O maior castelo-hotel da França fica próximo a Paris e serve como uma escapada romântica, em uma experiência de bem-estar. Conheça o Chateau de Montvillargenne, em Chantilly.
Um dos bate-voltas mais populares para quem está em Paris é ir até a cidade de Chantilly para visitar o belíssimo castelo de mesmo nome, o Château de Montvillargenne. Afinal, são apenas 35 quilômetros de distância para chegar a essa famosa cidade, que abriga um dos mais belos castelos franceses.
Porém, poucos são os visitantes que esticam um ou mais dias para explorar além de sua fortaleza icônica. Mas foi o que eu fiz e conto o porquê.
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Château de Montvillargenne
Durante duas noites me hospedei no maior castelo convertido em hotel da França. É o
Château de Montvillargenne, que se esparra por uma área de mais de 60 mil m2, abraçada pela floresta histórica de Chantilly.
Saindo de Paris, em 40 minutos estava em frente aos portões do castelo. Como a localização é afastada do centrinho da cidade, o carro alugado foi essencial para chegar até ali.
Ao entrar na propriedade, a fortaleza surge ao fundo. Construída em estilo arquitetônico normando pela família Rothschild no século passado, ela foi convertida em hotel em 1985.
Hoje, o château é muito procurado para casamentos, comemorações de bodas, batismos – faz sentido, afinal, a proximidade com Paris e os cenários bucólicos são um convite à celebração, sem falar que rende uma ótima escapada romântica.
História
Apesar de ter pouco mais de 100 anos, um novato para os padrões franceses de construção, o Montvillargenne tem história para contar. Em 1900, a Baronesa Jeanne Léonino de Rothschild iniciou a obra e empreendeu uma fusão de estilos.
Apesar de o normando ser predominante, há outros itens combinados que não passam desapercebidos dos olhares mais atentos: janelas britânicas, telhados nos moldes alemães da região de Baden-Württemberg e varandas inspiradas nas construções da região de Bearne, aos pés dos Pirineus franceses, caracterizam a propriedade.
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Poucos anos após a morte de Jeanne, em 1929, o castelo tornou-se um quartel-general das tropas alemãs durante a Segunda Guerra Mundial e a ala esquerda foi destruída pelos bombardeios dos Aliados.
Reconstruída tempos depois por freiras, o espaço virou um convento. Permaneceu assim até fechar em 1969 e dar espaço para um centro artístico e posteriormente converter-se em hotel.
Qual a melhor época para visitar
O Montvillargenne é especialmente encantador na primavera e no verão, melhores épocas para se hospedar ali. Não indico o inverno, porque seu brilho está na beleza verde que o envolve, nas andanças pelo bosque, nos passeios de bicicleta… Sem contar que o próprio Castelo de Chantilly também costuma fechar na temporada mais gelada.
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Acomodações
Quatro estrelas, o hotel não é luxuoso nem tem decoração rebuscada – pelo contrário, imprime ambientes sóbrios com pouco detalhes. Com poucos móveis, o lobby se abre para a recepção e a escadaria que leva ao primeiro andar, local de parte das 140 acomodações.
Parte das suítes passaram por remodelação e se dividem em opções temáticas, como a Suíte Prestigie, inspirada no Egito Antigo, com direito a estátua de esfinge e roupas de cama pretas e vermelho.
Ainda há suítes com temática marroquina ou com estampas florais, além das opções com decoração clean e área de trabalho da ala Factory, dedicada aos hóspedes que estão ali para reuniões ou convenções.
O setor das suítes repaginadas fica próximo à piscina e do espaço de wellness, um dos destaques do castelo. A piscina fica em uma área coberta, envolta por grama sintética e espreguiçadeiras, muito agradável até nos dias mais frios.
Próximo dali, academia, estúdio de ioga, salas para massagens e terapias diversas reforçam o carácter do lugar em priorizar o bem-estar.
Por fim, a noite pode começar no animado bar de drinques James Edouard, que serve como um esquenta para o jantar no restaurante Vilargène, de culinária francesa autêntica, servida em um salão refinado com vista para o belo jardim do castelo.
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