez, mesmo com pouco tempo.

Museu D'Orsay
Museu D’Orsay. (Foto: shutterstock)

Saindo dele, não é preciso caminhar muito para chegar ao Boulevard Saint-Germain, endereço célebre entre famosos intelectuais e artistas que também fizeram a fama de Paris.

Ali, entre diversos restaurantes, lojas e livrarias ficam endereços míticos, como os cafés De Flore e Les Deux Magots, sempre apinhados de gente – mas, com orçamento apertado, não vale parar ali para o café, que custa em torno de € 5.

Jardim de Luxemburgo

Melhor programa é virar no Boulevard Saint-Michel, até hoje famoso entre estudantes, passar em frente à famosa universidade Sorbonne e seguir até o Jardim de Luxemburgo.

Jardim de Luxemburgo. (Foto: shutterstock)

Tido por muitos como o mais belo jardim parisiense, é a parada perfeita para o descanso na caminhada. Muita gente aproveita para comer ali seu almoço, seja em lanche para viagem ou num piquenique mais caprichado, instalado numa das inúmeras cadeiras e diversos bancos propositadamente espalhados pelos jardins.

De volta ao Boulevard, um breve desvio à direita e chegamos ao majestoso Panteão, antiga igreja e obra genial do arquiteto Soufflot, convertida num dos mais impressionantes edifícios de Paris.

Quartier Latin

Ali, debaixo do gigante domo e entre enormes colunas, estão enterrados gênios como Voltaire e Victor Hugo. No Panteão, a gente já está no Quartier Latin, um dos bairros mais famosos da cidade.

Quartier Latin. (Foto: shutterstock)

Tradicional reduto estudantil e boêmio de Paris, é repleto de bares, restaurantes étnicos e livrarias. Fui caminhando sem pressa por suas ruas e fiz um desvio para a belíssima Mesquita de Paris.

Mas meu interesse era mais mundano que religioso: é ali que fica o delicioso Café Maure, o café da Mesquita, pretexto perfeito para uma pausa com direito a chá de menta e docinhos árabes. Poucas quadras depois, já quase à beira do Sena, a gente chega ao espetacular prédio do Instituto do Mundo Árabe.

Instituto do Mundo Árabe
Instituto do Mundo Árabe. (Foto: shutterstock)

Fascinante também pelo lado de fora, a incrível obra do arquiteto Jean Nouvel guarda em seu interior trabalhos em bronze, cerâmica, têxteis e objetos científicos do mundo árabe e das civilizações islâmicas.

A visita ao interior de seu museu é paga, mas subir ao seu espetacular terraço panorâmico no último andar é inteiramente grátis, com vista privilegiada da cidade.

Dia 4 em Paris

De metrô, a gente chega fácil aos pés das colinas de Montmartre. Descer na estação de Pigalle, quase em frente ao mítico Moulin Rouge, é a opção da maioria dos turistas para começar a subida a um dos bairros mais lendários de Paris.

Moulin Rouge. (Foto: shutterstock)

Para poupar as pernas, vale tomar o funicular que leva ao topo da colina (grátis com o NaviGo) em vez de subir as inclinadas escadarias. Lá no alto, a gente desce do funicular panorâmico praticamente em frente à majestosa igreja de Sacré-Coeur.

Igreja de Sacré-Coeur. (Foto: shutterstock)

Enorme e muito, muito branca, ela chama mesmo nossa atenção, soberana no alto da montanha. Suas escadarias sempre repletas de músicos e vendedores de lembrancinhas levam ao seu mirante. Por dentro, a bela igreja também não cobra pela visita – a menos que você queira subir em sua cúpula.

Preferi usar meu tempo caminhando pelo bairro imortalizado entre os brasileiros pelo adorável filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain.

O frenesi da Place du Tertre, com restaurantes e incontáveis pintores e caricaturistas, as ruelas sinuosas exibidas no filme, a parte mais tranquila e residencial atrás da colina, a estação Abbesses do metrô com fachada art noveau… Vale a pena explorar a área com calma, por mais apinhado de turistas que esteja.

Galeries Lafayette

Na volta, dá para ir caminhando ou, mais rapidinho, de metrô até as Galeries Lafayette, o imenso complexo de departamentos que é, hoje, a loja mais famosa de Paris.

Galeries Lafayette
Galeries Lafayette. (Foto: shutterstock)

Mesmo que você esteja decidido a não gastar, entre para ver o belo prédio principal. Tome o elevador e suba logo à cafeteria do último andar, que também tem um belo terraço panorâmico para contemplar a cidade do alto, por outro ângulo – também gratuito.

Dali, são pouquíssimas quadras até chegar à, oh mon Dieu!, belíssima Ópera Garnier, o incrível teatro que mistura diversos estilos arquitetônicos (como barroco e renascentista) e cujas esculturas da fachada escandalizaram a sociedade parisiense em outros tempos.

