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O que fazer em Berlim – Dia 1

Estação U-Bahn: Hausvogteiplatz ou Französische Strasse

 

Gendarmenmarkt

Uma das mais belas praças de Berlim fica ainda mais interessante no final do ano, quando recebe as barraquinhas do tradicional mercado de Natal, e no verão, quando vira palco para concertos ao ar livre.

Em qualquer época, porém, é possível se maravilhar com a casa de espetáculos Konzerthaus e com as duas igrejas coroadas por torres monumentais, a Francesa e a Alemã – esta última abriga, também, uma exposição sobre o Parlamento Nacional.

Gendarmenmark
Gendarmenmarkt (foto: shutterstock)

 

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Catedral de Berlim (Berliner Dom)
1 km

Atravessando o Rio Spree, já na Ilha dos Museus, chega-se à imponente Berliner Dom. De cara, ela lembra a Basílica de São Pedro, no Vaticano – dizem, inclusive, que é a resposta protestante ao templo católico, encomendada pelo imperador da Alemanha Wilhelm II no fim do século 19.

A igreja teve sua cúpula destruída na Segunda Guerra e, estando em território da Berlim Oriental após a divisão, ficou um tempo abandonada até ser reconstruída nos anos 1970. Hoje, então, o pomposo interior abriga um museu sobre sua história, além da bela Escadaria Imperial. É possível, ainda, subir ao domo para vistas panorâmicas.
berlinerdom.de, € 7

Catedral de Berlim
Catedral de Berlim (foto: shutterstock)

 


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DDR Museum
220 m

Este é o museu mais interessante para entender como era a vida nos tempos de Alemanha dividida. Focado na Deutsche Demokratische Republik (DDR), o espaço interativo exibe objetos originais que faziam parte do dia a dia (nada democrático, aliás) da Berlim Oriental, incluindo alimentos, utensílios domésticos e até um carro Trabant, cuja compra dependia de anos de fila.

Há seções dedicadas ao Muro de Berlim como, por exemplo, as salas que reproduzem os cômodos de um apartamento residencial de um típico prédio comunista e são, certamente, uma verdadeira viagem no tempo – com gavetas que podem ser fuçadas e TV transmitindo os programas da época. Ou seja, uma experiência única.
ddr-museum.de, € 9,80

DDR Museu
O DDR Museum (foto: Cristiane Sinatura)

 

 

Alexanderplatz e Fernsehturm

800 m

A praça serve como um grande centro comercial, mas é principalmente um ótimo ponto para se localizar em Berlim. Isso porque é que nela fica a Torre de TV, oficialmente Fernsehturm, avistada de várias partes da cidade. É, afinal, a estrutura mais alta do país, com 368 metros, e foi construída nos anos 1960 pela Alemanha Oriental.

E é claro que, do alto dela, a vista encanta:, afinal, o mirante fica a mais ou menos 200 metros de altura, abaixo do restaurante giratório The Sphere e do bar 203. Na praça há, também, o Relógio Mundial, que mostra as horas em várias cidades do mundo, além da Fonte da Amizade Internacional, da Fonte de Netuno, da igreja Marienkirche e do prédio de tijolinhos vermelhos da prefeitura.

Fernsehturm: € 15,50 (€ 19,50 com fura-fila), tv-turm.de

Torre de TV da Alexanderplatz
Torre de TV da Alexanderplatz (foto: shuttterstock)

 


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Onde comer em Berlim 

Próximo à Gendarmenmarkt, a tradicional cervejaria bávara Augustiner (augustiner-braeu-berlin.de) tem localização privilegiada. Além da cerveja, seu cardápio de comidas típicas alemãs é bem atraente. Nas mesmas redondenzas, o Sagrantino (sagrantino-winebar.de) é um ótimo restaurante italiano com atendimento cortês, excelente comida, ambiente muito agradável e, acima de tudo, preços acessíveis. Portanto, opções para todos os bolsos.

 

Noite em Berlim: Hackescher Markt

Bastante turística, esta praça reúne vários bares, restaurantes e lojas. Boa sugestão para o jantar é a Brauhaus Lemke (lemke.berlin), uma moderna cervejaria berlinense com comida típica e uma ótima variedade de cervejas. Às quintas e aos sábados, por exemplo, a praça vira palco para uma feirinha com comidas e artesanatos. Perca-se, também, no complexo art nouveau Hackesche Höfe, formado por oito pátios interligados e repleto de mais lojas e restaurantes.

 

Ilha dos Museus (Museuminsel)

Flutuando no meio do Rio Spree, este conjunto cultural poderia facilmente ocupar um dia inteiro. Ao todo, são cinco museus dedicados a diferentes temas – você pode encaixar a visita neste primeiro dia, mas quantos visitar e quanto tempo dedicar ao passeio fica a seu critério.

Considere também que talvez seja menos cansativo voltar outro dia, caso queira fazer mais de um.

 

Veja quais são os museus e quais assuntos abordam:

  • Pergamonmuseum: as coleções se dividem em Antiguidade Clássica, Oriente Médio e arte islâmica. O nome do museu vem, justamente, de sua obra-prima, o Altar de Pérgamo, um santuário dedicado a Zeus datado de 165 a.C. e reconstruído ali dentro. Outros destaques vão para o Portão do Mercado de Mileto e a Porta de Ishtar, um dos acessos da muralha de Babilônia.

 

  • Neues Museum: Egito Antigo, Pré-História e Antiguidade são os temas centrais, com menção honrosa para o busto da rainha Nefertiti, talhado há mais de 3 mil anos. Outra obra imperdível aqui é o Chapéu de Ouro de Berlim, um adereço cônico usado por sacerdotes na Idade do Bronze.

 

  • Altes Museum: o foco são a Grécia e a Roma antigas, como já entrega seu prédio clássico. O acervo é composto, sobretudo, por esculturas (incluindo de Júlio César e Cleópatra), mosaicos, cerâmicas e joias.

 

  • Alte Nationalgalerie: a arte europeia do século 19 está, sem dúvida, bem representada por mais de 2 mil obras, incluindo trabalhos de Monet, Renoir e Rodin, porém o foco são mesmo os artistas alemães.

 

  • Bode-Museum: aqui reinam esculturas desde a Idade Média até o século 18, focando em trabalhos europeus. Arte bizantina e numismática (coleção de moedas) também abrilhantam esse museu que fica bem na pontinha da ilha, todo rodeado por água. Ou seja, no mínimo renderá um dos cliques mais famosos de Berlim.
Bode Museum
Bode Museum (foto: shutterstock)

 

O ingresso individual de cada museu custa entre € 10 e € 12. O bilhete combinado para os cinco sai por € 18, smb.museum

 

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