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O que fazer na Chapada dos Guimarães

Ao desembarcar no aeroporto de Cuiabá, no Mato Grosso, sigo direto de de carro para o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. No total, são 70 quilômetros de trajeto (você pode alugar seu veículo aqui) e, ao longo dele, é nítida a mudança de bioma. Afinal, estamos entrando no Cerrado e as florestas de eucaliptos começam a despontar na paisagem.

Com 32.630 hectares e amostras significativas dos ecossistemas locais, o parque nacional oferece diversas opções de passeios, que em sua maioria devem ser feitos com o acompanhamento de um guia certificado, o qual também é o responsável por agendar o passeio (consulte a relação de profissionais em cadastur.turismo.gov.br).

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Turistas na Chapada dos Guimarães
Turistas admiram as belezas das Chapada dos Guimarães (foto: divulgação/Sebrae-MT)

 

Começando o roteiro pela Chapada 

Nosso primeiro programa foi conhecer o renovado Complexo da Salgadeira, onde os turistas se refrescam do calor mato-grossense nas águas da Cachoeira da Salgadeira. A entrada é gratuita, sendo pago apenas o estacionamento (R$ 15).

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Cachoeira da Salgadeira
Cachoeira da Salgadeira (foto: shutterstock)

Reaberto recentemente aos turistas, o complexo tem restaurante, trilhas, loja de suvenires, quadra poliesportiva e
playground para crianças. Por fim, uma curiosidade: seu nome se deve ao fato de que os tropeiros da região paravam ali para cortarem e salgarem a carne que transportavam, secando-a ao sol, para depois retomarem viagem.

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Paredões de pedra e cachoeiras 

Entre os cartões-postais da Chapada está a Cidade de Pedra, nome dado às formações rochosas geradas pelo deslocamento das placas tectônicas e esculpidas pelas chuvas e pelos ventos. Para chegar lá e avistar os paredões rochosos, é preciso fazer uma curta caminhada de 500 metros.

Os paredões de pedra da Chapada dos Guimarães
Os paredões de pedra da Chapada dos Guimarães (foto: Karina Cedeño)

Outra opção de passeio é o Circuito das Cachoeiras, formado por sete quedas d’água, cada uma com características diferentes – apenas uma delas não é liberada para banho. Somando seis quilômetros ida e volta, a caminhada leva em média cinco horas e demanda a presença de um guia. Ou seja, vá preparado.

Cachoeira, aliás, é o que não falta na Chapada dos Guimarães: são “apenas” 450, e uma das mais visitadas é a Véu de Noiva, localizada logo na entrada do parque e sem necessidade de guia. Com uma queda de 86 metros, ela atrai não apenas turistas, como também araras que chegam para embelezar ainda mais a paisagem.

Muito em breve a Véu de Noiva poderá ser vista mais de perto, de uma nova plataforma que será construída no local, de acordo com o secretário adjunto de Turismo do Estado de Mato Grosso, Jefferson Moreno.

Cachoeira Véu de Noiva
Cachoeira Véu de Noiva (foto: shutterstock)

 

Pôr do sol no mirante

Além das trilhas e cachoeiras, a Chapada oferece vistas incríveis. Portanto, um dos melhores panoramas é no Mirante Alto do Céu (R$ 20). O lugar é tão bonito que muitos casais o procuram para fazer lá seus ensaios fotográficos.

Leia também: Como fazer boas fotos de viagem com o celular

O proprietário, Fernando Almeida, conta que os turistas não vão apenas para ver o pôr do sol, como também a lua cheia, quando são comercializados combos com champanhe, queijos e vinhos para acompanhar a experiência. De quebra, o mirante ganhará uma tirolesa.

Mirante Alto do Céu
Mirante Alto do Céu (foto: divulgação/Sebrae-MT)

O ponto mais alto e desafiante do parque, porém, é o Morro São Jerônimo, com mais de 800 metros de altitude. Para visitá-lo (com guia), a caminhada é longa e de alta dificuldade – afinal, a duração é de cinco a seis horas, com subidas, descidas e até uma pequena escalada. Mas é daquelas aventuras que valem a pena, pelo simples fato de ter toda a Chapada se esparramando sob seus pés, uma vez alcançado o topo.

 

Hospedagem na Chapada dos Guimarães

Fiquei hospedada na Pousada Penhasco, que, como o nome já diz, tem uma vista incrível para um penhasco. Ao todo, são 50 apartamentos com sacada privativa e uma rede para relaxar. Além disso, a pousada conta com um complexo com parque aquático, piscinas aquecidas, quadra de tênis e salão de jogos.

As crianças, por sua vez, irão adorar andar de patinetes elétricos (é possível alugar) e passear na fazendinha, onde é possível interagir com animais. Diárias a partir de R$ 440 para o quarto de casal. Av. Penhasco, s/nº. Reserve aqui.

Por fim, outra dica é a Pousada Villagio, que fica a apenas 1 km da Chapada dos Guimarães. Seus quartos dispõem de ar-condicionado e banheiros privativos com chuveiro, além de wi-fi gratuito. Há, também, um lounge compartilhado e com um estacionamento privativo. Reserve aqui.

Veja mais opções de hospedagem na Chapada dos Guimarães!

 

Pousada Penhasco
Piscina da Pousada Penhasco (foto: divulgação/Pousada Penhasco)

 

Onde comer 

Para fechar essa viagem com o melhor da gastronomia da região, indico o restaurante Morro dos Ventos, que serve pratos típicos da região, entre eles a galinhada (a panela para 5 pessoas, por exemplo, custa R$ 180), acompanhada de feijão, farofa de banana e salada.

Por fim, outros destaques vão para a costelinha de porco e a Maria Isabel (arroz com carne de sol). Para acompanhar, escolha entre as cachaças locais. Aproveite ainda o mirante com vista incrível para o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. Rodovia MT 251, km 1, s/nº.

Viagem a convite do projeto Investe Turismo MT.

 

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