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Veja como organizar uma viagem para Washington DC saindo de Nova York

Está em Nova York e quer esticar até Washington DC? Veja o que curtir e como organizar sua viagem até lá.

Washington DC
O edifício do Capitólio dos Estados Unidos em Washington DC. (Foto: shutterstock)

A primeira coisa a ter em mente na hora de unir em uma mesma viagem NY com D.C é que não vale a pena fazer um bate-volta. Separadas por 365 quilômetros e ligadas por um sistema de transporte bem eficiente, ir de uma cidade a outra não é difícil – complicado mesmo é encaixar o mar de atrações de Washington em poucos dias.

O viajante pode chegar via trem, avião, ônibus ou carro alugado. De trem, são cerca de três horas e meia (de trem rápido, demora quase três). Mais longa, porém mais barata, a viagem de ônibus demora cerca de cinco horas e custa. De carro são quatro horas e meia, e de avião, menos de duas.

DC é muito boa para caminhar e pedalar. Não tem como se perder, as ruas paralelas são nomeadas a partir de um esquema de letras e números. Elas são cortadas por avenidas com nomes de outros estados americanos. O metrô atende bem o centro e os bairros mais afastados.

Qual a melhor época para visitar a capital americana?

Na primavera (março a junho), as cerejeiras florescem e as temperaturas ficam amenas. É quando acontece o National Cherry Blossom Festival. Se não gosta de frio, evite o inverno, quando o termômetro pode cair abaixo de zero, com chance de nevascas.

O que fazer em D.C

A bicicleta ou o Segway (patinete motorizado) serão muito bem-vindos durante o passeio pelo ponto mais icônico da cidade, o National Mall, uma área verdinha e plana que liga o Lincoln Memorial até o Capitólio (todas as atrações desse pedaço são gratuitas).

Washington DC
National Mall e o Monumento de Washington. (Foto: shutterstock)

Pela Bike and Roll, o aluguel de três horas com guia fica a partir de US$ 44. Pedalando ou acelerando, a primeira parada é no Memorial da Segunda Guerra Mundial, obra de 56 pilastras nomeadas com os estados americanos e dispostas em um semicírculo, homenageando a todos os combatentes estadunidenses.

Washington DC
Memorial da Segunda Guerra Mundial. (Foto: shutterstock)

Em frente, um longo e belo espelho d’água se prolonga até o Lincoln Memorial, ponto icônico da capital. Foi ali, no alto da escadaria, que Martin Luther King fez seu famoso discurso I Have a Dream para milhares de pessoas em 1963.

As fotos nos degraus são clássicas, assim como as que enquadram o espelho d’água e o famoso Obelisco do Monumento a Washington. Dentro do memorial há uma estátua em mármore do 16º presidente americano.

Martin Luther King Jr. Memorial

Pertinho, o Martin Luther King Jr. Memorial é a pedida para mais uma paradinha. A imagem do ativista está esculpida em uma grande pedra, chamada de “pedra da esperança”, que fica posicionada no meio de outros dois rochedos que simbolizam a “montanha do desespero” e a luta pela qual o político passou.

Martin Luther King Jr. Memorial. (Foto: shutterstock)

Diversas frases conhecidas de Luther King estão grafadas pelo espaço. Mais algumas pedaladas levam ao Thomas Jefferson Memorial, terceiro presidente americano e autor da Declaração de Independência, às margens do Rio Potomac.

Thomas Jefferson Memorial. (Foto: shutterstock)

A arquitetura da obra é altamente fotografável, especialmente durante a florada das cerejeiras entre março e abril. Todo em branco, com uma longa escadaria e 26 colunas jônicas, o memorial por dentro não difere dos outros: o interior é decorado com uma grande estátua do estadista e as paredes trazem discursos e suas frases mais famosas.

