A Itália se une a outros destinos europeus, como Espanha, Croácia, Grécia e Portugal, a oferecer o visto para nômades digitais.
A Itália criou um visto especial para trabalhadores remotos. Agora, cidadãos de qualquer nacionalidade e sem passaporte da União Europeia podem residir e exercer atividades profissionais legalmente no país com o visto de nômade digital.
Visto de nômade digital
A Itália não é o primeiro país da Europa a lançar o visto de nômade digital. Espanha, Portugal, Grécia e Croácia já oferecem essa modalidade para trabalhadores remotos.
Podem solicitar o visto italiano de nômade digital aquele trabalhador que tem um salário anual de cerca de € 28 mil (equivalente a R$ 156 mil na cotação atual). A renda deve ser comprovada.
A lei não estipula que o dinheiro precisa vir do trabalho remoto – o que é bom!
Além disso, o solicitante deve ter experiência na área de atuação. Podem apresentar o diploma de graduação de no mínimo 3 anos, licença profissional ou algum documento que comprove a experiência.
Outras exigências para solicitar o visto italiano de nômade digital:
- Comprovar estadia na Itália e cobertura de saúde no país (privada ou do Serviço Nacional de Saúde italiano, que custa € 2.000 euros por ano, cerca de R$ 11 mil)
- Não ter histórico criminal nos últimos cinco anos
- Deve obter um número de IVA e quitar os impostos locais
Como tirar
Para tirar o visto, o trabalhador autônomo deve procurar o consulado italiano antes de viajar para o país. Ao chegar lá, terá oito dias para solicitar a permissão de residência.
O visto italiano de nômade digital tem validade de um ano, mas pode ser renovado mais uma vez. Além disso, membros da família também têm direito ao benefício.
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