Ópera Garnier. (Foto: shutterstock)

O interior imenso e deslumbrante vale o dinheiro cobrado na entrada. Cheque também, na bilheteria do local, sobre a disponibilidade para o espetáculo da noite: se on-line os ingressos para as óperas e balés se esgotam rapidamente, ali, às vezes, aparecem devoluções de última hora com preços a partir de € 10.

Interior do Ópera Garnier. (Foto: shutterstock)

Pertinho da Ópera, a caminhada perfeita se completa com uma passadinha nos idílicos jardins do Palais Royal, pela luxuosa Place Vendome (cujo obelisco, enfim, teve sua reforma concluída) e pela Madeleine, a belíssima igreja católica com formato de templo grego clássico.

Dia 5 em Paris

Uma visita a Paris, seja pela primeira vez ou não, não pode estar completa sem uma visita ao Marais, chamado por muitos de “o mais parisiense dos bairros”.

As ruas estreitas e sempre cheias, as muitas livrarias e os cafés, os bistrozinhos, a atmosfera descolada e gay-friendly, e ao mesmo tempo tão familiar, a imperdível Place des Vosges (a praça mais bonita do meu mundo!). O bairro é encantador.

É ali que fica, ainda, o Centre Georges Pompidou, o museu de arte contemporânea. Para os fãs do estilo, os destaques são as mostras temporárias que costumam ser excelentes. E a vista de Paris de seu terraço é adorável.

Centre Georges Pompidou. (Foto: shutterstock)

A parte do Marais entre a Place des Vosges e a Republique, hoje denominada como Haute-Marais, transformou-se em um dos endereços mais descolados da cidade, cheio de lojinhas, brechós, mercados (como o imperdível, pequeno e tímido Marché des Enfants Rouges), cafés, restaurantes e bares cheios de bossa (como os ótimos Mary Celeste e Candelária).

11º arrondissement

Logo ao lado, começa o 11º arrondissement, popularmente chamado de 11ème, talvez a cara mais hipster de Paris.

É ali que fica o enorme obelisco onde um dia já existiu a Bastilha (lembra da Maria Antonieta e do rei decapitados na Revolução Francesa?), mas o bairro não é famoso por suas atrações turísticas. E é exatamente aí que reside seu encanto: a delícia de passear por ruas e avenidas tranquilas, com menos turistas, observando o verdadeiro dia a dia parisiense.

Nos últimos tempos, ganhou vida com a chegada de artistas, intelectuais e jovens profissionais e se encheu de bons restaurantes étnicos e bistrôs (as opções para almoços bons e baratos ali são inúmeras!), cafés e bares. Tem também uma ótima feira aos domingos no Boulevard Richard Lenoir, aos pés da Bastilha.

Museu Rodin

Não se pode ter Paris inteira em apenas cinco dias, infelizmente. Mas eu não estava preparada para deixá-la sem dar aquela última olhadinha na Torre Eiffel. Tomei o metrô até a parada mais próxima do Museu Rodin para ver de pertinho sua obra-prima O Pensador, que fica exposta no adorável jardim do museu, emoldurada pela torre ali ao fundo.

Torre Eiffel – Paris – França. (foto: shutterstock)

Dali, a caminhada até a Torre é curtinha e prazerosa. É possível subir na gigante estrutura da dama de ferro, parando no segundo e no último andar.

A vista lá do alto é linda, é claro, mas é a de que menos gosto; afinal, dali vejo Paris sem seu símbolo máximo.

Preferi usar meu tempo para caminhar até o mercadinho mais próximo, me abastecer de vinho francês e comidinhas gostosas, e me despedir de Paris bem ali, em meio a inúmeros outros viajantes e muitos parisienses, num piquenique no Campo de Marte, com o sol se pondo emoldurado pela Torre Eiffel, como o mais perfeito dos cartões-postais, ao vivo.

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Mais opções de passeios em Paris 

Paris não termina nunca, já dizia Hemingway. Para quem tiver mais tempo (e mais budget) na cidade que os cinco dias sugeridos no nosso roteirinho, há sempre muito mais a descobrir. Veja algumas dicas de passeios diferentes em Paris:

La Défense

Com o próprio metrô, dá para ir até La Défense e ver de pertinho o bairro empresarial de Paris, cheio de arranha-céus espelhados e arquitetura arrojada – com direito, também, a muitas praças, arte pública, seu próprio arco, restaurantes e um shopping center;

Saint Ouen

O imenso mercado de pulgas de Saint Ouen, o maior e mais famoso da França, reúne antiguidades, peças vintage, cristais e lembrancinhas made in China, tudo junto e misturado. Do metrô Porte de Clignancourt, é só seguir o fluxo da multidão aos sábados e domingos, entre 9h e 18h.

