Todo mundo sonha com o litoral da Tailândia, mas a principal dúvida é: qual praia escolher? Por isso, a seguir, você confere um beabá das mais famosas em diferentes regiões do país, como Phuket e Railay Beach, por exemplo.
Phuket
Bom para: agito, roteiros turísticos
Onde fica: no sudoeste, na costa do Mar de Andaman, a 900 km de Bangcoc
Como chegar: a ilha conta com um aeroporto internacional, que recebe voos de Bangcoc (com duração de uma hora e meia e operados por companhias low cost locais) e também de cidades europeias e asiáticas
Como se locomover: com cerca de 60 km de norte a sul, os deslocamentos em Phuket podem ser demorados. Sendo assim, muita gente aluga scooters elétricas para não ter que depender dos tuk-tuks
Revelada ao mundo nos anos 1970 pelos hippies ocidentais, Phuket tem praias de areia dourada e mar verde, rodeadas de vegetação. Mas não são aquelas que em geral associamos à Tailândia. Claro que são bonitas, chegam até a lembrar as do litoral brasileiro, mas se viemos até aqui, queremos ver algo diferente, certo? Por isso, apesar de ser a ilha mais famosa do país, não é ela que justificará a viagem.
Além disso, muita gente também se incomoda com a grande concentração de turistas. Acima de tudo na área de Patong Beach, que também é um resumo do que há de mais controverso no turismo tailandês. Mas, de certa forma, Phuket tem localização privilegiada para quem quer fazer tours de um dia por outras ilhas. Essas sim com toda a exuberância daquela Tailândia do nosso imaginário turístico. Aliás, é bom saber que existem, sim, pedaços de costa mais tranquilos, com hotéis de alta qualidade, daqueles que fazem valer a estadia.
O que fazer em Phuket
Phuket é mais conhecida sobretudo por seu centrinho nervoso, em Patong Beach. A praia da costa oeste foi uma das mais destruídas pelo tsunami de 2004. É a que tem melhor estrutura de lazer, hospedagem (desde hostels até resorts de luxo), esportes e compras, ao longo de três quilômetros de orla. De dia, as areias, o mar e os céus são tomados por banhistas e praticantes de parasailing, windsurfe e surfe.
Enquanto isso, de noite, a Bangla Road, point de mochileiros do mundo todo, ganha (muito) movimento. Isso por conta dos bares com drinques baratíssimos, das casas noturnas cheias de néon, das mulheres oferecendo “massagens”, dos shows de pompoarismo (ou “pingue-pongue”) e das performances das chamadas lady boys. Elas podem tanto ter toques artísticos em estilo cabaré quanto não ser nada amigável para famílias.
Praias
Contudo, para aproveitar dias mais tranquilos, as praias ao norte de Patong, próximas ao aeroporto, são bem mais interessantes. Como Surin e Naithon, com clima mais família e resorts à beira-mar. A pontinha sul abriga o mais famoso mirante da ilha, popular principalmente no pôr do sol: o Promthep Cape. Dois pontos muito famosos pelas vistas são Karon, voltado para a praia de Kata, e a colina Khao Rang, que em seu topo tem um parque com restaurantes.
Ainda na porção sul, a Baía de Chalong é um dos pontos de partida para as excursões de barco que levam às ilhas Phi Phi. Os passeios podem ser contratados nas agências de Patong ou junto ao seu hotel. De barco rápido ou normal, durante meio dia ou dia inteiro, os itinerários em geral incluem transfer até o píer de embarque, almoço e equipamento para snorkel. Vale lembrar, porém, que é uma viagem cansativa – afinal, são mais de duas horas até Phi Phi. Os preços podem variar de acordo com a agência ou a capacidade de pechincha do freguês, mas giram em torno de R$ 300 por pessoa, o dia inteiro em barco rápido.
Outro passeio é para as ilhas Koh Khai, a apenas meia hora de Phuket. Pequenas, muitas lembram o Caribe, sendo boas para snorkel e para nadar, mas lotadas e com estrutura duvidosa. Para ver paisagens que lembram Phi Phi sem grandes deslocamentos, pode-se optar pela Baía de Phang Nga. Mais próximas de Phuket, são ilhas rochosas que irrompem no mar, como Hong, Panak e James Bond (cenário para 007 Contra o Homem da Pistola de Ouro). Não tem praia propriamente dita, mas é possível fazer caiaque e nadar.
