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Veja o que fazer no Parque Estadual do Ibitipoca, em Minas Gerais

No Sul de Minas Gerais, Ibitipoca reserva um parque estadual repleto de trilhas e cachoeiras, um vilarejo rústico e hospedagem charmosa.

A entrada ao Parque Estadual do Ibitipoca custa R$ 25. (Foto: Anna Laura Wolff)

Com afetuoso calor mineiro, construções históricas e natureza em abundância, Ibitipoca, no Sul de Minas Gerais, é uma antiga vila do século 17 que surge como um polo turístico de peso quando o assunto é ecoturismo.

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Parque Estadual do Ibitipoca

Oficialmente parte do município de Lima Duarte, a 450 quilômetros de São Paulo e a 320 de Belo Horizonte, o Parque Estadual do Ibitipoca é um convite à aventura, com trilhas e cachoeiras.

Em paralelo, a Comuna do Ibitipoca surge como referência em hospedagem, misturando boas doses de conexão e apreciação da natureza com uma sofisticação carregada de cultura e experiências.

Prato cheio para aventureiros, o parque estadual oferece diversas trilhas com diferentes níveis de dificuldade, que levam a cachoeiras, grutas e mirantes com vistas incríveis.

A trilha pela mata está entre um dos atrativos do Ibitipoca. (Foto: Anna Laura Wolff)

É lar de lobos-guarás, onças-pardas, tamanduás-bandeira, tucanos-de-bico-verde, entre outros.

Não deixe de visitar a Janela do Céu, uma cachoeira com piscina natural de água cristalina, emoldurada por montanhas, vegetação conservada e uma vista panorâmica espetacular.

Outras quedas d’água, como a Cachoeirinha, a Cachoeira dos Macacos, a Cachoeira dos Gêmeos e a Cachoeira da Gruta, também são bons atrativos.

Para visitar o parque, é necessário pagar uma taxa de entrada e, apesar de haver estrutura básica, é recomendável levar água e lanches para o dia. Há três roteiros de trilha no parque:

Parque Estadual do Ibitipoca. (Foto: shutterstock)

Circuito das águas

Com cinco quilômetros ida e volta, é o menor percurso e também o mais fácil. Espere por subidas e descidas permeadas pelo rio. Abrange atrativos como o Lago dos Espelhos, com faixa de areia e águas rasas, e a Cachoeira dos Macacos, também boa para banho.

Circuito do Pião

Com grau de dificuldade média, o trajeto de dez quilômetros ida e volta exige um pouco de preparo físico devido à inclinação. Tem como destino final o Pico do Pião, com vista de 360 graus da toda a Serra da Mantiqueira.

Circuito Janela do Céu

Com o maior grau de dificuldade, somando 16 quilômetros entre ida e volta, é também o mais concorrido, devido ao cenário que dá nome ao circuito. Outra atração imperdível neste trajeto é a Cachoeirinha, uma das perspectivas mais fantásticas do parque.

Bares e restaurantes em Ibitipoca

Com uma herança cultural riquíssima, a vila de Ibitipoca também tem seu charme histórico, com construções antigas e bem preservadas de arquitetura colonial, ruas de pedras e aquele centrinho aconchegante com cara de cidadela do interior.

A Igreja Matriz surge cercada por simpáticas casinhas coloridas, lojas de artesanato, restaurantes e bares, que, durante a noite, movimentam-se com apresentações ao vivo e cervejas artesanais acompanhadas de pratos típicos mineiros.

O Bar da Firma é um desses cantinhos especiais, com muito agito ao som de rock e blues, petiscos, cerveja gelada e uma curiosa forma de servir cachaças artesanais – em um sistema de roldanas, as garrafas descem do teto até a mesa dos clientes.

No Oliva Bistrô, o climinha é mais intimista, bom para casais, e o cardápio é cuidadosamente assinado pela chef Ana Paula, com delícias brasileiras e vegetarianas.

Um dos destaques é o uso de azeites selecionados no preparo dos pratos, incluindo as sobremesas. Para um cafezinho típico mineiro pós-passeio no parque estadual, a Cafeteria Armazém do Sabor é bem tradicional, com bufê caprichado, pães de queijo fresquinhos e o famoso pão de canela.

Onde dormir em Ibitipoca

A quatro quilômetros do centrinho, a Comuna do Ibitipoca, ou simplesmente Ibiti, é uma daquelas hospedagens que funcionam quase como um destino por si só, perfeita para turistas que buscam uma acomodação completa, com serviços autênticos, gastronomia local e privacidade ímpar.

