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O que fazer em Dubai: descubra os melhores passeios

Praias, parques de diversões, passeios no deserto, jardim colossal, museu interativo e mirantes vertiginosos amarram um roteiro caprichado para crianças e adolescentes por Dubai. Voo direto, a partir de São Paulo, ajuda a fisgar ainda mais as famílias em busca de um destino para as próximas férias.

Dubai
Centro da cidade de Dubai. (Foto: shutterstock)

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Burj Khalifa

Você se afasta um pouco, abaixa, levanta, coloca o celular na vertical, depois na horizontal, ajusta a lente para 0.5, tenta de novo… É uma verdadeira ginástica tentar encaixar o Burj Khalifa na tela do telefone.

A tarefa de fotografá-lo sem cortar a base ou o topo é mais complexa do que parece. E quando, enfim, você consegue e olha a imagem, entende que não era para ser fácil mesmo. Afinal, é o prédio mais alto do mundo que você está tentando enquadrar.

O Burj Khalifa rasga o céu de Dubai com seus pomposos 828 metros. É seu ícone mais pujante e símbolo de uma imagem que o emirado sempre cultivou: a de acumulador de recordes.

Torre Burj Khalifa
Torre Burj Khalifa. (Foto: shutterstock)

A constelação de títulos que reúne os “maiores e melhores” não chega a ser nenhuma novidade quando o assunto é Dubai. O que causa espanto é saber que essa terra de superlativos também é um destino que se encaixa bem em uma viagem de família.

A receita é simples: Dubai tem voo direto pela Emirates, que sai do Brasil e chega lá em 14 horas; tem praia, deserto, parque de diversões, museu interativo, aquário gigante, jardim florido, pista de esqui, shoppings… Tudo ali coopera para um roteiro fácil de montar, com atividades para crianças pequenas e até as mais crescidas.

A combinação fica ainda melhor se você mesclar sua hospedagem entre hotéis na praia e na cidade.

Parques de diversões

Você vai me dizer: “Não preciso ir ao Oriente Médio para levar meu filho a um parque de diversão”. Não precisa mesmo, mas Dubai não tem um parque só, mas sim diversos parques, incluindo aquáticos, o que ajuda a compor uma programação diversa e divertida. Mais do que isso, dá aquela pausa entre os dias mais corridos e deixa a criançada eufórica e feliz.

Se tiver apenas um dia para dedicar a esse tipo de passeio, aconselho ir direto ao complexo Dubai Parks and Resorts, endereço que reúne os parques de diversões Motiongate e o Legoland.

Motiongate

A entrada do Motiongate já diz o que você vai encontrar: um grande rolo de filme mostra que a temática ali é o cinema. E é isto mesmo: você caminha por áreas temáticas de produções como Os Smurfs, Shrek, Madagascar e Jogos Vorazes, além de outros sucessos dos estúdios DreamWorks Animation, Columbia Pictures e Lionsgate. Por sinal, são esses estúdios que nomeiam cada pavilhão.

É gostoso andar pelas alamedas abertas, cercadas de verde, e ainda receber aquela brisa fresca que vem dos aparelhos de sprays de água, dispostos em alguns pontos. Os brinquedos de cada área ficam em espaços fechados com ar-condicionado – como eu já disse, ninguém derrete enquanto espera sua vez para ir nas montanhas-russas e nos simuladores.

Parque Motiongate
Entrada do parque Motiongate. (Foto: divulgação DTCM)

Tão legal quanto os brinquedos, são os cenários. O pântano de Shrek, o circo de Madagascar e, especialmente, a recriação de Panem e dos distritos de Jogo Vorazes foram os pontos altos para mim, fã de carteirinha da trilogia lançada pela Lionsgate. Ainda há o prédio mal-assombrado de Caça-Fantasmas e atrações que dão susto inspiradas em Hotel Transilvânia.

O diferencial é que esses são temas que não encontramos nos parques de Orlando, por exemplo.

Legoland Dubai

O Legoland também faz parte do complexo Dubai Parks e Resorts e, assim, como sua versão americana, também é focado em crianças de até 12 anos. Isso quer dizer que o parque não tem atrações radicais. O que há de mais acelerado é a montanha-russa The Dragon, destinado para crianças a partir de 1,20 m.