Espetáculos
Em Kamala, a nove quilômetros de Patong, o FantaSea é como uma Disney tailandesa. Um parque temático inspirado na cultura local, que reproduz uma vila típica com brinquedos, festivais, lojas, um enorme restaurante em bufê e um espetáculo no melhor estilo Las Vegas, com ilusionismo, balé, acrobacias, pirotecnia e, é bom avisar, números com elefantes treinados (a partir de THB 1.800). Outro show famoso em Phuket é o Siam Niramit, que envolve mais de cem artistas, 500 figurinos e efeitos especiais para contar a história do antigo Reino de Sião, como a Tailândia era conhecida. A atração, porém, também tem animais adestrados (a partir de THB 1.500, siamniramit.com).
Templos
Shows e baladas à parte, ainda há religião para ver em Phuket. O templo mais icônico é o da estátua gigante de Buda, que alcança mais de quatro metros de altura. Fica no topo de uma colina, podendo ser vista de vários pontos da ilha.
O Wat Chalong, por sua vez, é o maior e mais visitado, datando do começo do século 19. Para bater perna, a capital Phuket City guarda um centrinho histórico bastante charmoso, na região sudeste da ilha, com arquitetura colorida que leva influência chinesa e portuguesa. Muitos povos passaram por aqui como parada estratégica na Rota da Seda e a ilha prosperou especialmente com a produção de estanho cem anos atrás. Dessa época, os casarões de Old Phuket Town vêm sendo restaurados para abrigar restaurantes bacanas, hostels, sorveterias e cafés, especialmente na Thalang Road.
Onde comer em Phuket
Bangla Road ganhou recentemente um novo mercado noturno com barraquinhas de comidas de rua, como espetinhos de churrasco, pad thai, manga com sticky rice, camarão frito, peixe grelhado… É só escolher o que quiser, pagar bem barato e então sentar-se a uma das mesas espalhadas ao ar livre. Para um jantar mais requintado, o Baan Rim está entre os restaurantes mais renomados de Phuket, com duas casas nos arredores de Patong. Ambas debruçadas sobre o mar e com menu da chamada cozinha real tailandesa. Trata-se de pratos de vários cantos do país que antigamente eram servidos apenas para o rei. Repare nas frutas sendo caprichosamente esculpidas logo na entrada.
A culinária nacional também é tema do Dee Plee, restaurante com terraço externo no hotel Anantara Layan – pontos para o pad thai, macarrão frito com ovo e temperos especiais. Em Old Phuket Town, o Tu Kab Khao é uma boa pedida para refeições simples e autênticas. Buscando uma experiência rústica, o Kruvit Raft é um restaurante flutuante construído sobre plataformas de madeira no mar, acessível em viagens rápidas e gratuitas de barco a partir do píer Laem Hin, na costa leste – destaque sobretudo para os peixes ultrafrescos, tirados da água na hora e servidos inteiros.
Onde dormir em Phuket
Além do fervo e de hostels para mochileiros, Patong concentra redes de hotéis internacionais para quem prefere conforto certo (mas sem tanto charme local), como Grand Mercure, Best Western, Ibis e Novotel. Já quem busca tranquilidade encontra lugar de frente para o mar no resort Anantara Layan, a cerca de 40 minutos de Patong. São 30 suítes com varanda, 47 villas com piscina privativa (algumas têm acesso direto à areia) e 15 residências de luxo com quartos, cozinha e sala. A praia em frente, Layan, é praticamente particular e conta com cadeiras, guarda-sol e serviço de bar.
Na maré baixa, dá para caminhar até uma ilhota adiante ou até a praia vizinha de Bang Tao. O café da manhã recheado de opções frescas e orgânicas abre o dia com vista para o mar. Em seguida, cabe ao hóspede decidir quais atividades fazer. Tem aulas de tailandês, muay thai ou culinária, degustação de vinho, passeios de bicicleta, saídas para pesca e mergulho, passeios de barco, stand up paddle, caiaque, cruzeiro ao pôr do sol e tour por outras ilhas. Entre as opções gastronômicas do hotel, o Sala Layan é mediterrâneo; o Dee Plee é tailandês e o Breeze é o bar da piscina.
No spa, o tratamento mais popular é obviamente a massagem tailandesa. Para uma mudança de ares, o resort oferece transfer para a Boat Avenue, um centrinho de compras e restaurantes mais sofisticado que a Bangla Road (diárias a partir de US$ 176, anantara.com).
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Koh Samui
Bom para: viagens a dois, luxo.
