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Bahamas: ilhas, resorts e as melhores dicas do arquipélago

O arquipélago caribenho tem a combinação perfeita para protagonizar a lista de desejos de qualquer viajante. Mar com uma paleta impressionante de azuis, areia branca e fina, hotéis de altíssimo nível e um rico legado de história e cultura são os triunfos das Bahamas.

Por: Ana Cândida Pena

Nassau é a capital das Bahamas, localizada na ilha de Nova Providência. (Foto: shutterstock)

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O turista que chega às Bahamas em um voo diurno já terá seus sentidos invadidos pelo clima caribenho antes mesmo de pisar no solo da capital Nassau.

Da pequena janela, um gostinho das maravilhas dá as caras. Na mesma miríade de azuis que encherá os olhos também a partir da janela do hotel ou mesmo passando de carro pela orla da capital.

A paleta é onipresente nas mais de 700 ilhas que formam o país arquipélago do Caribe – das quais apenas 30 são habitadas.

A explicação para a variedade impressionante de tons está sob as águas. As Bahamas abrigam a terceira maior barreira de corais do mundo.

Tratam-se de estruturas que podem ser vistas do espaço em uma gradação que vai do azul-marinho ao turquesa. Ainda há nuances de anil e safira.

O arquipélago caribenho é preenchido por uma variedade de tons de azuis. (Foto: shutterstock)

O fato é que o azul está por toda parte e, sabendo disso, os hotéis investem em quartos com boas varandas e muita vista para o mar.

Como são as ilhas das Bahamas

O turismo é a principal atividade econômica do país. Os grandes resorts contribuíram para o desenvolvimento e crescimento do arquipélago, especialmente em Nassau. Porém, as pousadas menores e cheias de charme são os destaques das ilhas mais afastadas da capital.

De barco é possível visitar cada uma das 16 ilhas do arquipélago que hoje possuem alguma estrutura para o turismo.

Praia de Harbour Island, nas Bahamas. (Foto: shutterstock)

Uma ilha é ocupada por iguanas, outras têm amigáveis porcos nadando soltos pela praia.

Outra, ainda, abriga lindas tartarugas marinhas que chegam até os turistas para serem alimentadas na boca.

Nado com tartarugas marinhas. (Foto: Piecesof8)

Ao longo do percurso, que costuma ser um passeio de dia inteiro, bancos de areia perdidos em alto-mar completam a paisagem cinematográfica.

Saindo da marina do resort Atlantis, a empresa Pieces of 8 oferece passeios de oito horas de duração. Há roteiros customizados para cada grupo.

Passeios de barcos pelas Bahamas

Algumas paradas que vale a pena incluir em um passeio de barco pelas Bahamas são:

  • Paradise Island: é ligada à capital Nassau por duas grandes pontes suspensas e é a casa do tradicional complexo Atlantis.
  • Harbour Island: abriga a Pink Sand Beach, que, como o nome diz, tem areia rosada em contraste com o azul-turquesa do mar. Oferece ainda boas opções de restaurantes e é salpicada de grandes campos de abacaxi, que abastecem todo o arquipélago.
  • Blue Lagoon Island: é casa de golfinhos e leões-marinhos, com os quais é possível nadar. Mergulhadores mais experientes (e corajosos) podem se aventurar com tubarões.
  • Exuma: famosa pela interação com porcos na praia de águas claras, tem villas e pousadas-butique que são perfeitas para uma viagem romântica.
  • Spanish Wells: é uma das ilhas mais opulentas do arquipélago. Ficou conhecida pela exportação de lagosta e atum. Ganhou este nome por conta de invasores espanhóis que encontraram água potável e ali estabeleceram seus poços.

Bahamas: a história do arquipélago caribenho

A história das Bahamas se desenrolou nos últimos quatro séculos entre colonizadores ingleses, africanos escravizados e piratas que ocupavam as águas caribenhas.

A pirataria se confunde com a própria história da região, que ainda como colônia assistiu à chegada desses desbravadores. Muitos acabaram legalizados e ganharam grandes propriedades de terra no país, hoje nomeando avenidas e estampando bustos pela capital.

Artesanato típico. (Foto: Ana Cândida Pena)

O rum é outra tradição que permanece até hoje como herança daquela época – no centro de Nassau, a destilaria John Watling é parada imperdível.

Localizada em uma propriedade histórica fundada em 1789, é sede de uma produção artesanal que pode ser conhecida em um tour com degustação.

Já por parte dos ingleses, os bahamenses herdaram a arquitetura colonial, acrescida dos tons coloridos do Caribe, e as ruas de mão esquerda.

É interessante que a grande maioria de veículos no país é de origem americana (assim como os alimentos) e por isso não são adaptados à mão inglesa.

Heranças de Nassau

Ainda em Nassau, é interessante ver como as maravilhas naturais das Bahamas são complementadas por uma rica história e traços culturais fortes.

O centro da capital merece uma visita a pé, seja para comprar suvenires e artesanato local, seja para provar a grande especialidade culinária das Bahamas: a conch salad.

O preparo é semelhante ao do ceviche, mas usa-se a carne de um molusco que vive em grandes conchas nas águas da região. O prato pode ser encontrado em barraquinhas à beira-mar e mesmo em restaurantes mais refinados.

Vale também dar uma passada pela Queen’s Staircase, escadaria localizada no complexo histórico de Fort Fincastle. A vista do forte, construído no século 18 contra as investidas piratas, dá uma boa ideia de como Nassau devia ser diferente nos tempos das invasões navais.

