St. Barth: O encontro do Caribe com a França

Descubra St. Barthélemy, a ilha única que mistura o charme francês com as cores vibrantes do Caribe. Conheça a história e curiosidades sobre esse pedaço da França na América

St. Barthélemy (Por Tati Sisti)

Quando o Caribe e a França se encontram, o resultado é completamente diferente do que vemos nas outras ilhas da região. St. Barthélemy, apelidada carinhosamente por St. Barth, tem uma vibe única e mistura “la belle vie” francesa com o clima e as inconfundíveis cores caribenhas.

Apesar de estar no leste do mar do Caribe, a ilha representa um pedaço da França na América. De fato, Saint Barthélemy, que já foi uma colônia Sueca, é uma coletividade de ultramar francesa, ou seja, nunca se tornou independente e segue até hoje sob bandeira do país.

Se você está planejando sua viagem ou quer conhecer mais sobre St. Barth confira a experiência da Viajar junto com a Tati Sisti:

Prepare sua viagem

Moeda: Euro
Fuso horário: -1 hora em relação a Brasília
Vacinas: É recomendável ter em mãos o certificado internacional de vacina contra febre amarela
Visto: Brasileiros não precisam de visto para entrar em St. barth, apenas passaporte válido.

Como chegar

St Barth tem uma das pistas de pouso e decolagem mais curtas do mundo. Por isso, só recebe aviões de pequeno porte. A maioria dos voos internacionais fazem escala em St Maarten, operados por companhias como Air France, Copa, American Airlines e KLM.

De St. Marteen saem voos que duram de 10 a 15 minutos até St. Barth. Também é possível fazer esse trajeto de barco, que pode durar de 50 minutos a 1h30, dependendo das condições do mar. Uma das empresas mais famosas é a Voyager.

Como se locomover

Não existe transporte público na ilha e o serviço de transporte de aplicativo é escasso. Apesar de não ser uma ilha grande, é recomendável alugar um carro, de preferência, de pequeno porte, considerando que as ruas são estreitas, de mão dupla e com curvas sinuosas.

Em Gustavia, é possível parar em estacionamentos pagos.

Quanto tempo Ficar

Cinco noites são suficientes para conhecer bem a ilha e suas principais praias. É uma boa ideia combinar com mais três noites em St. Maarten.

Quando ir

A época com menor probabilidade de chuva é fevereiro a junho. Entre os mês de setembro e outubro, na temporada de furações no caribe, os hotéis costumam fechar para manutenção.

Pousar em St. Barth: Mergulho em uma Ilha Estruturada

Pousar em St. Barth é um mergulho – literalmente – em uma das ilhas mais estruturadas do Caribe. É preciso sair de St. Marteen, Porto Rico ou Guadalupe em um avião de pequeno porte que acomoda até 10 pessoas e, ainda nas alturas, “virar a chavinha” do caribe tradicional para um universo “je ne sais quoi”, em um voo que varia entre 10 e 15 minutos, dependendo das condições climáticas.

O pouso em si já comprova que você está prestes a vivenciar experiências inesquecíveis em um lugar singular, rodeado por águas cristalinas. Você não precisa de muito tempo para avistar a ilha das alturas, mas o piloto precisa de atenção para encontrar a pista de pouso que surge atrás de uma pequena montanha e é considerada uma das menores e mais perigosos do mundo, com apenas 650 metros de comprimento, e termina na praia de St. Jean.

Assistir ao pouso de outros aviões em terra firme, inclusive, é uma das atrações de St. Barth. St. Barth é conhecida como “Ilha branca” e não mestiça, a única do Caribe majoritariamente branca. Isso se deu porque a ilha é escassa de recursos naturais, tem solo árido, o cultivo é quase impossível e não tem água doce.

Atualmente, a grande massa de pessoas trabalhando na alta temporada é formada por jovens franceses. Em 2017, a ilha foi quase completamente destruída pelo furacão Irma, com ventos de mais de 300km/hora, teve um prejuízo milionário, mas com a ajuda de frequentadores assíduos e seus milhões, se refez em cada detalhe e recuperou 100% do seu brilho em tempo recorde.

St. Barth visto de cima (Por Tati Sisti)

Playground de ricos famosos

O local esbanja luxo e ficou famosa por ser o “playground” de ricos e famosos, desde a época em que o local virou destino favorito da família do magnata Rockfeller, dos Estados Unidos, nos anos 50. Atualmente, é point de nomes midiáticos – mas que têm a ilha como fuga da mídia e a não necessidade de segurança -, como as irmãs Kardashian, Beyoncé, Gisele Bündchen e Leonardo DiCaprio, que atualmente tem uma casa milionária em Gouverneur, considerada a mais bela da ilha, e é comumente visto circulando por lá.

Apesar de todo o glamour e dinheiro que circula por St. Barth ninguém dita regra do que usar, do que fazer, de como se portar. Cada indivíduo tem a liberdade de ser ele mesmo e desfrutar do que a ilha tem a oferecer sem julgamentos.

Mas claro que “dizer que você esteve ali” é cool e a principal ostentação. Não por acaso, as grifes mais famosas do mundo – que obviamente marcam presença lado a lado no centrinho da Ilha, Gustavia -, têm peças exclusivas no clima resort – tropical chic, com estampas chamativas e o nome da ilha escrito em letras garrafais.

Esta é a única ilha do Caribe que abriga tais lojas como Louis Vuitton, Hermés, Cartier entre outras. St. Barth atrai um público exigente, na sua maioria francês, que busca um mood Côte d’Azur com clima tropical, praias de areia clara, água morna e um balneário plural. Sim, é uma ilha capitalista, mas não desesperada pelo capitalismo.

O básico é servir seus visitantes que muitas vezes deixam de se turistas e viram presença frequente. Quem visita St. Barth busca algo que vai muito além do luxo. Busca um lifestyle completamente diferente do que encontramos na França e impossível de encontrar em qualquer outra ilha da região.

Leonardo DiCaprio em St. Barth (divulgação)

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