As pecinhas coloridas são o tema do parque e ficam ainda mais em evidência no Miniland, espaço com miniaturas das construções mais icônicas do mundo. É curioso, pois, na unidade de Dubai, há muito mais miniaturas de monumentos do Oriente Médio e da Ásia, em comparação ao parque nos Estados Unidos.

Parque Legoland
O parque Legoland é focado em crianças de até 12 anos. (Foto: divulgação DTCM)

O destaque, claro, é o Burj Khalifa, feito na escala 1:50. Foram necessárias 5 mil horas de trabalho e 400 mil peças para ficar pronto. E você olha e só chega a uma conclusão: mesmo mini, é grande! A mesquita Sheikh Zayed, de Abu Dhabi, também tem a sua versão diminuta, construída com mais de 500 mil pecinhas.

A marina de Dubai, o indiano Taj Mahal e a Muralha da China são outras obras expostas ali. À noite, as miniaturas ganham iluminação especial e o efeito é ainda mais impactante.

Muro com muro, fica o Legoland Water Park com sua parcela de escorregadores, play aquáticos, piscinas e brinquedos molhados. Apesar de estarem juntos, os parques têm entradas e bilhetes separados.

IMG Worlds of Adventures

Por último, o IMG Worlds of Adventures é um parque temático com personagens da Marvel e da Cartoon Network, com alas dedicadas a dinossauros e personagens de terror.

Os Vingadores e As Meninas Superpoderosas são alguns dos personagens que embalam espetáculos e atrações, como simuladores e montanhas-russas. Motivo de fazer mais sucesso entre adolescentes e crianças maiorzinhas.

Tudo isso em uma enorme área coberta e climatizada, com o tamanho de quase 30 campos de futebol. Para se ter uma ideia, o IMG é tão fechado que não se sabe se é dia ou noite lá fora.

Parque IMG Worlds of Adventures
As Meninas Superpoderosas são alguns dos personagens das atrações. (Foto: divulgação DTCM)

Em todos os parques, não faltam opções de lanchonetes fartas em hambúrgueres, cachorros-quentes e pizzas.

Mirantes

É do alto que Dubai se explica, e nada melhor do que subir em seus arranha-céus para entender como essa antiga vila de pescadores de pérolas virou uma metrópole do futuro. Você pode começar pelo Dubai Frame, cuja moldura colossal dourada pode ser vista a longas distâncias.

Sua estrutura é formada por duas torres de 150 metros cada uma, ligadas por uma ponte no topo. É na ponte que fica a passarela de vidro transparente que desafia as pessoas caminharem olhando para baixo.

Porém, antes de subir, perca uns minutinhos vendo a exposição de efeitos holográficos mesclados a imagens reais do passado do emirado. Cenas do antigo comércio e dos artesãos transcorrem até chegar à exploração do petróleo, que transformou Dubai na principal metrópole do Oriente Médio, com cerca de três milhões de habitantes.

Em seguida, o elevador vence a subida com rapidez até a entrada da passarela de vidro. Os mais sensíveis a altura pensam duas vezes antes de começar a caminhar: mas é só uma questão de se acostumar, afinal de contas, andar olhando para baixo é a graça da atração. Há quem vá além e até se deite no vidro para as fotos.

Dubai Frame

O Dubai Frame funciona bem também como mirante. Dos seus janelões, avista-se o Zabeel Palace, residência do xeque e primeiro-ministro de Dubai, Mohammed bin Rashid Al Maktoum. Os jardins externos que se prolongam até o suntuoso portão são o ponto máximo a que os visitantes podem chegar no palácio.

Olhando mais para frente, avista-se o terreno onde será erguida a Dubai Creek Tower, torre que nasce com a missão de ser a estrutura mais alta do planeta, superando o Burj Khalifa.

Dubai Frame
O Dubai Frame tem uma passarela transparente em seu tipo, a 150 metros de altura. (Foto: shutterstock)

O projeto, que leva assinatura do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, prevê que a obra tenha ao menos 100 metros a mais do que o atual detentor do recorde. A ideia inicial era que estivesse pronta a tempo da Expo 2020, mas pouco caminhou por conta da pandemia e o lançamento segue sem previsão.

