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Como visitar o Museu do Louvre, em Paris

Até pouco tempo atrás, o Louvre não tinha venda de ingressos on-line, mas a vida agora está mais fácil (e com bem menos filas) pelo site, você seleciona a data e o horário da sua visita, faz o pagamento com cartão de crédito (€ 15) e recebe o bilhete por e-mail. Mas atenção: é preciso imprimi-lo em folha A4, não adianta chegar na porta só com a versão digital no celular. De quebra, quem compra pela internet segue em uma fila diferenciada. O ingresso é válido o dia todo, então você pode entrar e sair quantas vezes quiser. Vale lembrar que o preço do Louvre está incluído no Paris Museum Pass e no Paris Passlib’ que ainda dão acesso prioritário. O museu abre todos os dias, exceto às terças, das 9h às 18h. De quarta e quinta, vai até as 21h45, ideal para quem quer aproveitar ao máximo.

 

Entendendo o Louvre

O Louvre ocupa um belíssimo palácio que nasceu como fortaleza no século 12. Quatro séculos depois, passou por reformulações para se tornar a residência dos reis da França. A função como museu começou oficialmente em 1793, abrigando obras confiscadas da família real e da aristocracia durante a Revolução Francesa. Hoje, o Louvre soma 73 mil m², que abrigam 35 mil peças de até 7 mil anos de idade. Elas se organizam em temas: Antiguidades Egípcias; Antiguidades Gregas, Etruscas e Romanas; Antiguidades do Oriente Médio; Arte Islâmica; Esculturas; Artes Decorativas; e Pinturas e Desenhos. As exposições se dividem em três alas interligadas, que desembocam no Hall Napoleón. É nesse hall que você vai encontrar mapas grátis e audioguia. Dali também saem diariamente, às 11h e às 14h30, os tours guiados de uma hora e meia que percorrem os principais destaques.

 

Monumento de vidro (foto: shutterstock)

 

Quanto tempo reservar para a visita do Louvre?

Se você quiser passar por cada obra, deveria reservar pelo menos nove meses. Mas um dia inteiro dá conta para quem quer explorar com calma, enquanto três horas cobrem os destaques.

 

Térreo

Exibe a impressionante coleção de antiguidades clássicas e egípcias, com destaque para os sarcófagos e os tesouros de Tutancâmon, além das civilizações do Oriente Médio – vide os Touros Alados (sala 4, Ala Richelieu) e o Código de Hamurabi (sala 3, Ala Richelieu), monólito da Babilônia talhado com leis do século 18 a.C. (“olho por olho, dente por dente”). Aqui estão, ainda, as esculturas Vênus de Milo (sala 16, Ala Sully) e O Escravo Moribundo, de Michelangelo (Sala 4, Ala Denon).

 

– 1 (Mezanino)

Guarda os fossos medievais de quando o Louvre era uma fortaleza, além de dar acesso ao departamento sobre a arte do islã, inaugurado em 2012 em um anexo cujo teto lembra um tapete voador.

 

1° andar

Com foco em pintura, é o lar da famigerada Mona Lisa (sala 6, Ala Denon), de Leonardo da Vinci, em meio a trabalhos de Rafael, Botticelli e Ticiano. Na escadaria Daru, exibe-se a Vitória de Samotrácia, escultura de mármore de 190 a.C., representando a deusa grega Nice. Na ala de arte egípcia está a estatueta O Escriba Sentado (sala 22, Ala Sully), de pelo menos 2.500 a.C. Já a Ala Richelieu é composta pelos impressionantes apartamentos de Napoleão III.

 

Dentro do Louvre (foto: shutterstock)

2° andar

Menos disputada, esta parte foca em pintura dos séculos 14 a 19, de lugares como Holanda, Flandres, Alemanha e França.

 

Onde comer no Louvre?

O Louvre conta com cerca de 15 pontos para “abastecer”, entre cafés com comida para viagem, boulangeries e restaurantes, tanto em seu interior como no vizinho Jardim das Tulherias e no shopping Carrousel, no subsolo.

 

 

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