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O voo da Pipa, no Rio Grande do Norte

No anos 1970, eram só os surfistas. Hoje, é gente do mundo todo – e este é um daqueles lugares que seduzem gringos a ponto de fazê-los fincar raízes (que o digam os argentinos). A 80 quilômetros de Natal, a Praia da Pipa faz parte, oficialmente, do município de Tibau do Sul. Mas ganhou vida e fama próprias, talvez por conta da combinação da paisagem: areia branca, mar esverdeado, falésias vermelhas e mata verde.

Praias cheias ou rústicas, beach clubs ou restaurantes descolados, passeios para ocupar um dia ou balada para varar a noite: o mundo todo encontra aqui o seu lugar ao sol. Confira os principais pontos turísticos para visitar por lá:

 

1. Lagoa das Guaraíras

A oito quilômetros da Pipa, é uma enorme lagoa de águas mansas e salgadas. Principalmente no pôr do sol, seus bares com deque viram ponto de encontro, como, por exemplo, a Creperia Marinas – famosa pela comida e pela vista. Por fim, é também local de parada dos passeios de barco.

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Lagoa das Guaraíras
Encontro da Lagoa das Guaraíras com o mar (foto: shuttestock)

 

2. Praia do Madeiro

Popular entre os turistas, apesar do acesso chatinho com muitos degraus, é bastante eclética. Além disso, tem águas boas para nadar e aprender a surfar, com barracas oferecendo serviços básicos. Espere ver golfinhos!

Praia do Madeiro
Praia do Madeiro (foto: shutterstock)

 

3. Santuário Ecológico

Sobre as falésias acima da Baía dos Golfinhos, esta área protegida reúne 16 hectares de Mata Atlântica, com uma série de trilhas sinalizadas em diferentes níveis de dificuldade. Do mirante, avista-se a praia lá embaixo e até golfinhos nadando, especialmente na maré alta. Ingresso: R$ 20.

Santuário Ecológico
Santuário Ecológico (foto: shutterstock)

 

4. Baía dos Golfinhos

A praia mais bonita da Pipa, também conhecida como Currau, é uma meia-lua cercada por falésias, aonde só se chega caminhando durante a maré baixa, em 15 minutos desde a Praia do Centro. Ali, a presença dos golfinhos é certeira – no rasinho mesmo, bem perto dos banhistas.

Não há quiosques. Contudo, algumas barracas simples oferecem cadeiras e guarda-sóis (entre R$ 20 e R$ 25 o dia, preço médio em todas as praias), enquanto ambulantes passam vendendo comidinhas. Por fim, suas águas calmas são o melhor lugar para fazer stand up paddle e caiaque – há tendas de aluguel na areia.

Baía dos Golfinhos
Baía dos Golfinhos (foto: shutterstock)

 

5. Praia do Centro

A mais movimentada e extensa (e possivelmente barulhenta, com direito a caixas de som) tem faixa de areia larga e piscinas naturais na maré baixa. O acesso é fácil: chega-se caminhando pelo centrinho. Além disso, é ponto de partida para os passeios de barco. Barracas alugam cadeiras e guarda-sol, enquanto ambulantes vendem de tudo: desde ostras até empanadas.

Na hora da fome, o restaurante Orishas serve um excelente peixe na brasa e tem música ao vivo para acompanhar o pôr do sol; na outra ponta, o Caxangá também é expert em frutos do mar frescos. Se a ideia, porém, é passar o dia entre mar e piscina, com comida gostosa, bons drinques e música ao vivo, o Pipa Beach Club é a pedida.

Praia do Centro
Pôr do sol na Praia do Centro (foto: shutterstock)

 

6. Centro de Pipa

A vilinha se concentra ao redor da Avenida Baía dos Golfinhos, que reúne restaurantes, bares, sorveterias, comércio, feirinha de artesanato. Em tempos normais, sem pandemia, o local lota à noite, quando muitos estabelecimentos improvisam balada com música ao vivo. Tem comida para todos os gostos: brasileira, japonesa, tailandesa, italiana, mexicana…

Aliás, o crepe é um sucesso só por essas bandas: vide o sempre lotado Aruman. Já o bar-restaurante Tranquilo, por sua vez, tem uma boa chapa de frutos do mar para dividir. Por fim, o Tapas, já diz o nome, é para petiscar, com seleção de comidinhas que muda constantemente.