Address Sky View

Mais um jeito para ver Dubai de cima é subindo os 54 andares do Address Sky View. O hotel aberto em 2020, na frente do Burj Khalifa, segue a lógica local de desafiar a física.

Isso porque são duas torres e, no topo, há uma ponte suspensa, interligando-as. Nessa ponte, há uma piscina de borda infinita com cabanas privativas, bar e um amplo deque para tomar sol.   

Address Sky View
Address Sky View. (Foto: shutterstock)

Apesar de a piscina ser exclusiva aos hóspedes, a vista não é. Eu não estava hospedada ali, mas fui almoçar no restaurante Cé La Vi. O restaurante é um dos hotspots do momento em Dubai, especialmente à noite.

Criado pelo famoso chef Howard Ko, o Cé La Vi Dubai é a primeira unidade da marca aberta fora da Ásia. Um elevador com paredes de vidro rompe 220 metros até o 54o andar e abre suas portas bem na entrada do sofisticado restaurante e bar de cobertura.

Para as famílias, a opção é ir na hora almoço, especialmente de segunda a sexta, quando há opção de pedir pelo menu executivo. Não que seja barato, porém é mais acessível. Você escolhe uma entrada, um prato principal e uma sobremesa.

Tão tentador quanto o menu é o terraço que escancara o Burj Khalifa, quase cara a cara. Um balanço com aramado de flores foi colocado estrategicamente ali para compor a foto clássica que todo mundo ama. Afinal, quem não ama um clichê?

E a experiência no Address Sky não precisa ficar restrita ao restaurante e ao terraço. Um andar abaixo, pessoas presas por cordas de segurança andam no parapeito do prédio e mais: colocam o corpo para fora da plataforma e se balançam, a 220 metros do chão.

Edge Walk

A atração é a Edge Walk, e é preciso ter pelos menos 12 anos ou 1,35 metro de altura, no mínimo, para poder participar. Com macacões e cabos, a atração é muito segura, mas dá medo. A verdade é que, na hora em que eu olhei para baixo, a pouca coragem que ainda me restava foi embora.

Conseguir apenas caminhar, sem fotos suspensas e muito menos me balançando. Apesar de ter amarelado no Edge Walk, eu me enchi de coragem para caminhar no Glass Walk, outra passarela de vidro que funciona no mesmo lugar. Depois escorreguei no Glass Slide, escorregador pequeno, mas que, por ser todo de vidro, dá aquele frio na barriga também.

Edge Walk Dubai
Edge Walk. (Foto: shutterstock)

At The Top

Por outro lado, não tem como falar de vista sem falar do Burj Khalifa. Seus números – 160 andares e 828 metros de altura –são autoexplicativos. Subir até o mirante At The Top dá uma ideia dessa dimensão. Apesar do nome, os visitantes não chegam literalmente no cume, já que o observatório fica mais ou menos na metade da altura total, a 442 metros do chão.

Um elevador praticamente supersônico vence 124 andares em um minuto e vinte segundos, enquanto projeções vão mostrando os monumentos ao redor do mundo que acabam de ser desbancados conforme se sobe.

Através dos janelões de vidro ou a partir do terraço a céu aberto no 125o andar, a impressão que se tem é a de olhar para uma maquete lá embaixo. De um lado, todo o azul do Golfo Pérsico; ao redor, os prédios menores que o Burj Khalifa, mas nem por isso pouco impressionantes.

Por fim, do outro lado, uma colcha bastante plana de construções cor de areia vai se esparramando em direção ao sul até se fundir com o deserto.

At The Top
At The Top. (Foto: divulgação DTCM)

Quem quiser uma experiência ainda mais exclusiva deve escolher o ingresso do tipo Sky, que tem tour guiado até o terraço aberto do 148o andar, a 555 metros de altura. Pode também reservar uma mesa no restaurante mais alto do mundo, o At.Mosphere, no 122o andar.

Aos pés dos Burj Khalifa, outro recorde se desenrola: o lago artificial que rodeia o edifício tem a fonte “dançante” mais alta do mundo, com jatos d’água atingindo até 275 metros durante as performances musicais. São muitos os ângulos para assistir ao espetáculo das águas, que acontece todos os dias, a cada meia hora, entre 18h e 23h.

