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Bangcoc segundo Jayme Matarazo

Entre os muitos preparativos do casamento, nossa função favorita foi escolher o destino da lua de mel. De uma coisa tínhamos certeza: queríamos relaxar! Mas também que fosse em um lugar exótico e com opções culturais. Buscas e mais buscas nos levaram à Tailândia, onde dividimos nosso roteiro entre Bangcoc e a ilha de Ko Pha Ngan.

A capital da Tailândia é cheia de contrastes. Cheiros diversos invadem nossos sentidos, o moderno e o antigo se misturam. Prédios altíssimos e trânsito caótico tomam a cidade que, ao mesmo tempo, tem alma serena e povo feliz. Um resumo de tudo isso são os mercados noturnos, uma das maiores atrações de Bangcoc – existem muitos e são bem famosos, como o da Khao San Road, a céu aberto e que não para nunca! Difícil saber para onde olhar entre tantas barraquinhas de insetos comestíveis, convites para “night clubs”, mercadorias de todos os tipos, bares com música alta e pessoas bebendo muito.

Reservamos o dia seguinte para o trio de cartões-postais da cidade: Wat Pho (Templo do Buda Reclinado), Grande Palácio e Wat Phra Kaew (Templo do Buda de Esmeralda). As três atrações são bem próximas, mas não recomendo visitar todas em um único dia, pois pode ser cansativo, principalmente por causa do calor e da multidão. Ah, e não se esqueça de sempre tirar sapatos e meias antes de entrar em qualquer templo.

Começamos pelo Wat Pho, o templo mais antigo, onde nos deparamos com a estátua do Buda Reclinado, com 46 metros de comprimento e toda folhada a ouro. Observe também as paredes do templo, pintadas à mão para contar a história de Buda. O silêncio ali só é interrompido pelo ritual das moedas. Funciona assim: nas costas da estátua, há 108 potes – um para cada ação positiva que levou Buda à perfeição. Quem quiser garantir uma vida longa precisa colocar uma moeda em cada recipiente. Além disso, aqui é o berço da massagem tailandesa, funcionando como a sede nacional de preservação e educação da medicina tradicional do país. Vale conversar com
os monges e quem sabe até fazer uma massagem, que alonga e fortalece.

Depois fomos para o Grande Palácio, numa caminhada de cinco minutos. Aqui valem duas dicas. Primeiro: leve documento, pois a entrada é bem monitorada. E segundo: vista-se apropriadamente. Só descobrimos na hora que não é permitido entrar de bermuda, ombros aparentes ou com decotes. Ali mesmo pegamos “emprestadas” camisas e calças. Você deixa um valor e, na devolução da roupa, pega o dinheiro de volta.

Antiga residência real, o Grande Palácio é todo cercado por muros. Quando entramos, nossos olhos deram de cara com muitas luzes e brilhos dourados. Ali fica um conjunto de templos revestidos em mosaicos de folhas de ouro, espelhos, pedras e vidros coloridos. O maior é o Wat Phra Kaew, onde fica a estátua do Buda de Esmeralda, considerada a mais sagrada da Tailândia – tanto que a única pessoa que pode chegar perto dela é o rei. O Buda foi esculpido em um único bloco de jade e possui trajes feitos em fio de ouro. Uma verdadeira preciosidade (aliás, é proibido fotografar!).

De noite, jantamos no restaurante J’Aime by Jean-Michel Lorain, que fica no hotel em que nos hospedamos, o U Sathorn, um oásis dentro do caos da capital tailandesa. Pedimos o menu degustação, de inspiração francesa, e recomendamos muito a sobremesa de sorvete com pétalas de rosa. Outra dica imperdível é tomar um drinque no Sky Bar, no topo do hotel Lebua, apreciando a vista do 63º andar.

Mas é claro que não tem como ir à Tailândia sem provar sua saborosa e apimentada comida. Por isso, resolvemos fazer uma aula na escola de culinária Silom. O curso começou com uma ida ao mercado, na Silom Road, para comprarmos os ingredientes. Depois, aprendemos a fazer cinco pratos típicos. E, claro, comemos tudo em seguida. A Tailândia nos trouxe esses e outros aprendizados especiais. Despertou sentimentos profundos que, se bem vividos, tornam- -se sabedoria. É o tipo de viagem que nos ajuda a evoluir.

E também tem as praias…
Pegamos um voo de Bangcoc para Koh Samui e depois um barco até Ko Pha Ngan, no sudeste da Tailândia. A ilha é demais: calma, tranquila e com um mar maravilhoso! Nosso hotel, o Kupu Kupu Phangan, tinha bangalôs em frente a uma praia privativa. Alugamos uma moto para desbravar a ilha e, entre nossos achados, um dos mais bacanas foi o Orion, um tipo de spa com uma energia singular, de frente para o mar. Tem desde menu de comidas orgânicas até massagens, aulas de ioga e meditação. Aproveitamos para fazer uma consulta com um “médico energético”, que realiza um estudo dos pontos vitais e da saúde. Nossos dias em Ko Pha Ngan, afinal, foram de muita paz.

Quem leva:  Submarino Viagens, 11/3003-2989 | submarinoviagens.com.br

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