Onde fica: na costa leste, banhada pelo Golfo da Tailândia, a 770 quilômetros de Bangcoc.
Como chegar: a ilha conta com aeroporto, que recebe voos de Bangcoc com as companhias Bangkok Airways e Thai Airways. Além disso, também pode-se ir de ônibus ou trem de Bangcoc e outros destinos do país à cidade de Surat Thani e de lá pegar uma balsa.
Como se locomover: há táxis e songthaews (comuns na Tailândia, são caminhonetes convertidas em uma espécie de van que serve como transporte público) por toda ilha – se sua ideia for relaxar no hotel, melhor se servir deles. Se quiser mais liberdade, vale alugar um carro ou uma scooter.
Segunda maior ilha da Tailândia, Koh Samui foi descoberta por mochileiros que dormiam em redes nos anos 1960. Por isso, até o início dos anos 1990 não tinha mais do que algumas pousadas. Sendo assim, o aeroporto e o desenvolvimento urbano deram uma reviravolta no destino da ilha, que se tornou casa de alguns dos resorts e propriedades particulares mais luxuosos do sudeste asiático. Vá se sua ideia é ficar num deles, fazer tratamentos de spa, curtir bons restaurantes, dançar em beach clubs ostentosos e, claro, ver praias de água clarinha e um punhado de templos budistas.
O que fazer em Koh Samui
Próxima do aeroporto, a área de Bophut abriga a Fisherman’s Village, ruas para pedestres cheias de lojinhas, restaurantes e bancas de artesanato, e o The Wharf, um shopping a céu aberto. O templo mais famoso da ilha, o Wat Phra Yai, não fica longe, com sua estátua dourada de Buda com 12 metros de altura. A praia de Chaweng, com sete quilômetros de extensão, é o epicentro do turismo, com comércio, restaurantes, bares, mercados e ruas zoneadas. A praia é bonita, mas o trecho de areia é estreito em algumas partes.
A vizinha Lamai Beach, segunda mais popular da ilha, guarda as famosas rochosas de Hin Ta e Hin Yai. Para praias menos populosas, vá a Lipa Noi, onde fica o beach club Nikki Beach, lugar certo para estar durante o pôr do sol, e Maenam Beach, com mar calminho para nadar. Retiros espirituais focados em ioga e meditação também são abundantes em Samui, como o Vikasa Yoga Retreat e o Dipabhāvan Meditation Center, por exemplo. Para explorar a vida subaquática, faça uma trip de barco com snorkel para o Ang Thong Marine Park.
Onde comer em Koh Samui
Com vista aprazível para o mar, o The Cliff Bar & Grill, no caminho de Lamai Beach, serve frutos do mar locais e carnes australianas preparadas pelo chef italiano. Subindo as colinas em direção ao interior da ilha, você chega ao Gecko, misto de bar e restaurante com lounge e piscina de borda infinita com vista estarrecedora para o mar e a mata.
Se a ideia é um misto de jantar com agito noturno, não perca o 9Gems, localizado num casarão de três andares decorado com um pouco de néon (afinal, estamos na Ásia) e objetos de decoração à la Philippe Starck (alguns de fato desenhados por ele e trazidos da Europa). Depois de um coquetel no bar, pode-se enfim pedir o menu degustação: o completo tem cinco pratos.
Onde dormir em Koh Samui
A ilha ostenta nomes de luxo, como o Banyan Tree , o Six Senses e o hotel focado em bem-estar Kamalaya, com suas porções de praias privativas. O Four Seasons fica no ponto mais alto da ilha e tem spa, piscina de 50 metros de borda infinita e viagens de barco particulares para os hóspedes. Com uma pegada mais badalada, o resort W exibe design contemporâneo, vibe jovem, cores brilhantes e móveis arrojados.
O suprassumo do luxo em Samui é, contudo, o Panacea, com um conjunto de cinco villas com piscina, chef de cozinha e mordomo e vista surreal para a mata que cobre parte da ilha e o mar. Para pagar menos e ainda assim ter uma experiência sofisticada, veja hotéis-butique como o The Library ou os resorts Sensimar e Lanna.
Koh Phi Phi
Bom para: agito, conhecer as praias mais famosas da Tailândia.
Onde fica: na província de Krabi, na costa oeste, banhada pelo Mar de Andaman, a cerca de 800 quilômetros de Bangcoc.