Passeios ao ar livre

Vou chocar “zero pessoas” com essa informação: um dos maiores jardins do mundo fica em Dubai.

Dubai Miracle Garden

Considerando que o território dos Emirados Árabes Unidos tem cerca de 80% de toda sua área coberta por areia, o Dubai Miracle Garden é um grande feito.

São 150 milhões de flores em uma área de 72 mil m2. Ali, as pétalas de diferentes espécies colorem canteiros e esculturas dos mais variados temas e tamanhos, que ganham novas estruturas a cada temporada.

Por ser um passeio totalmente ao ar livre, o jardim não abre nos meses mais quentes. De qualquer forma, organize-se para visitá-lo pela manhã ou no meio da tarde.

A caminhada pelas amplas alamedas segue um trajeto circular que permite observar e fotografar os canteiros e as esculturas – a grande atração do lugar. Tudo ali é forrado de flores – da vila dos Smurfs ao relógio de sol, do castelo medieval ao urso gigante, além de barcos, arcos, túneis.

Dubai Miracle Garden. (Foto: shutterstock)

Até uma aeronave A-380 da companhia aérea Emirates, o maior avião de passageiros do mundo, tem a sua versão florida. Desfiles de flores à noite, parquinho para crianças e até aulas de ioga são algumas atividades que acontecem em datas específicas.

Global Village

Quando o sol vai embora, os grandes portões do Global Village se abrem. É uma espécie de feira das nações em proporções enormes onde dezenas de países montam seus pavilhões e levam para dentro deles um pouco de sua cultura, arte e gastronomia.

Tapetes maravilhosos forram a área do Irã, artesanato tribal recheia o canto da África, louças e luminárias decoram o espaço da Turquia… No pavilhão da China, por exemplo, até a reprodução de seus mercados flutuantes foram parar em Dubai. Somado a isso, diversos restaurantes, parque de diversões e shows animam o lugar.

Vista das estruturas de estilo russo na entrada da Global Village em Dubai. (Foto: shutterstock)

Aberta de outubro a abril, a feira é frequentada por moradores do Dubai, em sua maioria árabes. A chance de ver famílias e grupos de amigos, além de poder acompanhar os momentos de oração, mostram um outro lado do emirado, que nem sempre aparece em seus pontos mais famosos.

Safáris no deserto

Os safáris no deserto acontecem em dois horários principais: antes de o sol nascer, por volta das 4h30, ou no meio da tarde, próximo ao pôr do sol, hora em que a areia ganha tonalidade dourada e o céu, nuances avermelhadas.

Os tours acontecem na área do Dubai Desert Conservation Reserve, espaço de proteção que engloba 5% do território total do deserto. Por conta disso, as companhias que operam o passeio precisam seguir uma série de normas ambientais, e os guias passam por treinamentos com certificação.

Deserto em Dubai
Os safáris no deserto acontecem em dois horários. (Foto: Tarcila Ferro)

Atividades como rally nas dunas, muito comum há alguns anos, hoje são proibidas e os veículos só podem andar pela estrada de areia. Empresas como a Platinum Heritage fazem os tours em veículos abertos 4×4 ou em Range Rovers. Os guias também são os motoristas e explicam sobre o ecossistema local.

Deserto em Dubai
Os passeios no deserto incluem atividades como falcoaria e jantar com apresentações típicas. (Foto: Tarcila Ferro)

Os carros avançam pelo deserto e há paradas estratégicas para os visitantes descerem e tirarem fotos nas dunas. Outra parada interessante é conhecer mais sobre a falcoaria. A arte milenar de treinamento de falcões e outras aves de rapina é tradição na cultura árabe.

Com um falcão apoiado no braço, o instrutor mostra como a ave é ágil e inteligente, explicando detalhes do seu treinamento.

A exploração pelo deserto termina em um acampamento no estilo beduíno, com um jantar típico. Tapetes e tendas são montados sobre a areia e janta-se sob o luar. Pintura com henna, passeios de camelo e demonstração de como os povos nômades preparavam pão são parte do pacote.

Praias e orlas

Dubai é areia, Dubai é concreto e Dubai também é água salgada. O deserto de um lado e o mar verdinho do Golfo Pérsico do outro trazem experiências diferentes para quem escolhe o emirado como destino de férias.