Belleville e Chinatown

Excelentes amostras do caldeirão cultural que Paris se transformou nos últimos tempos é caminhar pelos bairros de Belleville e Chinatown (Quartier Chinois), fartos em lojas, restaurantes e supermercados, respectivamente árabes e asiáticos;

Cité de la mode et du Design

Fãs da moda, do design e das artes contemporâneas também se encantam pela Cité de la mode et du Design, o ousado prédio às margens do Sena que tem um animado bar em seu rooftop.

Cinemateca Francesa e Cour St-Émilion

A região de Bercy, à beira-rio e onde ficam os homônimos parque e arena, reúne a adorável Cinemateca Francesa e o descolado Cour St-Émilion, antigo complexo de armazéns de vinho transformado em lojas, bares e restaurantes;

Castelos em Paris

Muita gente não sabe, mas Paris tem castelos nos próprios limites da cidade, como o Château de vincennes, aberto à visitação e acessível pela estação de metrô homônima;

Fundação Louis Vuitton

Em frente ao Arco do Triunfo, outro programa gostoso da Paris mais contemporânea é tomar o micro-ônibus que leva até as portas da modernosa Fundação Louis Vuitton, tão arrojada na arquitetura quanto no acervo.

Fãs de museus também podem esticar sua programação nos deliciosos museu Cluny, museu du Quai Branly, mam (museu de arte moderna) e Palais de Tokyo;

Palácio de Versalhes e Disneyland Paris

E, claro, com mais tempo, nada mais justo que explorar os arredores da cidade, incluindo o imperdível Palácio de Versalhes e a divertida Disneyland Paris, ambos acessíveis via RER, o trem urbano de Paris.

Disney Paris. (Foto: shutterstock)

Onde ficar em Paris

Com o perdão do clichê, Paris tem, literalmente, hospedagem para todos os bolsos. Além de vários hostels (incluindo opções cheias de bossa como o novo Generator Paris) e bed & breakfasts bem em conta, aposte sem medo nos econômicos da rede Accor.

Generator de Paris
Hostel Generator em Paris. (Foto: divulgação)

São inúmeros endereços espalhados pela cidade toda com preços bem camaradas e o mesmo padrão de qualidade internacional da rede.

Destaque para o Ibis Bastille Opera e o charmoso Novotel Paris Vaugirard, próximo à Torre Eiffel e à Torre Mon-tparnasse, perfeito para famílias. A rede Tim Hotels também costuma ter ótimas ofertas em diferentes locais da cidade, a partir de € 60.

Para brincar de morar em Paris e curtir a adorável sensação de abastecer a geladeira e preparar seu café da manhã com vista, alugar um apartamento de temporada é a pedida.

Atendimento em português, pensando por e para brasileiros, é a filosofia do À La Parisienne. Seus imóveis são muito espaçosos (raridade na cidade), confortáveis, cheios de design e bem localizados.

Onde comer em Paris 

Comer bem e barato na capital francesa não é tarefa difícil. Primeiro, que os piqueniques franceses são hábito corriqueiro de moradores e visitantes, seja em seus parques e praças ou nas margens do Sena, seja para almoço ou jantar nos longos dias iluminados do verão.

Abastecer-se de bons vinhos, pães, queijos e outras delícias francesas nos supermercados para fazer seu próprio piquenique é sempre programão. Para ganhar tempo durante o dia, vale, também, apostar na gostosa comida de rua da cidade, com destaque para falafels, panini e crepes.

Para algo mais trendy, o fofo Frenchie e seu vizinho Frenchie to Go, na minúscula Rue du Nil, no 2éme, é a opção. Boa comida, boa música e bons vinhos por taça.

Frenchie
Frenchie (foto: reprodução/Facebook)

Outra opção é apostar no Eat With, que propõe almoçar ou jantar na casa de um morador local em diferentes bairros da cidade, dividindo a mesa com desconhecidos turistas das mais distintas procedências.

Mas vale saber que alguns dos restaurantes estrelados da cidade têm cardápios bem mais econômicos na hora do almoço, para o caso de você querer dar um merecido upgrade na sua viagem.

Casas de chefs renomados, estrelados no Michelin ou com chancela Relais&Chateaux, muitas vezes oferecem opções de menu executivo de segunda a sexta para o almoço, com dois ou três passos, e valores entre € 29 e € 50 por pessoa – incluindo restaurantes instalados em hotéis cinco estrelas e verdadeiras pérolas parisienses, como o contemporâneo Ze Kitchen Gallerie, do brilhante chef William Ledeuil, e o pomposo Hexagone, do chef Mathieu Pacaud, a uma quadra do Trocadero.2

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