Escadaria Queen’s Staircase. em Nassau, nas Bahamas. (Foto: shutterstock)

Onde ficar nas Bahamas

Coroados por praias de tons de azul, os hotéis e resorts das Bahamas unem o que a ilha tem de melhor: beleza e sossego.

Famoso destino de lua de mel, afinal, o clima de romance está por todos os cantos, as Bahamas também tem forte apelo para viagens em família.

A seguir, confira três sugestões de hospedagem para diferentes perfis de viajantes.

Exuma Island, nas Bahamas. (Foto: shutterstock)

Atlantis

O icônico Atlantis é o segundo maior empregador do país, perdendo apenas para o governo das Bahamas. Os mais de 7 mil funcionários do complexo garantem o excelente funcionamento de uma infinidade de atividades e experiências gastronômicas.

O resort virou até o queridinho de celebridades como Leonel Messi.

Mas não é só isso. O complexo que inclui cinco hotéis dá um show de sustentabilidade e responsabilidade social. Isso porque conta com programas de apoio a espécies locais da região e uma cultura de redução de resíduos.

Paradise Lagoon e The Royal Cove Reef Tower, no Atlantis Hotel, em Paradise Island, nas Bahamas. (Foto: shutterstock)

Também consegue manter o clima familiar e aconchegante, mesmo com uma estrutura imponente, toda inspirada na lendária cidade submersa de Atlântida. O destaque, com certeza, é o parque aquático Aquaventure.

Além dos 600 quartos, 11 piscinas e acesso a três diferentes praias, o resort preserva mais de 250 espécies e 50 mil animais no maior aquário ao ar livre do mundo.

Suite Master do Atlantis. (Foto: Ana Cândida Pena)

A gastronomia é um dos pontos altos do Atlantis, mas é quase impossível experimentar todas as opções do hotel em apenas uma viagem.

Para o café da manhã, o francês Café Martinique oferece uma agradável varanda ao ar livre. Para jantar, o famoso Nobu é uma das atrações gastronômicas mais sofisticadas, localizado entre o cassino e uma boate que bomba até o sol nascer.

Outro destaque é o Fish, do chef espanhol José Andrés, que mistura temperos e técnicas caribenhas em composições elaboradas da cozinha ibérica.

Entre os destaques, estão os preparos de peixe-leão, espécie venenosa que se tornou endêmica na região, já que não possui predadores naturais. Tudo harmonizado com vinhos imperdíveis.

BahaMar

O jovem complexo oferece 45 opções de restaurantes e bares, 40 piscinas e mais de 2 mil suítes e villas. Elas ficam espalhadas entre o Grand Hyatt Baha Mar, o SLS Baha Mar e o Rosewood Baha Mar.

Complexo BahaMar Hotel. (Foto: BahaMar)

O luxuoso complexo investiu pesado na infraestrutura de lazer e diversão. Para se ter uma ideia, o complexo é o endereço do maior cassino do Caribe.

E, ainda, acaba de ser inaugurado o parque aquático Baha Bay, que completa o roteiro de férias com toboáguas de alta velocidade, piscina de ondas e outra exclusiva para treinar surfe.

Para curtir o dia na praia, coloridos food trucks servem drinques e refeições rápidas. Enquanto o restaurante Marcus Fish + Chop House oferece preparos mais sofisticados, inspirados nas viagens do chef Marcus Samuelsson, também à beira-mar.

Para uma comemoração especial, o Café Boulud, do chef francês Daniel Boulud, é a opção ideal, com clima aconchegante e menu luxuoso à base de especialidades do mar e da terra.

O risoto de frutos do mar com espinafre tem grandes chances de ser eleito o melhor prato da sua vida!

Graycliff Hotel

Para uma hospedagem colonial e um ambiente mais acolhedor, a pousada histórica de apenas 16 quartos é a opção ideal, próxima às atrações do centro de Nassau.

Suite Graycliff Hotel, onde se hospedou Wilson Churchill. (Foto: Ana Cândida Pena)

A propriedade do século 18 abriga a maior adega do Caribe, com 275 mil garrafas de mais de 20 países. O empreendimento familiar inclui ainda uma fábrica de chocolates e outra de charutos artesanais.

Por US$ 160, é possível fazer uma aula para aprender com um artesão como enrolar um charuto e harmonizá-lo com rum local.

Para quem deseja apenas jantar na propriedade, o menu-degustação oferece uma série de pratos sofisticados e harmonizados. Destaque para a sequência de vinhos internacionais por US$ 135.

Prepare a sua viagem para as Bahamas

Tudo o que você precisa saber antes de viajar para as ilhas das Bahamas:

  • Moeda: Dólar bahamense, que equivale ao dólar americano.
  • Fuso horário: -1h em relação a Brasília
  • Documentos: Visto não é necessário. É preciso apresentar a carteira internacional de vacinação completa contra febre amarela e covid-19. Caso o voo tenha conexão nos EUA, o visto americano será obrigatório.
  • Como chegar: American, United e Delta saem do Brasil e conectam em Miami antes de seguir para Nassau, que fica a apenas 40 minutos de voo. A rota também pode ser feita via Panamá, pela Copa Airlines. As Bahamas também são um ponto de parada popular para cruzeiros.
  • Quando ir: O clima é quente o ano todo nas Bahamas, com picos de 32°C no verão (junho a setembro). Os meses de maio e junho são os mais chuvosos, mas tempestades rápidas são comuns o ano inteiro. A temporada de furacões vai de junho a novembro.

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