O dia demanda planejamento, caso contrário você pode perder horas preciosas em filas. Assim, a primeira providência, meses antes, é comprar seu ingresso on-line com horário marcado para visitar a sede da Igreja Católica – e menor Estado do mundo. Isso já poupa alguma espera, ainda que passar pela segurança possa demorar um bocado. Com mais tempo em Roma, você pode usar dois dias para fazer o Vaticano, chegando bem cedo em ambos para evitar o mundaréu de gente – no primeiro, visita a basílica, e no segundo, os museus. E lembre-se de usar roupas adequadas: nada de ombros e joelhos de fora.
Como chegar de metrô: Ottaviano (Linha A)
Como chegar de bonde: Risorgimento-San Pietro (Linha 19)
Vaticano
O complexo católico ostenta como principais atrativos a Praça de São Pedro, a Basílica de São Pedro e os Museus do Vaticano. A igreja é grátis, mas não há meio de pular a (baita) fila para entrar, exceto contratando o tour guiado disponível no site do Vaticano. Se estiver por conta, o jeito é acordar bem cedo e começar pela basílica, seguindo depois para os museus – onde, possivelmente, você será forçado a seguir o fluxo e o ritmo da multidão.
Dica de ouro: você conhece o Omnia Vatican Card? É um ingresso que oferece entrada gratuita e rápida para o Coliseu, Museus do Vaticano, Capela Sistina e Basílica de São Pedro. Além disso, ele evita a necessidade de pegar filas, otimizando o tempo da sua viagem. Válido para 3 dias de passeio, o cartão também inclui um passe de excursão com várias paradas, um cartão de viagem pelo centro de Roma e um mapa. Ou seja, tudo para facilitar sua viagem. Os valores podem ser pagos em boleto ou em 10 vezes sem juros! Clique aqui para comprar o seu!
Praça de São Pedro: a porta de entrada do Vaticano é a imensa praça desenhada por Bernini no século 17. Abraçado por 284 colunas, seu centro é marcado por um obelisco egípcio trazido a Roma pelo imperador Calígula. É ali que o povo se junta para receber a benção do papa aos domingos.
Basílica de São Pedro: o maior templo cristão do mundo foi erguido no terreno onde outrora imperava o antigo Circo de Nero, local em que o discípulo Pedro teria sido crucificado de ponta- cabeça. Dentro da basílica, há obras imperdíveis, como a disputada estátua de São Pedro (esfregar seu pé dá sorte, dizem) e a célebre Pietà, de Michelangelo– é ele quem assina também a cúpula com cerca de 130 metros de altura. O acesso ao topo dela, metade em elevador, metade em escada, é pago. Também cobram pela entrada as grutas que guardam os túmulos de vários papas.
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Museus do Vaticano: o complexo é formado por uma série de museus que abrigam a coleção papal desde o século 16. Tem de tudo: artefatos egípcios, pinturas de grandes mestres, estátuas, arqueologia etrusca… Entre os destaques, a Galeria de Mapas exibe um acervo cartográfico impressionante, representando várias regiões da Itália. Depois vêm as Salas de Rafael, antigos aposentos do papa Júlio II com pinturas do famoso artista. Por fim, os caminhos desembocam na Capela Sistina, obra-prima de Michelangelo – ali estão estampados os afrescos O Juízo Final e A Criação de Adão. É proibido fotografar e fazer barulho.
museivaticani.va, € 21. Tour guiado basílica + museus: € 38
DICA DE OURO: Para se orientar, mapas fornecidos na entrada dos museus sugerem dois trajetos, com maior ou menor duração, ambos terminando na Capela Sistina. Placas com o número 100 indicam as principais obras e audioguias também podem ser alugados (lá mesmo ou na própria compra dos ingressos on-line).
Monte Gianicolo
A chamada “oitava colina de Roma” é coroada pela pracinha Giuseppe Garibaldi, ótimo lugar para apreciar o pôr do sol, com vista descortinando a Basílica de São Pedro e o centro da cidade. O monte abriga ainda fonte, igreja, estátuas, farol e jardim botânico.
Onde comer perto do Vaticano?
Se quiser agilizar, você pode almoçar dentro do próprio museu. Mas se quiser circular um pouco, peça a massa à matriciana do Luma Bistro ou a pizza de pedaço na Panificio Mosca e termine com um sorvetinho na Lemongrass.
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À noite: divirta-se em Trastevere
Como chegar de bonde: Belli e outras (Linha 8) – 1 km do Monte Gianicolo
Aos pés do monte Gianicolo, esparrama-se o bairro que muita gente elege como o mais gostoso de Roma. Gostoso pelos bons restaurantes, pelas ruelas charmosas, pelos bares animados e pela cara de Itália. O epicentro é a praça Santa Maria in Trastevere, onde reina a basílica de mesmo nome, alegadamente do século 3º. Aos domingos, um mercado de pulgas toma conta da área de Porta Portese. Para jantar ou bebericar, vá de Ma Che Siete Venuti a Fa’, cervejaria que é point para ver futebol, ou de Roma Sparita, que ficou famoso por sua massa cacio e pepe servida na cestinha de queijo.
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Extras: passeios diferentes para quem tem mais dias