O sítio arqueológico fica no estado de Yucatán, a 200 quilômetros de Cancún. Passeio de um dia inclui visita às ruínas e também parada para nadar no cenote Ik-Kil. Veja como visitar Chichén-Itzá
Mesmo que você só queira saber de praia e sol na sua viagem por Cancún e pela Riveira Maia, um lugar não pode ficar de fora da sua programação: Chichén-Itzá.
Para incluir o sítio arqueológico na sua programação, reserve um dia inteiro. Isso porque, as ruínas ficam a 200 km de distância de Cancún. Por isso, pode calcular pelo menos cinco horas de viagem total, ida e volta.
Mas vale a pena, afinal, é uma oportunidade única ficar de frente com uma das Sete Maravilhas Modernas. Sem contar que é um dos maiores tesouros deixados pelo povo Maia.
De carro até Chichén-Itzá
A estrada até as pirâmides é bem sinalizada e conservada. Alugar um carro em Cancún é simples e a CNH brasileira é aceita.
Outro ponto positivo é que alugar um veículo em Cancún não é caro, ainda mais quando a reserva é feita com antecedência.
Outra opção é contratar uma agência especializada, como a AT Travel. Ao custo de R$ 690 por pessoa, o passeio inclui o transporte até as ruínas (busca o passageiro no hotel). Incluso também guia e paradas no cenote Ik-kil e almoço na comunidade maia Kaua.
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Como visitar Chichén-Itzá: ingressos
As ruínas ficam no estado de Yucatán. Prepare-se para sentir calor, uma vez que a região é mais quente e abafada do que Quintana Roo, onde localiza-se Cancún.
Para entrar em Chichén-Itzá não é permitido levar nenhum alimento. Viajantes que quiserem entrar com câmeras profissionais, Go Pro ou tripé precisam pagar $50 pesos a mais, além do ingresso de $ 533 pesos (R$ 146) da entrada.
Tão importante quanto levar chapéu, água e protetor solar, é contar com um serviço de guia. São eles que introduzem o viajante à essência do que é o sítio, focando o tour nos pontos mais bacanas.
Vale lembrar que a área total é enorme, com quase 25 km², e saber o que visitar é essencial.
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Templo de Kukulkán
A largada para o passeio é a partir do El Castillo ou o Templo de Kukulkán (Templo da Serpente Emplumada). Construída por volta de 800 d.C., faz homenagem ao deus da chuva e da água, Chaac.
Suas quatro faces representam as estações do ano: o templo também traz referências aos dois equinócios que ocorrem todos os anos, em 21 de março e 22 de setembro.
Nessas datas o sol incide diretamente sobre a linha do Equador e faz com que os dias e as noites tenham a mesma duração.
Esse fenômeno é sagrado em Chichén Itzá, que já chegou a a receber 60 mil visitantes em um único dia. Isso porque, à medida que as horas passam, a sombra de uma serpente se forma e parece descer em direção à base da escadaria.
Ali, ela se “encaixa” com uma escultura que representa a cabeça de uma cobra, de forma que a figura do animal se completa. É a chamada descida da Kukulkán (serpente). É um espetáculo!
Tão impressionante quanto a imagem criada pela sombra é perceber a qualidade da acústica que reverbera pelas paredes da pirâmide. Os guias batem palmas e gritam para mostrar a eficiência do som.
O som perfeito teve a aprovação também do tenor Luciano Pavarotti. O artista fez um concerto histórico em Chichén-Itzá, em 1997.
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Como visitar Chichén-Itzá: Campo de futebol
Depois de dar o check na pirâmide, a próxima parada é no campo de juego de pelota, espécie de futebol do período maia.
Ali, dois times duelavam em torno de uma bola de quatro quilos. Ele precisam arremessá-la em gols formados por pequenos aros suspensos.
A dificuldade era ainda maior porque os jogadores só podiam usar os joelhos e os quadris para encostar na bola.
E ainda tinha toques ritualísticos: em algumas ocasiões, o capitão do time campeão era sacrificado para que o sangue vencedor fosse oferecido às divindades.
Os maias também veneravam animais como a águia e o jaguar, motivo de ter diversas referências a eles pelo sítio arqueológico. Como a que fica junto à Plataforma das Caveiras, um muro com diversas gravuras de crânios.
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Como visitar Chichén-Itzá: Cenote Ik-KIl
Em geral, o passeio a Chichén-Itzá acontece no período da manhã, por conta do calor, e depois, combinado com o cenote Ik-Kil. Ele fica a 3 km do sítio arqueológico, cerca 15 minutos de carro.
A ideia de ir ao cenote depois é boa. A água agradável a 24° C, em média, ajuda a refrescar o calor.
Próximo à hora do almoço, o cenote fica muvucado e tirar fotos iguais às que vemos no Instagram, com alguém boiando feito diva em meio à paz de um cenote, é pura ilusão.
Se a ideia é ir pelas fotos, os melhores horários são antes das 10 horas e no meio para o final da tarde, períodos em que o movimento é mais baixo.
Cheio ou não (melhor quando não), o lugar é bem bonito com um enorme poço de 60 metros de diâmetro, cercado por cipós. A profundidade é de quase 50 metros. Coletes salva-vidas são obrigatórios e cedidos na entrada.
A água parece escura por conta do ambiente de sombra, mas quando o sol está forte e a luz entra pela cratera, a água é clara.
O acesso ao poço é por uma escada estreita de pedra. É preciso descer devagar para não escorregador nos degraus molhados.
Outras paradas em Yucatán
A parada seguinte é na comunidade maia de Kaua. Ali, os visitantes observam a preparação da tortilla artesanal, feita apenas de água e milho.
Um restaurante típico serve comida simples e local.
Além disso, é um bom lugar comprar artesanato típico e original. Especialmente as pulseiras de ônix benzida pelos líderes maias que vivem ali. No final das contas, todo mundo quer uma recordação simbólica do passeio!
Quem foram os Maias
Povo pré-colombiano habitou o México, a Guatemala e Belize, entre outros países, durante o período de 250 d.C. a 900 d.C.
Os maias são conhecidos por seu alto grau de conhecimento em astronomia, matemática e arquitetura, pela escrita avançada e por serem guerreiros destemidos.
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