E, estando com crianças, ir para a praia é sempre uma escolha certeira, ainda mais em um lugar em que não chove e os dias de sol são 100% garantidos.

Ilha Bluewaters em Dubai
Ilha Bluewaters e roda gigante de Ain Dubai. (Foto: shutterstock)

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Ain Dubai

A novidade da orla é a Ain Dubai, roda-gigante que, adivinhem? É a maior do mundo, claro, com impressionantes 250 metros de altura. À beira do Golfo Pérsico, a atração fica na Ilha de Bluewaters. São necessários 38 minutos para completar uma volta inteira, em uma das 48 cabines com ar-condicionado, que, no total, acomodam até 1.750 passageiros.

Do alto, a vista em 360 graus traz um panorama do litoral de Dubai e revela ícones como o Burj Al Arab, o hotel em formato de vela, e a ilha de Palm Jumeirah, com forma de palmeira Interessados em potencializar a experiência podem reservar as cabines VIP, com opção de refeição e até minifesta lá em cima.

Ain Dubai. (Foto: shutterstock)

Marina de Dubai

Perto, fica a Marina de Dubai, outra área a reunir os mais impressionantes arranha-céus. Um calçadão de sete quilômetros flanqueado por restaurantes, lojas e bares rende um gostoso passeio à beira do canal, onde ficam estacionados os sofisticados iates e lanchas dos moradores do emirado.

Marina de Dubai. (Foto: shutterstock)

Ali, o pescoço até se contorce para apreciar a Cayan Tower, um prédio em espiral que se retorce em 90 graus, com 75 andares de apartamentos de luxo. O projeto é do mesmo grupo responsável pelo Burj Khalifa.

E a mesma engenharia que vemos nos pontos mais cosmopolitas de Dubai ganham novas dimensões quando conhecemos os arquipélagos artificiais. Vistas de cima, as ilhas The World, na costa do Golfo Pérsico, formam um mapa-múndi de bancos de areia desocupados.

Palm Islands

Já as duas Palm Islands têm formato de palmeiras, sendo que a Palm Jumeirah, única habitada, galgou para o si o título de maior ilha artificial do mundo. Quem percorre de carro o “tronco” dela não percebe o formato – para ter esse ângulo, é preciso encarar um salto de paraquedas.

Do chão, vê-se apenas uma longa avenida, da qual partem ruas (as folhas) ladeadas por mansões, restaurantes e hotéis à beira-mar.

Palm Islands. (Foto: shutterstock)

Na ponta da palmeira está o faraônico resort Atlantis, em um impactante prédio de arquitetura islâmica recortado por um enorme arco. É um mundo à parte, à altura de Dubai, e a boa notícia é que não precisa ser hóspede para entrar nele.

Visitantes em geral podem aproveitar o parque aquático Aquaventure, com toboáguas, corredeiras e piscinas de ondas, e o belíssimo aquário The Lost Chambers, com 65 mil animais marinhos. Ou ainda se deliciar em restaurantes de alta estirpe, como o japonês Nobu.

Como são as praias de Dubai?

Bem, os hotéis têm suas praias particulares de uso exclusivo dos hóspedes, mas também há algumas de uso coletivo. Entre essas, as melhores praias são a Jumeirah Open Beach e a Jumeirah Beach Residences (chamada de JBR), que têm calçadão, beach clubs e quiosques, além de espreguiçadeiras e guarda-sóis para alugar.

Jumeirah Beach Residences. (Foto: shutterstock)

A Kite Beach, por sua vez, é ideal para a prática de esportes náuticos, como kitesurfe, stand up paddle e caiaque, enquanto a Al Mamzar, para lá do aeroporto, é um complexo que reúne cinco praias, piscinas, quadras esportivas, playgrounds, aluguel de bicicleta e até área para churrasco.

Kite Beach
Kite Beach. (Foto: shutterstock)

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A praia próxima ao Burj Al Arab, por exemplo, é pública, mas não conta com estrutura para banhos de sol e mar. O movimento ali é mais para tirar fotos do edifício em forma de vela, sobretudo no pôr do sol, do que aproveitar o mar.

