O Vale Sagrado, no Peru, é um tesouro de locais históricos e paisagens deslumbrantes que atraem viajantes de todo o mundo.
Ao longo dos passeios pelo Vale Sagrado, no Peru, conhecemos a cultura inca e como eles expandiram seus domínios em vários campos de conhecimento, incluindo agricultura, estudo dos astros e clima.
Antes de discorrer sobre o nosso conteúdo, aqui vai uma dica importante: divida os dias de hospedagem entre Cusco e o Vale Sagrado.
A hotelaria também vem se desenvolvendo em locais como Pisac, Ollantaytambo e Urubamba. Por lá, há ótimos hotéis como o Explora Vale Sagrado, Sol y Luna, Tambo del Inka e o Inkaterra Hacienda Urubamba.
Lugares mais visitados no Vale Sagrado
Alguns dos lugares mais visitados incluem Pisac, conhecido por suas ruínas incas impressionantes e mercado colorido. Ollantaytambo, uma cidade com arquitetura inca preservada. Moray, com suas intrigantes plataformas circulares usadas para experimentos agrícolas, e as Salinas de Maras, onde a extração de sal continua a ser uma tradição centenária.
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Qengo
Qenqo era um templo espiritual cravado numa caverna e utilizado como um importante sítio de cerimônias e rituais. Ele fica próximo à Sacsayhuamán e pode ser conhecido durante o mesmo passeio.
Ali vemos as mesas cerimoniais onde muitos os líderes incas passaram por processos de mumificação. Aliás, vocês sabiam que os incas utilizavam a mesma técnica de mumificação que os egípcios? Desde aquela época, o mundo já estava globalizado.
Qenqo também era um local utilizado para cerimônias de fertilidade realizadas sempre em agosto. Era um espaço para celebração da água, da terra e dos solstícios e equinócios. Não bastasse isso tudo, Qenqo ainda era um templo de observação astronômica.
Ao chegar lá, não deixe de soprar uma folha de coca três vezes e fazer um pedido em homenagem à trilogia Inca: condor, puma e serpente.
Isso porque, a cultura Inca era baseada nesses três símbolos: o Condor que representava o céu e os deuses; o Puma simboliza a vida do homem na terra e a Serpente que retrata o mundo espiritual e o mundo da morte.
Pisac
Pisac tinha múltiplas funções dentro da sociedade inca: complexo militar, centro cerimonial, espaço para agricultura e centro de observação astronômica.
Os incas cultuavam o estudo do meio ambiente e das estrelas e conseguiam até prever acontecimentos climáticos como o El Niño, que sempre costuma afetar o Peru.
Note, nas paredes da montanha oposta de Pisac, alguns buracos entalhados nas rochas. Esses espaços eram utilizados como cemitério e ali foi encontrada uma das maiores necrópoles incas já descobertas.
Uma visita à Pisac não está completa sem uma passadinha pelo famoso mercado de artesanatos. Procurando com um pouco mais de atenção, é possível encontrar peças feitas pelos artesões da região.
É uma perdição. Não se envergonhe em pedir descontos, a arte da negociação faz parte da cultura.
Moray
Moray é o endereço daqueles grandes círculos encravados no chão famosos do Peru. Esse espaço era utilizado pela sociedade inca como uma estação de desenvolvimento de agricultura, uma espécie de laboratório agrícola.
Lá os incas testavam sementes, colheitas e o solo. Dizem até que cada nível de Moray tinha seu próprio microclima, com diferenças de mais de um grau de temperatura entre eles.
Salinas de Maras
Outro cenário espetacular, as Salinas de Maras são formadas por um terraço encravado na encosta da montanha e coberto por sal.
As Salinas de Maras são formadas por centenas de poços de sal cristalizado originário de uma fonte de água subterrânea que nasce a muitos quilômetros dali. Cada poça produz cerca de 300 quilos de sal por mês e as famílias de Maras são responsáveis pela manutenção e extração.
Não volte para casa sem um pacotinho de Sal de Maras, é ótimo para cozinhar e presentear aquele amigo MasterChef.
Ollantaytambo
Ollantaytambo costuma ser a última parada no Vale Sagrado antes de seguir viagem rumo à Águas Calientes.
Carinhosamente apelidada de Ollanta, esse complexo de ruínas apresenta diversas características da cultura inca: sistemas de irrigação, um templo de coroação e uma área para adoração e observação astronômica.
Se preferir visitar as ruínas com mais calma e sem trombar com muitas excursões, opte por chegar na cidade logo pela manhã antes dos grupos. Na estação de Ollantaytambo sai o trem até Águas Calientes, cidade que serve de base para visitar Machupicchu.
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