Como chegar: o aeroporto mais próximo é o da cidade de Krabi. De lá, pegue um táxi até o píer para tomar a balsa que leva até a ilha. Também há ônibus e trens de Bangcoc e outros destinos da Tailândia a Krabi.
Como se locomover: no vilarejo de Koh Phi Phi Don, onde todo mundo fica hospedado, dá para se virar a pé. Entretanto, para ir a outras partes da ilha, é preciso pegar um barco. Se estiver em grupo, feche direto com o barqueiro em vez de pegar tours.
Koh Phi Phi é a ilha mais desejada da Tailândia. Muito por causa do filme A Praia, no qual Leonardo DiCaprio mostrou seu singular território com picos de pedra calcária e mar que varia entre o azul-piscina e o verde-esmeralda de um jeito quase que inacreditável. Dezoito anos depois, o cenário é disputado entre hordas de turistas que se amontoam no centrinho movimentado com restaurantes, lojas, estúdios de tatuagens e bares com shows pirotécnicos. Não é uma ilha para quem quer tranquilidade, mas é a epítome das belas paisagens praianas da Tailândia. A saber: Maya Bay, a praia que figurou no longa, foi reaberta para visitação em janeiro de 2022, após quase quatro anos fechada para recuperação de danos ambientais causados pela grande quantidade de visitantes.
O que fazer em Koh Phi Phi
O centrinho de Phi Phi se dá numa tripa de terra entre a baía de Tonsai, onde está o píer e chegam as balsas, e a baía de Loh Dalam. Ali estão toda sorte de restaurantes, agências de turismo, lojinhas e mercados com produtos e roupas praianas e bares que competem no volume da música todas as noites. Saindo do píer e andando para a esquerda, há uma trilha que vai passando por várias prainhas até dar na bela Long Beach.
É a única praia onde dá para chegar a pé. Nas outras atrações dos arredores, como Mosquito Island, Bamboo Island e a famosa Maya Bay, só de barco. Empresas como a Tours Phi Phi têm passeios especializados em brasileiros e param nos pontos mais atraentes da região para nadar e fazer snorkel. Até a pequena prainha Nui Bay você pode ir de caiaque.
Onde comer em Koh Phi Phi
No centro, há diversos locais para comer comida tailandesa simples e gostosa, como o Anna’s Restaurant, e alguns com boa seleção de frutos do mar, como o Ton Sai Seafood. Mas para dar um tempo da comida local, vá ao Efe Mediterranean Cuisine Restaurant, com quitutes árabes. Um jantar um tantinho mais sofisticado é possível no Acqua Restaurant.
Onde dormir em Koh Phi Phi
Há uma porção de hotéis razoáveis no centrinho, como o P.P. Palmtree Resort. Para uma estadia mais silenciosa, fique em Long Beach ou nos hotéis que ficam a caminho dela, como o HIP Seaview Resort, com bangalôs rústicos. Para esquecer a Phi Phi baladeira e encontrar uma versão mais natural da ilha, fique na costa leste, somente acessível por barco, em hotéis como o Zeavola: são 52 acomodações em cabanas de madeira com camas king-size com dossel. Há dois restaurantes (um tailandês e um de churrasco e frutos do mar) e mais um centro de atividades que organiza tours de mergulho e snorkel.
Railay Beach
Bom para: viagens a dois, praticar esportes, vida hippie.
Onde fica: na província de Krabi, na costa oeste, banhada pelo Mar de Andaman.
Como chegar: o aeroporto mais próximo é o da cidade de Krabi. De lá, pegue um táxi ou transfer até o píer de Ao Nang para tomar um barco até a praia. Também há ônibus e trens de Bangcoc e outros destinos da Tailândia a Krabi.
Como se locomover: o centrinho é compacto e pode ser percorrido a pé. Entretanto, para transitar mais rapidamente entre uma praia e outra pode-se pegar táxi-barcos.
Em Krabi, mas somente acessível por barco, Railay Beach é na verdade uma península com quatro praias principais: East Railay, onde está o píer principal e há comércio; West Railay, a mais bonita para passar o dia e curtir o pôr do sol, com uma porção de restaurantes e hotéis; Phranang, onde tem uma grande caverna e mar piscininha; e Tonsai, habitadas por mochileiros. O visual é único e impressionante, graças ao mar cristalino e aos paredões gigantescos de pedra calcária que atraem escaladores do mundo todo.
