Aruba investe muito na pegada romântica, firmando-se, assim, como destino de lua de mel ou mesmo de casamentos. Por isso, os hotéis contam até com profissionais especializados em organizar festas. Além disso, o cenário natural ainda favorece jantares românticos à beira-mar, especialmente ao pôr do sol. É o caso do Passions on the Beach, restaurante do hotel Amsterdam Manor, que, à luz de tochas, serve principalmente peixes e frutos do mar frescos em mesas espalhadas pela areia.
A gastronomia requintada dá o tom aos pratos do Sunset Grille, do Hilton, onde brilham as preparações na grelha. Até chef tarimbado, que já cozinhou para o papa João Paulo II, abriu casa em Aruba: Vittorio Muscariello é o responsável pela Hostaria Da’Vittorio, onde trabalha com ingredientes vindos diretamente da Itália em um forno a lenha feito com pedras do vulcão Vesúvio, perto de Nápoles. A fachada tipicamente arubiana, aliás, esconde um pequeno pedaço da Bota, com receitas elaboradas à semelhança das originais.
Assim, não é difícil notar que comer e beber tem se tornado uma experiência cada vez mais valorizada em Aruba, considerando a quantidade de turistas americanos e europeus que chegam em busca de qualidade. Foi pensando nisso que Monrick Croes abriu, em 2012, o The Wine Room, um espaço pequeno e intimista dedicado a degustação e harmonização de vinhos. O menu de tapas é enxuto, mas certeiro. Tem escargot com molho de manteiga e alho, rib-eye com molho de blue cheese e azeitonas marinadas, por exemplo. Atencioso, ele mesmo ensina a experimentar diferentes rótulos do mundo inteiro, combinados com pratos também de sua autoria.
Diversidade e especialidades
A despeito da profusão de restaurantes de comida italiana, belga, mexicana e asiática, Aruba certamente também tem seus pratos típicos, resultantes da intensa fusão de culturas. A grande especialidade local é o keshi yena – carne de frango ou vaca temperada e envolta por uma farta camada de queijo holandês. Já o peixe crioulo (pisca hasa crioyo) é preparado com molho de tomate, cebola, pimentão e alho, podendo ser servido com o pão típico pan bati ou a polenta funchi, por exemplo. Além disso, ensopados (stoba) de carne, cabrito e mariscos também são bastante tradicionais.
De entrada ou mesmo no café da manhã, é comum pedir pastechio (frito e recheado como o nosso pastel), kroket ou frekkedel (bolinho de peixe). Algumas dessas receitas podem ser provadas no The Old Cunucu House, com 25 anos de tradição, ou então no Palm Beach Refreshments. Para refrescar o calor, que gira em torno de 30 ºC o ano todo, o drinque típico é o Aruba Ariba. A bebida é feita à base de coecoei (licor local de agave e rum), vodca, rum, creme de banana e sucos de laranja, abacaxi e cranberry, finalizado com Grand Marnier. Certamente, há sempre um bom motivo para brindar nesta ilha feliz.
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Aruba além das praias
A ilha tem metade do tamanho de Florianópolis, com apenas seis distritos – a capital, Oranjestad, abriga 30 mil dos 110 mil habitantes. Dessa forma, vai bem dedicar um tempinho a rodar pelo seu charmoso centro, onde a herança holandesa se materializa nas construções coloridas. Aliás, é também passeio certo para quem vem de cruzeiro, já que há bondes gratuitos entre o porto e o centro. A avenida principal, Lloyd G. Smith Boulevard, é cheia de vitrines grifadas, além de ótimas lojas para pechinchar perfumes, joias, roupas, eletrônicos, bebidas, queijos holandeses e charutos cubanos, com impostos bem baixos. Há, ainda, shopping centers, como o luxuoso Renaissance Mall, o Renaissance Market Place e o Royal Plaza.
Turismo natural e histórico
É, sim, tentadora a ideia de ficar só no seu hotel. Contudo, vale a pena conhecer o interior desértico da ilha. Para isso, pode-se alugar um carro ou então recorrer às agências de turismo, que oferecem passeios em ônibus, jipe, quadriciclo, bike ou cavalos. O roteiro, invariavelmente, inclui a pitoresca Capela Alto Vista, que está lá desde 1750, construída pelos espanhóis; as ruínas das minas de Bushiribana, um forte da época da exploração do ouro (século 19); e, por fim, o Farol Califórnia, cartão-postal de 1914. Além disso, os tours são um bom jeito de conhecer as famosas pontes naturais da costa norte de Aruba. Ao longo do tempo, a força da água e do vento onipresente vai esculpindo as rochas em formato de arcos. A maior das pontes, símbolo de Aruba, desabou em 2005, mas há outra menor, Baby Bridge, cenário disputado para fotos entre os turistas.
Outro lugar curioso para visitar são as formações rochosas de Ayo e Casibari, importantes para a cultura dos índios nativos arawak. Enormes blocos de pedra parecem se equilibrar uns sobre os outros, formando fendas e grutas em cujas paredes é possível ver pinturas rupestres de mais de mil anos. Do alto das rochas, avista-se praticamente toda a ilha em dias de céu aberto. Panorama melhor ainda tem a montanha Hooiberg, com 165 metros de altura (o segundo pico mais alto de Aruba, visível de praticamente qualquer lugar). Uma escadaria de 587 degraus leva ao topo, de onde se enxerga até a costa da Venezuela. O Parque Nacional Arikok também é bastante procurado para trekkings e safáris. Trata-se de uma reserva que cobre cerca de 20% do território, com 33 quilômetros de trilhas. Aqui, os pontos altos são a piscina natural de Conchi e a caverna de Quadirikiri.
Aruba selvagem
Foi no lado “selvagem” de Aruba que Jonathan, meu anfitrião, revelou-me a reclusa e cada vez menos secreta piscina natural de Boca Mahos, perto das ruínas de Bushibirana. Paredões rochosos represam o mar bravo, formando uma pequena e plácida lagoa, onde nadar com pequenos peixes a mordiscar os pés se provou um dos destaques da minha estadia na ilha. E foi por ali, em uma cabana de madeira à beira-mar, que conheci Frank Kelly, um arubiano que largou a psicologia e a carreira em um banco para se tornar “agricultor e coletor”.
Contrariando a ideia de que em terras desérticas nada cresce, Kelly se aventura diariamente nas águas revoltas da costa norte, usando apenas um snorkel e um facão. Tudo isso em busca de algas, ouriços e outros comestíveis marinhos. Sua mercadoria é composta, além disso, por flores nativas, cogumelos e cactos, com os quais ele faz fala fels e sorvetes. Em seguida, vende tudo para os restaurantes locais, que tratam de preparar iguarias “farm to table”. Se ele não tem medo desse estilo de vida um tanto quanto arriscado? “O que é segurança? Aqui vivo minha vida ao máximo. Posso ser pobre, mas estou vivo”, sorri. Afinal, em Aruba, depois de um dia difícil, é só olhar o mar que tudo passa…
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