Mona Lisa: saiba como roubo histórico criou ícone

Furto de 1911 transformou pintura de Leonardo da Vinci no quadro mais famoso do mundo. Roubo da Mona Lisa completa 113 anos

Em 21 de agosto de 1911, Vincenzo Peruggia roubou a Mona Lisa do Louvre. O italiano aproveitou o conhecimento interno do museu para executar o crime. A obra permaneceu desaparecida por dois anos até ser recuperada em Florença, Itália.

Mona Lisa, obra icônica do Museu do Louvre
Mona Lisa é o maior destaque do Museu do Louvre. | Foto: 365 Focus Photography – Shutterstock

O furto ocorreu numa segunda-feira, quando o museu fechava para manutenção. Peruggia escondeu a pintura em seu apartamento parisiense. A ausência da obra foi descoberta apenas no dia seguinte. O caso gerou cobertura jornalística internacional sem precedentes.

Antes do roubo, a Mona Lisa não era a obra mais famosa do Louvre. A Vênus de Milo, descoberta em 1820, foi oferecida ao rei Luís XIII e atraía mais visitantes. A cobertura midiática do furto mudou completamente esse cenário.

Leonardo da Vinci e o mistério eterno

Mona Lisa: saiba como roubo histórico criou ícone
Representação do momento histórico de Leonardo da Vinci pintando sua musa, a Mona Lisa, em seu atelier. | Foto: Shutterstock

O artista Leonardo da Vinci pintou a obra entre 1503 e 1519. O sorriso enigmático de Lisa Gherardini fascina especialistas há séculos. A técnica do sfumato criou transições suaves entre cores e tons. A pintura mede apenas 77 por 53 centímetros.

A exposição midiática elevou a Mona Lisa ao status de celebridade mundial. Jornais publicaram histórias diárias sobre o caso. A imagem passou a estampar postais, chocolates e produtos comerciais. Multidões visitavam o Louvre para ver o espaço vazio.

O retorno da pintura em janeiro de 1914 consolidou sua fama global. A Primeira Guerra Mundial ofuscou temporariamente a memória do roubo. Hoje, a obra atrai milhões de visitantes anualmente ao museu parisiense.

Louvre: tesouro artístico mundial

Museus pelo mundo: Louvre
Museu do Louvre | Foto: Pandora Pictures – Shutterstock

O Museu do Louvre abriga 35 mil obras permanentes em 60.600 metros quadrados. O museu recebe 8 milhões de visitantes por ano que contemplam obras-primas da arte mundial. O palácio real transformou-se no maior museu do planeta.

A Vitória de Samotrácia, com 5,57 metros de altura, é uma das obras mais emblemáticas do acervo. A escultura grega representa a deusa Niké celebrando vitória naval. Sua posição na escadaria principal impressiona visitantes diariamente.

A Vênus de Milo encanta pelo mistério dos braços perdidos. A Liberdade Guiando o Povo, de Delacroix, retrata revoltas francesas com figura feminina segurando bandeira. O quadro tornou-se símbolo da liberdade e revolução.

Como visitar o Louvre

Museu do Louvre em Paris
Museu do Louvre | Foto: Olha Solodenko – Shutterstock

Os ingressos custam 22 euros desde janeiro de 2024 e devem ser comprados antecipadamente online. O museu funciona das 9h às 18h, de quarta a segunda-feira. Às terças-feiras permanece fechado para manutenção.

Reserve pelo menos 2 horas para visitar as principais obras do acervo permanente. Uma visita de meio dia permite conhecer os departamentos principais. Os ingressos têm horário marcado, garantindo entrada em até 30 minutos.

A entrada pela estação de metrô Palais-Royal evita filas externas. O museu oferece audioguias em português para melhor compreensão das obras. Visitantes podem adquirir souvenirs na loja oficial do estabelecimento.

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