Em tempos de pandemia, contratar um seguro viagem antes de fazer as malas pode evitar uma grande dor de cabeça, já que as despesas com tratamento da covid-19 podem ser bastante altas, principalmente se o destino escolhido for internacional.
Por conta do novo coronavírus, muitos países passaram a exigir um seguro viagem que cubra despesas relacionadas a covid-19. Outros em que a contratação já era obrigatória, como Portugal, França, Espanha e Alemanha, participantes do Tratado de Schengen, passaram a exigir uma cobertura extra em caso de contaminação.
No entanto, antes de contratar o seguro viagem, que deve ser feito antes do embarque, é bom ficar atento as regras e aos tipos de cobertura que o plano escolhido oferece.
Além das despesas médicas e hospitalares já inclusas na assistência, alguns países exigem coberta extra para covid-19 de no mínimo US$ 30 mil ou € 30 mil. Por isto é importante que o seguro viagem contratado englobe as despesas com diárias de hotel e a remarcação de passagens em uma eventual teste positivo.
Como contratar um seguro viagem?
O primeiro passo é o viajante pesquisar se há exigência de seguro viagem no destino. Se houver, ele já terá um bom norte a ser seguido, pois no mercado há vários produtos já formatados para tal exigência.
Outro ponto importante para o viajante é listar suas condições, necessidades e atividades na viagem. Se é gestante ou vai praticar esporte (como esquiar), por exemplo. Tais condições estão inclusas em alguns produtos do mercado, já em outros é necessário incluir. Por fim, o ideal é o viajante contar com a ajuda de um profissional capacitado para escolher o plano ideal, como um agente de viagens ou corretor de seguros.
É fundamental, também, avaliar os itens de cobertura do plano a ser contratado. O viajante deve ficar atento ao valor do capital assegurado (valor da apólice), pois dependendo dos riscos envolvidos em uma viagem, é interessante e mais seguro optar por uma cobertura maior.
O valor gasto numa eventual emergência de saúde pode ultrapassar o valor investido na viagem. É importante saber se o atendimento será feito por uma central operativa ou pelo processo de reembolso.
Quanto custa o seguro viagem?
O seguro viagem custa bem menos do que você imagina. O que define o valor é a duração da viagem. Ao preencher os dados de sua viagem, insira a data de embarque (a de saída do Brasil) e não a data de chegada ao país de destino. O mesmo deve ser feito com a data de retorno.
Pois, se algo acontecer neste intervalo (saída do Brasil e chegada ao destino ou no sentindo inverso, você não estará coberto.
Uma rápida pesquisa pode te levar a contratar um seguro mais barato e com uma cobertura mais ampla do que a maioria. Ou ao contrário, na maioria das vezes. Então, não tenha preguiça de pesquisar.
Em m[édia, o seguro custa por volta de 1% a 3% do total da viagem.
Opte por empresas de reputação no mercado, como a Assist Card, GTA, Vital Card ou Affinity Seguro. Leia atentamente as coberturas que cada plano oferece. O ideal é contratar um plano com cobertura igual ou superior a US$ 150 mil ou € 150 mil e que ofereça cobertura extra para covid-19.
O que mais é importante saber
O seguro viagem é regulado pela SUSEP, autarquia responsável pela regulação e fiscalização do mercado de seguros do Brasil, e hoje o produto deve possuir coberturas básicas obrigatórias, como Despesas Médicas (principal cobertura do produto), Regresso Funerário, Regresso Médico e Traslado Médico.
Além delas, a maioria dos planos hoje contemplam também cobertura para despesas por atraso de voo, por atraso de bagagem (que reembolsa despesas com roupas e artigos de higiene no caso de extravio de mala), a indenização no caso de extravio definitivo da bagagem, e também uma cobertura que começa a valer a partir da contratação do seguro, que é a de cancelamento de viagem.