É claro que quem atravessa o globo rumo ao Oceano Índico está em busca de ficar simplesmente de boa numa praia de sonho. Basta jogar “Filipinas” no Google para ter sua tela inundada por bangalôs lambidos pelo mar turquesa e abraçados por rochedos verdejantes. Mas, o que fazer nas Filipinas? Quais s melhores dicas? O que fazer em Manila e Moracay?
Filipinas, um arquipélago de sete mil ilhas do Sudeste Asiático, se destaca especialmente pela capital Manila e, claro, por causa de Boracay. Afinal, são 30 mil quilômetros de litoral para ficar de boa. Mas, o destino não se resume apenas em praias paradisíacas. A dobradinha de Manila com Boracay traça o panorama ideal de história + praias.
Saiba então o que fazer nas Filipinas. Há diversas atrações que proporcionam imersão cultural na capital Manila. Explore a história que há por trás do mar cálido e transparente.
O que fazer nas Filipinas: começando por Manila
Manila virou capital em 1571 e hoje faz parte de um emaranhado de 17 cidades conhecido como Metro Manila. Por ali você encontra barracas de comida na rua, trânsito e amontoado de gente e filas para entrar nos trens. Mas também há bairros vibrantes e cheios de arranha-céus modernos, sobretudo onde a vida noturna e a gastronomia ganham a atenção do turista.
Aliás, o lugar mais turístico de Manila é Intramuros, o centro histórico delimitado por mais de cinco quilômetros de muralhas espanholas, à beira do Rio Pasig. Sendo assim, o Forte Santiago, uma das edificações mais antigas da cidade, é ponto de partida para explorar a área.
Além disso, mais da herança espanhola se vê nas igrejas, desde a catedral fundada em 1571 até a de Santo Agostinho, tombada pela Unesco. Anexo à sua estrutura barroca, há um pequeno museu que conta a história marítima e religiosa das Filipinas.
Outro endereço em Intramuros para imaginar a vida na época colonial é a Casa Manila. Ela reproduz a residência de uma família abastada do século 19.
Querendo mais amostras da Ásia, pode-se atravessar a ponte desde Intramuros até Binondo, bem como é conhecida a Chinatown de Manila. Mercadinhos, barracas na rua e restaurantes com comida indecifrável certamente saciam a curiosidade dos turistas.
O lado moderno de Manila
É claro que numa metrópole gigante como Manila também haverá o lado cosmopolita. Ou seja, um lado que parece totalmente desconectado da histórica Intramuros, onde a bagunça dá lugar a avenidas planejadas e arranha-céus espelhados.
É assim principalmente em Bonifacio Global City (BGC). Esse é um bairro de negócios que tecnicamente faz parte de Taguig, cidade da Metro Manila.
Principal via de BGC, a High Street rende um passeio gostoso à noite, quando turistas terminam o dia em mesas ao ar livre. A rua concentra também lojas internacionais, como Calvin Klein, GAP, Lacoste, Mango e Old Navy.
Por isso tudo, Bonifacio tem potencial para se tornar o centro financeiro mais expressivo da Metro Manila. Mas esse posto ainda pertence à cidade vizinha de Makati, onde também marca presença o horizonte tomado por prédios altos. Aqui a gente encontra, em peso, mais uma paixão nacional dos filipinos: os shoppings.
Aliás, em Makati também encontramos o lado “gourmetizado” das Filipinas. É onde até mesmo a comida típica ganha ares sofisticados. Um bom exemplo disso é o The Test Kitchen, restaurante que oferece experiência para apenas 20 pessoas por noite.
Museus em Manila
Com mais tempo em Manila, quem tiver interesse em se aprofundar na história do país pode visitar o Museu Nacional das Filipinas, perto do Parque Rizal, que tem coleção de arte, arqueologia, história natural e etnologia – esta última reúne bastantes itens de povos nativos, como cestas, armas, roupas e ferramentas. Afinal, entrada é gratuita. Mais pode ser visto no Ayala Museum, em Makati, que também reúne desde arqueologia até arte, com ingressos a 425 pesos (R$ 27).
Boracay: enfim, praia!
O mar azulzinho, as montanhas verdinhas, a areia branquinha… Certamente esse é o cenário mais esperado. Boracay, somando à paisagem, tem razoável estrutura de hotéis e restaurantes. Além disso, a ilha é famosa por sua vida noturna agitada.
Uma única via principal permeia a ilha inteira. Nas calçadas, enfileira-se uma série de barraquinhas vendendo todo tipo de produto, desde sabonete até peças de carne penduradas.
O epicentro de Boracay é a White Beach. Somando quase cinco quilômetros, ela é dividida em três estações e tem a orla tomada por hotéis e restaurantes que oferecem serviço de praia. Na Estação 1, fica um cartão-postal: a Willy’s Rock, rochedo na beirinha do mar que abriga uma imagem da Virgem Maria.
À noite, o calçadão ao longo da praia vira ponto de encontro entre os turistas, que encontram ali uma porção de restaurantes e bares com música ao vivo. E já que estamos nas Filipinas, é claro que haverá karaokês em cada esquina. Aliás, outro endereço certo na noite de Boracay é o centrinho conhecido como D’Mall, que reúne lojas e restaurantes ao redor de ruas exclusivas para pedestres.
Passeio de barco: Island Hopping
Se você quer conhecer os arredores de Boracay, faça então o passeio de barco conhecido como Island Hopping. O roteiro inclui parada em Coral Garden (ótimo ponto de snorkel), na Aron Magic Island (com vários trampolins para pular dos penhascos direto no mar) bem como na Crystal Cove (uma ilha meio temática que tem cavernas ótimas para mergulho, além de trilhas e um minimuseu de cultura filipina).
O Island Hopping sai da praia de Bulabog, que também é point para várias atividades aquáticas: banana boat, parasailing e caiaque, por exemplo. Aliás, mergulhos com capacete, barcos com fundo de vidro, jet ski e quadriciclo são outras opções de passeio em Boracay.
Além disso, para quem quer sossego, a melhor opção é a Puka Beach, no Norte da ilha, cuja areia é cheia de conchinhas – e também costuma ser ponto de parada nos passeios de barco. Certamente é uma praia perfeita para só relaxar.
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