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Curaçao: um Caribe cheio de história

Curaçao é um país que faz parte do chamado “ABC caribenho”, ou seja, as iniciais de três ilhas colonizadas pelos Países Baixos: Aruba, Bonaire e Curaçao. Não há voo direto a partir do Brasil, mas é facilmente acessível com conexão em Bogotá, na Colômbia, ou na Cidade do Panamá.

Tem 440 km² – o mesmo tamanho da porção insular de Florianópolis – e uma população de aproximadamente 160 mil pessoas, ou seja, quatro vezes menos que na capital catarinense. Aliás, a comparação não é à toa. Assim como nosso balneário, Curaçao é um recanto repleto de praias isoladas, distantes das áreas urbanas e com um centrinho cheio de charme, onde as pontes viraram cartão-postal.

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Entretanto, a grande diferença é a arquitetura, com seu legado holandês preservadíssimo. Afinal, você provavelmente já deve ter visto alguma vez aquela imagem clássica das casinhas coloridas enfileiradas, todas estreitas e de telhados altos e agudos. Tudo isso no melhor estilo dos cartões-postais de Amsterdã. No entanto, de frente para o mar.

Esse incansável clichê tem o nome de Punda, bairro que é o coração de Willemstad, a capital de Curaçao. A ilha de colonização holandesa tem praias deliciosas, como é de se esperar. Mas ela vai bem além disso, esbanjando cultura e gastronomia.

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Punda (foto: divulgação)
Punda (foto: divulgação)

O bairro central de Willemstad

Punda cresceu em torno do Forte Amsterdã, construído em 1648. Desde então, os holandeses transformaram Curaçao num entreposto comercial. Assim, o porto Schottegat viu décadas e mais décadas de frenesi. Armazéns, lojas, prédios públicos, igrejas…

Tudo surgiu nesse bairro central e – para alegria dos turistas de hoje – a maioria dessas benesses foi preservada. Por isso, praticamente tudo que se vê nesse lugar é tombado pela Unesco como Patrimônio da Humanidade.

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Uma ilha cheia de cor

Ruazinhas e becos cheios de cor concentram boas lojas, cafés e restaurantes. Dá para achar de tudo: da última moda europeia aos perfumes franceses, de porcelanas inglesas a eletrônicos japoneses (e chineses, claro), sem contar o artesanato da Indonésia e a joias holandesas… Tudo isso, claro, com um atendimento cheio de simpatia, de um povo que fala quatro línguas no dia a dia (holandês, inglês, espanhol e papiamento).

Portanto, nada mais agradável que passear, de dia ou de noite, pelo gracioso labirinto e, por fim, descontrair num dos bares que ficam de frente para o canal que cruza Willemstad, com a vista privilegiada da pitoresca Ponte Queen Emma (que é apenas para pedestres e se abre quando navios precisam passar) ou da grandiosa Ponte Queen Juliana (com seu enorme vão de 60 metros de altura).

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Ponte Queen Emma (foto: shutterstock)
Ponte Queen Emma (foto: shutterstock)

 

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História e museus

Além disso, dá para encontrar muita história por ali. Em Punda, por exemplo, fica o Forte Rif, erguido em 1828 e hoje transformado em shopping center a céu aberto, com uma unidade da rede de hotéis Renaissance ocupando suas dependências.

Sem falar na sinagoga Mikvé Israel-Emanuel – considerada a mais antiga das Américas continuamente em funcionamento. Isso porque nunca deixou de exercer sua função desde a inauguração, em 1732. Ela acolhe a mais longeva congregação judaica ativa no continente, datada de 1651. Vale a pena conhecer seu museu de arquitetura muito peculiar e acervo instigante.

Rif Fort (foto: divulgação)
Rif Fort (foto: divulgação)

Falando em museus, há dois que merecem sua visita. O Maritime Museum conta a história das Grandes Navegações dos séculos 15 e 16 e toda a saga marítima de Curaçao desde então. Há dezenas de maquetes de navios de todos os tipos e eras – o que fascina, sobretudo, as crianças. Sem contar o passeio de barco pela região portuária, incluído no ingresso (convém consultar antes, pois tem horário e lotação restritos).

 

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Igualmente imperdível é o Museu Kura Hulanda, situado no bairro de Otrobanda – nome que, no idioma papiamento, refere-se exatamente às “outras bandas”, ou seja, o lado oposto do canal. Declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, o Kura Hulanda é um dos mais completos museus do mundo sobre a escravidão africana e a cultura dos povos que vieram da África para a América entre os séculos 16 e 19. Ele ocupa uma construção histórica ao lado do antigo porto de Willemstad e tem visita guiada e diversos eventos culturais.

Museum Maritime (foto: divulgação)
Museum Maritime (foto: divulgação)

Vale lembrar que Curaçao foi, durante séculos, um centro de comercialização de escravos. No museu, descobre-se um dos motivos de a língua local ter tantas palavras e expressões iguaizinhas ao português. Além dos escravos trazidos de Cabo Verde e Guiné Bissau, Curaçao recebeu também milhares de judeus oriundos do nosso Nordeste no século 17, assim como negros brasileiros que serviam como “treinadores” dos recém-capturados na África, ensinando-lhes trabalhos domésticos, rurais, língua portuguesa e até mesmo noções de etiqueta.

África Museu (foto: divulgação)
África Museu (foto: divulgação)

Mais do que registros soturnos sobre escravidão, o Museu Kura Hulanda é, acima de tudo, um local de celebração à cultura africana e ao combate ao racismo, com alas inteiras dedicadas a folclore, artes, literatura e afins. Aliás, até mesmo um caprichado painel sobre a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos existe por ali.

DICAS DE OURO!

Vacina
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Quando ir
Curaçao está fora da rota dos furacões, o que permite visitar a ilha sem perigo o ano todo. No entanto, fica mais caro entre o Natal e a Páscoa. Temperaturas quentes são praticamente constantes ao longo do ano e as chuvas são esparsas.

Como chegar
Não há voo direto a partir do Brasil para o aeroporto Hato (CUR). Com conexão em Bogotá, voa a Avianca e, via Cidade do Panamá, a Copa, com duração mínima de 11 horas.

 

Dicas de hotéis em Curaçao

Em minha viagem por Curaçao, fiquei hospedado no Curaçao Suites Hotel, que é bastante simples, mas renovado. Localizado a apenas cinco minutos a pé da Ponte Rainha Emma, o hotel permite aos hóspedes usarem a área de lazer e a academia do hotel vizinho. Langerstraat 13, Otrobanda, Willemstad.

Outra dica legal é o Dreams Curaçao Resort Spa & Casino, que substituiu o tradicional hotel Hilton Curaçao, um dos mais antigos resorts (de verdade) do Caribe, com mais de 50 anos de existência, próximo a praias como a badalada Pirate Bay, por exemplo. O resort é ideal para crianças, com direito a clube e parquinho para os pequenos. John F Kennedy Boulevard, 2.133, Willemstad.

Já para quem curte um hotel pé na areia, o gigante Lions Dive & Beach Resort é ideal. Próximo ao Aquário de Curaçao, ele tem escola e operadora de mergulho, além de diversas alas, algumas mais modernas que as outras. Bapor Kibra, Willemstad

 

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