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Coreia do Sul restringe acesso de turistas a bairros famosos

Coreia do Sul é mais um dos destinos que adotam medidas contra o overtourism, seguindo exemplos de cidades europeias como Barcelona, na Espanha, e Veneza, na Itália.

Bukchon recebe milhares de turistas todos os dias. (Foto: shutterstock)

Autoridades da Coreia do Sul implementarão restrições no distrito histórico de Bukchon, em Seul, para conter o turismo excessivo.

Famoso por suas casas tradicionais coreanas, o local tem sido um ímã para milhares de turistas que visitam o bairro diariamente, gerando desconforto para os moradores locais devido ao barulho e acúmulo de lixo.

Bukchon abriga cerca de 6.000 moradores, além de pousadas, lojas de artesanato e cafés frequentados por visitantes em busca de fotos memoráveis.

Medidas para conter o turismo excessivo

Localizado no distrito de Jongno, Bukchon é vizinho de marcos culturais como o santuário ancestral real de Jongmyo e os palácios Gyeongbokgung e Changdeokgung.

A partir de outubro, o acesso de turistas será limitado, com toques de recolher entre 17h e 10h para não residentes e restrições a ônibus fretados. ⁠

Bukchon abriga cerca de 6.000 moradores. (Foto: shutterstock)

A área será dividida em três zonas codificadas por cores para controlar as multidões em áreas mais movimentadas, e multas serão aplicadas a infratores. ⁠

Os moradores e comerciantes locais têm dúvidas sobre a eficácia das medidas recentes para resolver os problemas diários. Mesmo assim, o governo sul-coreano está empenhado em equilibrar o desenvolvimento turístico com a qualidade de vida local.

Overtourism

Seul é mais um dos locais que adotam medidas contra o overtourism, seguindo exemplos de cidades europeias como Barcelona, na Espanha, e Veneza, na Itália, que implementaram taxas para controlar o grande número de visitantes nos principais pontos turísticos.

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No Japão, o governo de Osaka planeja implementar uma taxa a partir de 2025 para enfrentar a aglomeração na região. Em Kyoto, a prefeitura decidiu restringir o acesso de turistas em algumas ruas do distrito de Gion, conhecido como o “bairro das gueixas”, para combater a superlotação e lidar com problemas como o descarte de lixo, fumo em locais proibidos e desrespeito às trabalhadoras locais.

Mulheres em quimonos tradicionais japoneses caminhando em Kyoto, Japão. (Foto: shutterstock)

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