O que fazer em Railay Beach
A praia de West Railay tem faixa de areia relativamente ampla e mar plácido e turquesa. Dali, você pode alugar um caiaque ou prancha de stand up paddle e ir até a praia de Phranang, onde fica a curiosa caverna Princess, que abriga curiosas figuras fálicas que simbolizam prosperidade. Além disso, outro programa é seguir as placas que apontam para o View Point e a Lagoon. Subindo por uma trilha de raízes na mata você chega rapidinho ao mirante, com uma vista linda para o panorama rochoso.
Dali, se tiver fôlego, são mais uns 40 minutos de caminhada/escalada por cipós e escadinhas até chegar à lagoa, uma porção de água salgada verde dentro da montanha. Railay também é ponto de partida para uma série de tours de barco. Vá na parte da tarde para não ter que encarar a hora do rush dos barcos para Hong Island ou faça o “4 Islands Tour”. A praia de Tonsai está a cinco minutos de barco ou 15 de caminhada por uma trilha fácil que parte do fim da praia de West Railay. A faixa de areia é mais vazia e o vilarejo mínimo e rústico congrega a galera jovem entre estúdios de ioga e bares de reggae.
Onde comer em Railay Beach
No centrinho de Railay, há ruazinhas com restaurantes baratos de comida tailandesa, árabe e indiana. Para um jantar mais sofisticado, procure os restaurantes dentro dos hotéis, como o Krua Phranang, do hotel Rayavadee, com menu tailandês sofisticado e vista para a praia, e o do hotel Bhu Nga Thani, com boas preparações de peixes e frutos do mar. Um point esperto para ver o pôr do sol, aliás, é o Tew Lay Bar, com almofadas num deque de madeira sobre o mar.
Onde dormir em Railay Beach
Famílias e casais vão curtir hotéis de Railay East e West, como o Railay Village Resort & Spa, um resort pequeno com uma construção tradicional tailandesa de dois andares com varandas em volta de uma bela piscina. Os quartos têm banheira de hidromassagem. O melhor da península é o Rayavadee: cinco estrelas, exibe ambientes elegantérrimos, uma butique com artigos locais, spa, dois restaurantes, tudo rodeado por uma bonita vegetação preservada. Tonsai concentra hotéis simplesinhos e baratíssimos como o Mountain View.
Koh Kood
Prova de que a Tailândia ainda tem muitas ilhas a serem descobertas, Koh Kood não tem muito mais que coqueiros, mata virgem e praias de água azul-clarinha. Os hotéis são, em sua maioria, intimistas e charmosos, ideais para casais que querem passar alguns dias entre a cama e a areia com quase ninguém à vista, num sossego absoluto. Se superar a preguiça, dá para visitar cachoeiras no interior da ilha e pular em barcos para fazer snorkel. Por fim, o acesso é relativamente simples a partir de Bangcoc: são quatro horas de ônibus e mais uma de barco a partir do píer de Laem Sok, na cidade de Trat. São boas opções de hospedagem as villas do Shantaa Koh Kood e do High Season Pool Villa & Spa.
Koh Phangan
Abriga alguns mundos paralelos dentro de seu território de 125 m², vizinho de Koh Samui. Um fica ao redor da praia de Haad Rin, dedicado a jovens festeiros que frequentam a mundialmente famosa Full Moon Party, que chega a receber 20 mil pessoas uma vez por mês. Praias mais para o norte da ilha, como Haad Yao, abrigam famílias com crianças em resorts, enquanto no vilarejo de Sri Thanu está a maior concentração de estúdios de ioga da Tailândia, com gente fazendo retiros espirituais e treinando para ser professor. Mas para transitar entre eles e descobrir a natureza farta da ilha, com cachoeiras e praias escondidas como Bottle Beach, é preciso alugar uma scooter ou tomar táxis.
Koh Lipe
Se você se imagina num pequeno paraíso na Tailândia, Koh Lipe é provavelmente a ilha que mais vai cumprir suas expectativas. Afinal, aqui temos centrinho com um leve agito e três praias principais lindíssimas (Sunrise, Sunset e Pattaya) por onde você transita a pé. Pela localização afastada (ela fica quase na Malásia) e hospedagem mais cara, Lipe é mais reservada que as colegas mais ao norte, como Phi Phi. A ilha também é base para conhecer o sensacional Tarutao National Park, um dos lugares mais especiais da Tailândia, acessível por barco: são 51 ilhotas forradas de mata tropical virgem e entremeadas por mar turquesa com recifes de corais preservados. Se quiser uns dias estilo Robinson Crusoé, pense em ficar nos campings oferecidos ali.
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