Bairro de Georgetown

Antes de começar a maratona para conhecer os fantásticos museus da cidade (acredite, é um melhor do que o outro), explore com calma Georgetown, bairro charmoso que relembra a DC dos tempos coloniais, com as construções de tijolinhos, casinhas coloridas, restaurantes refinados, uma alameda inteirinha de lojas e muito verde.

Vista da M Street ao nascer do sol no centro de Georgetown. (Foto: shutterstock)

No bairro fica o Filomena Ristorante, de massas caseiras. Aberto há 30 anos, é um dos endereços mais cobiçados para comer comida italiana na capital. Os clientes conseguem ver parte da produção de ravioli, fettuccine, agnolotti, canelone e lasanhas feitas por senhoras com toda a pinta de nonnas.

Para curtir a noite, aposte em Dupont Circle – área repleta de bares e restaurantes. Aqui fica o primeiro museu que vale muito a visita.

Smithsonian Institution

Mas a cereja do bolo, quando o assunto é museu em Washington, atende pelo nome Smithsonian Institution, conglomerado de museus, galerias, centro de estudos e zoológico, que fica pertinho do National Mall. É preciso fazer uma seleção do que se deseja ver, afinal, são 19 museus e não dá para visitá-los em menos de três horas cada um.

Smithsonian Institution. (Foto: shutterstock)

História e Cultura Afro-Americana

Entre os imperdíveis está o de História e Cultura Afro-Americana, aberto em 2016, próximo ao obelisco do Monumento a Washington. É um espaço para mexer e provocar reflexões.

Com mais de 20 mil m², o acervo traça a história da população afro-americana, da segregação racial à luta pelos direitos civis, passando também pelas produções artísticas, culturais e o esporte.

É riquíssimo, coroado por um projeto arquitetônico ousado que ostenta um painel de bronze de três camadas na fachada. Desde sua abertura, o museu é um sucesso de público.

National Air and Space Museum

O National Air and Space Museum também é concorrido por mostrar a maior coleção de aeronaves, foguetes e naves espaciais do mundo. São 500 mil objetos, entre eles a cápsula da Apolo 11, diversos foguetes e planetário.

National Air and Space Museum. (Foto: shutterstock)

A 35 quilômetros dali, no estado vizinho de Virginia, fica um braço desse museu, dedicado a exemplares ainda maiores, como um avião Concorde e o Boeing B-29 que jogou a bomba atômica sobre Hiroshima.

Museu de História Natural e Museu de História Americana

Outro que arrebata uma legião de fãs é o Museu de História Natural, que, a exemplo do de Nova York, traz uma coleção com incontáveis espécies de plantas, animais e até meteoritos.

Coloque na lista também o Museu de História Americana, que fala do DNA do país, com itens curiosos como os primeiros computadores Apple e os primeiros celulares, além dos sapatinhos da personagem Dorothy (O Mágico de Oz) e as luvas da lenda do boxe Muhammad Ali.

A pedida para comer perto do Smithsonian é a steakhouse BLT Prime by David Burke, dentro do Trump Hotel. Os carnívoros de plantão se dão bem na escolha dos bifes suculentos, dos hambúrgueres caprichados ou mesmo das porções fartas de frutos do mar.

Por falar em Trump… É possível chegar próximo à grade da Casa Branca e tirar fotos da residência do ex-presidente. Visitá-la é bem mais complicado e exige contato com a embaixada brasileira na cidade e longa espera (mesmo assim, a chance de conseguir é mínima).

Já entrar no Capitólio é mais fácil e há tours gratuitos. Os pedidos precisam ser feitos pela internet, com pelo menos dez dias de antecedência. Quem consegue uma vaguinha fica encantado com o lugar que dita as regras e o futuro dos Estados Unidos.

Onde se hospedar em D.C

Hyatt Place

Perto do National Mall, fica a curta distância dos principais museus e monumentos da capital. Tem quartos espaçosos, com padrão executivo, e bar no rooftop.

Hyatt Place. (Foto: reprodução Booking)

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