Quem está hospedado no Burj e no seu vizinho Jumeirah Beach Hotel não paga para entrar no parque aquático Wild Wadi (visitantes em geral pagam a tarifa normal). Toboáguas, piscina de ondas, rio lento, simuladores de surfe, enfim, os clássicos de qualquer parque aquático estão ali e fazem sucesso com crianças e adultos de todas as nacionalidades.

E, se tem um ponto de interrogação na sua cabeça sobre a moda praia em Dubai, explico. Homens usam bermudas (você pode usar sunga, se quiser, mas vai atrair olhares curiosos).

Quantos às mulheres, a regra é sempre o bom senso – há quem use maiôs, burkínis (trajes de banho das muçulmanas) e biquínis comportados. Veja bem, modelos cavados, fio dental e topless não combinam com Dubai.

Shoppings

Uma coisa importante sobre os shoppings de Dubai: nunca são apenas compras. São verdadeiros conglomerados de lojas, restaurantes e atrações diversas, então dar um pulinho no shopping é providencial no emirado.

Andar pelo Dubai Mall, por exemplo, é assim: você está olhando vitrines e de repente se depara com um aquário com raias, tubarões e até mergulhadores.

Dubai Mall. (Foto: shutterstock)

Anda mais um pouco e encontra um esqueleto enorme de dinossauro; continua a caminhada e cai em um mercado árabe de joias, o chamado souk, mas a versão do shopping tem ar-condicionado e vendedores que não grudam em você. Então, segue então até a área externa e dá de cara com o Burj Khalifa.

Importante frisar que o Dubai Aquarium & Underwater Zoo, que fica dentro do shopping, não é apenas um aquário contemplativo. Há uma série de experiências imersivas ali, que envolve alimentar os peixes, mergulhar no tanque principal, visitar as áreas temáticas com pinguins e répteis enormes. São mais de 33 mil espécies para ver.

E, se em Dubai shopping tem esqueleto de dinossauro e aquário gigante, por que não uma estação de esqui? Há coisas do tipo, sim. O Ski Dubai foi construído de forma integrada ao Mall of Emirates.

Mall of Emirates
Mall of Emirates. (Foto: shutterstock)

É um gigantesco complexo coberto de esqui, com 22.500 m² de área, onde a neve artificial transforma o cenário e o clima do deserto em uma montanha alpina. Há cinco pistas de esqui e snowboard com variados graus de dificuldade.

Uma delas chega a um desnível de 60 metros e se estende por 400 metros. Para as crianças, o snowpark com brinquedos e atrações para curtir a neve são as melhores opções.

ski dubai
Ski Dubai. (Foto: divulgação DTCM)

Centro de Entendimento Cultural Sheikh Mohammed

Existe história em Dubai e quem disser o contrário é porque não conhece a região de Deira. Ali estão os mercados árabes mais autênticos, os souks, separados por setores, como o de perfumes, o do ouro (onde reluz o mais pesado anel de ouro do mundo) e o de especiarias, tomado por montes coloridos de ervas e temperos.

Em qualquer um deles, comerciantes locais tentam adivinhar a nacionalidade do possível cliente e, se suspeitam que você seja brasileiro só de ouvir a sonoridade do português, já começam a disparar “Ronaldinho! Pelé!” para ver se ganham um sorriso receptivo.

Dali, o caminho incontornável é atravessar o Dubai Creek. O jeito mais pitoresco de fazer isso é a bordo dos típicos abras, barcos de madeira que levam e trazem não só turistas, como também trabalhadores locais, por apenas 1 dirham.

Uma vez na margem oposta, o bairro de Al Fahidi recria uma espécie de medina, como é chamado o centro antigo de uma cidade árabe. Ali as construções originais do século 19, feitas de corais, gesso e calcário, foram reformadas para abrigar lojas, restaurantes e cafés.

Vide a Arabian Tea House, uma casa de chá com um lindo pátio arborizado, onde também são servidos pratos beduínos. Imperdível provar o biryani deyay (frango com arroz e molho de iogurte) ou o saloona laham (ensopado de cordeiro com batata, lentilha, tomate e especiarias).

Também é uma ótima oportunidade para beber o gahwa, típico café árabe, preparado tradicionalmente sobre uma fogueira em um ritual protegido pela Unesco como Patrimônio Imaterial de alguns países árabes.