A ideia surgiu há mais de três décadas, quando o proprietário Renato Machado decidiu dar um passo importante para a preservação do meio ambiente. Em 1984, ele comprou a Fazenda do Engenho e iniciou o projeto do Ibiti, um experimento socioambiental que visa a harmonia entre o ser humano e a natureza.

Fazenda do Engenho

Em uma área colada ao Parque Estadual do Ibitipoca, a fazenda foi transformada em reserva ambiental privada, tornando-se hoje um cinturão verde de proteção ambiental com mais de 6 mil hectares em processo de recuperação da flora e fauna nativas.

Após anos de dedicação, a propriedade finalmente abriu as portas para os turistas em busca de uma experiência completa. O plus está na estadia totalmente customizável com serviços, experiências, passeios e aulas.

O que não falta é coisa para fazer, de avistamentos de animais a massagens de relaxamento, de trilhas e cachoeiras a programação cultural.

Também é possível desfrutar da gastronomia local, com ingredientes orgânicos produzidos na horta do empreendimento. De quebra, a reserva dispõe de uma extensa rede de trilhas privativas, totalizando quase 200 quilômetros de extensão.

Entre elas, destaca-se a Trilha da Pedra do Tatu, que conduz a imponentes esculturas de sucata industrial, criadas pela renomada artista plástica Karen Cusolito.

Esculturas da artista Karen Cusolito. (Foto: Anna Laura Wolffs).

As obras, que representam humildade, oração, reverência, paz, iluminação, alegria e arrebatamento, possuem impressionantes 12 metros de altura e pesam cerca de seis toneladas.

Mais opções de hospedagem em Ibitipoca

O Ibiti oferece diversas opções de hospedagem, desde casinhas aconchegantes em uma vila até suítes em um casarão colonial do século 18.

O Engenho é a casa-sede. Lá a nostalgia das antigas fazendas impera, tanto no Ibiti Engenho Lodge quanto na Casa Carlinhos.

Nesta primeira ala, há oito suítes, com tamanhos a partir de 40 m², lindamente decoradas com artesanatos que valorizam a cultura local, cortinas do chão ao teto, mobiliário rústico, cores vivas e roupa de cama feita com algodão egípcio. O espaço comum conta com pátio interno, sala de jantar, sala de TV, sala com piano e uma lareira.

Já a Casa Carlinhos é parecida, só um pouco menor, com três suítes, sendo a maior delas com 70 m² e vista para o Pico do Gavião e as outras duas com 60 m².

No conceito de hospedagem Village, o destaque é a imersão única e superdiferenciada no Vilarejo do Mogol, uma pequena vila nas montanhas, num modelo de comunidade sustentável onde hoje vivem 120 moradores.

A 18 quilômetros do Engenho, reúne casinhas com gostinho de interior, que não prescindem do padrão Ibiti de conforto. Há quatro acomodações por lá, todas inspiradas em grandes personalidades, de arquitetura bem simples, mas que proporcionam uma experiência de hospitalidade única.

O vilarejo também conta com um restaurante vegetariano, o Yucca, uma igrejinha, um centro de visitantes e um spa.

Por fim, as hospedagens Remote foram alocadas em áreas bem isoladas da fazenda, aonde se chega apenas a pé, de bicicleta ou com um potente veículo 4×4, garantindo uma verdadeira experiência de imersão na natureza e isolamento total.

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Como chegar em Ibitipoca

A pequena vila de Conceição do Ibitipoca fica a 260 km do Rio de Janeiro, 320 km de Belo Horizonte e a 440 km de São Paulo.

Parque Estadual do Ibitipoca. (Foto: shutterstock)

O aeroporto mais próximo é o de Juiz de Fora, a cerca de duas horas e meia de carro. Vale saber que os últimos 27 km até Ibitipoca são feitos em estrada de terra bem estreita.

Quem se hospeda no Ibiti tem acesso ao aeroporto da propriedade, que recebe aviões de pequeno porte, além do heliponto.

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Qual a melhor época para conhecer Ibitipoca?

A melhor época do ano é entre maio e setembro, com tempo mais seco, temperaturas mais brandas e aquele friozinho da montanha à noite. Durante a semana, pelo movimento baixo, nem todos os restaurantes e bares da vila abrem.

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