Centro de Pipa
Centrinho de Pipa (foto: shutterstock)

 

7. Praia do Amor

Em formato de coração quando vista do alto (daí o nome), atrai surfistas com seu mar bravo, especialmente na ponta colada à Praia do Centro. Com menos estrutura que a vizinha, algumas barracas oferecem cadeiras e guarda-sol, servindo também refeições e porções. Para chegar, entretanto, é preciso descer vários degraus.

Praia do Amor
Praia do Amor (shutterstock)

 

8. Praia das Minas

Abaixo do Chapadão, é uma praia muito tranquila, aonde se chega descendo escadas esculpidas na falésia, preferencialmente durante a maré baixa. Não tem nenhuma estrutura, então estenda sua canga e leve seus petiscos – mas cuidado com o mar, que é bravo. Também é ponto de desova de tartarugas marinhas.

Praia das Minas
Praia das Minas (foto: shutterstock)

 

9. Chapadão

No alto da falésia, o mirante tem a vista mais bonita da Pipa, cercado pelo mar aberto. É ponto de parada dos passeios em 4×4 e reúne muita gente no pôr do sol. Entretanto, à noite, é completamente escuro. Combine a visita com uma refeição na Tapiocaria Amô, que tem mesas e redes ao ar livre.

Chapadão
Chapadão (foto: shutterstock)

 

10. Pedra do Moleque

Avistada ao longe pelos portugueses que navegavam pela costa, esta rocha deu origem ao nome da praia, por conta do seu formato de barril de vinho – que, em Portugal, chama-se “pipa”.

 

Fique esperto!

A vida na Pipa gira em torno da maré, por isso é muito importante acompanhar a tábua do dia, sempre disponível na recepção dos hotéis – o acesso a algumas praias só acontece quando o mar recua. Apesar de ter muitos adeptos, o bate-volta desde Natal, só para passar o dia na Pipa, pode ser cansativo e pouco produtivo.

Aliás, carro por aqui não é aconselhável, pois estacionar e mesmo transitar durante a alta temporada é missão impossível. Sendo assim, vale mais estar disposto a caminhar (de uma praia a outra são cerca de 20 minutos) ou desembolsar com táxi.

Além disso, o transporte público pode ajudar a se locomover entre as praias, já que há vans baratinhas percorrendo o chamado anel viário. Para vir desde Natal (ou João Pessoa, a 150 quilômetros), muitos hotéis oferecem serviço de transfer, com preço médio de R$ 200, e também há vans nos aeroportos.

Praia de Pipa
Praia de Pipa (foto: shutterstock)

 

Passeios em Pipa e arredores 

Contratar tours de um dia a partir da Pipa é um bom jeito de conhecer os atrativos da região. De bugue, quadriciclo ou jardineira, é possível visitar as praias vizinhas de Cacimbinhas, Simbaúba, Barra de Cunhaú, Baía Formosa e Sagi, passando por dunas e lagoas (como, por exemplo, a da Coca-Cola, de águas escuras).

Há várias agências no centrinho de Pipa que vendem os tours. De barco, percorre-se toda a costa da região, com parada para banho e, em roteiros selecionados, refeição a bordo – como, por exemplo, no passeio gastronômico Maria Maria. Alguns demandam reserva prévia. Porém, caso não precise, basta ir direto ao portinho da Praia do Centro e combinar com um barqueiro credenciado.

Passeio de ATV nas duas de Pipa
Passeio de ATV nas duas de Pipa (foto: shutterstock)

 

Onde se hospedar em Pipa

Ideal para casais, o reservado Paua Boutique Hotel fica no alto do Chapadão, a 15 minutos a pé do centrinho. Tem bangalôs fofos ao redor da piscina, cercados por um belo jardim, alguns com vista para o mar e todos com varanda privativa.

Entre o centrinho e a praia principal, o Marlin’s é para quem quer praticidade com charme. Para ir com a família, o Pipa Privilège tem jeito de resort fino, em Cacimbinhas, com quartos bem grandes, serviço de babá e parque aquático.

Vista panorâmica de Pipa
Vista panorâmica de Pipa (foto: shutterstock)

 

Gostou das dicas? Sentiu falta de algum ponto turístico em Pipa e arredores? Deixe seu comentário!

 

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