Uma alternativa é agendar horário no Centro de Entendimento Cultural Sheikh Mohammed, onde nativos recebem os visitantes para uma refeição típica, com rodada de perguntas sobre os hábitos e as histórias locais.

Museu do Futuro e Expo City Dubai

No último ano, Dubai abriu dois novos endereços para dialogar com o futuro. O primeiro deles foi o espaço da Expo Dubai, feira internacional que, apesar de já ter acabado, deixou parte de sua estrutura aberta aos visitantes.

Criada em 1851, em Londres, a Expo reúne empresas, governos e instituições do mundo todo. Cada país tem seu próprio pavilhão para apresentar inovações em tecnologia, design, cultura, urbanismo, sustentabilidade, gastronomia e diversos outros temas.

Na última edição, Dubai recebeu 192 pavilhões durante seis meses, até maio de 2022. Foi a primeira vez que a feira aconteceu nos Emirados Árabes. Agora, esse legado pode ser visto na Expo City Dubai, em que parte da estrutura permanece aberta, como as áreas de Sustentabilidade, da Mobilidade e da Terra.

Espaços temáticos de alguns países também seguem na ativa, como o dos Emirados Árabes e da Arábia Saudita. Os visitantes podem ver exposições que trazem o passado da cultura árabe, os primórdios da tecnologia, shows de luzes e projeções na futurista Al Wasl Plaza e a incrível atração sensorial Surreal, que une água e som à experiência de molhar os pés na plataforma onde toda acena acontece.

Fachada do Museu do Futuro. (Foto: shutterstock)

Museu do Futuro

Tecnologia também é a palavra de ordem no Museu do Futuro, aberto há pouco mais de um ano. A experiência começa do lado de fora, onde o incrível design já lhe confere elogios como o de ser um dos museus mais lindos do mundo.

Feita de fibra, aço e com formato cilíndrico desigual, sua fachada traz inscrições árabes de poemas escritos pelo xeque Mohammed bin Rashid Al Maktoum.

São cinco andares com insights sobre o mundo daqui a 50 anos e como as soluções tecnológicas podem melhorar a vida humana. Cada piso traz um tema diferentes, com experiências imersivas que transcorrem pelo espaço, saúde, ecossistemas, bioengenharia, tecnologia, alimentação, mobilidade e bem-estar.

Para ir ao primeiro piso, os visitantes entram no elevador e são conduzidos por um viagem especial. De lá, começam a jornada conhecendo questões do mundo atual e suas soluções para o futuro, desde como acabar com o plástico a trajes espaciais que serão usados em um momento não tão distante.

Onde se hospedar em Dubai

Rove Hotels

Com nove hotéis no emirado, a rede marca presença perto do Burj Khalifa, de Old Dubai, na praia, coladinho à área da Expo ou próximo ao Dubai Parks and Resorts.

A unidade Rove Trade Center, perto do Dubai Frame, conta com quartos compactos e funcionais de 26 m² (com cama extra para crianças), Wi-Fi potente, mesa para trabalhar, frigobar e televisor. Academia e piscina ao ar livre também estão disponíveis.

Em seu restaurante descolado, o café da manhã é caprichado, com frutas, omeletes e pães diversos, além de pratos árabes. Nas demais refeições, pizzas, hambúrgueres e pratos clássicos da culinária internacional estão entre as sugestões.

Rove Hotels. (Foto: reprodução Booking)

Confira mais fotos do Rove Hotels!

Legoland Hotel

Com quartos temáticos e ambientes criados com as pecinhas coloridas mais famosas do mundo, o hotel da Lego fica coladinho ao parque, cuja acesso é gratuito aos hóspedes. Café da manhã e estacionamento também estão incluídos.

Quarto temático do Legoland Hotel. (Foto: reprodução Booking)

Confira mais fotos do Legoland Hotel!

JW Mariott Marquis

A dez minutos de carro do Burj Khalifa, este hotel cinco estrelas ocupa duas torres icônicas, com mais de 1.600 quartos contemporâneos e espaçosos e restaurante com vista panorâmica.

Suíte do JW Mariott Marquis com vista para a cidade. (Foto: reprodução Booking)

Confira mais fotos do JW Mariott Marquis!

Veja como fazer todos esses passeios por Dubai aqui!

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