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Conheça o Museu de Israel

E nesse amálgama de antigo e moderno, de tradicional e inovador, um lugar imperdível é o Museu de Israel. Fundado em 1965 e totalmente remodelado em 2010, ele une tecnologia a achados históricos e artísticos dos mais empolgantes. É um dos maiores do mundo em termos de arqueologia bíblica, com artefatos originários de todos os continentes.

A ousadia arquitetônica é a primeira coisa a se admirar no lugar. A construção tem o formato de uma tampa de um jarro, menção aos artefatos cerâmicos dentro dos quais estiveram por milênios os famosos Pergaminhos do Mar Morto – uma série de relatos históricos muito bem preservados, achados nas cavernas de Qumran.

 

Exterior do Museu de Israel
Exterior do Museu de Israel (foto: divulgação)

 

Os manuscritos foram encontrados por pastores em 1947 e logo se tornaram uma das maiores façanhas arqueológicas do século 20. Eles são as cópias mais antigas já encontradas da Bíblia Hebraica. Somam 800 textos, sendo 200 bíblicos, e os demais, descrições do modo de vida e das crenças de uma seita judaica que vivia naquela região. O interior do museu foi inspirado em uma caverna – escuro e com o teto baixo, o acervo corre pelas laterais. Além dos pergaminhos, há uma rica coleção de utensílios, objetos e ferramentas usados pelos povos antigos que habitavam no entorno do Mar Morto. No final do corredor, o destaque fica por conta da réplica dos pergaminhos do profeta Isaías, datado de 100 a.C. Este é o único livro bíblico encontrado inteiro. Graças à tecnologia, o museu conseguiu também a façanha de criar um modelo em escala da Jerusalém da época do Segundo Templo, no século 1º. Ele revela minuciosamente a topografia e a arquitetura da cidade como ela era quase dois milênios atrás.

 

Interior do Museu de Israel
Interior do Museu de Israel (foto: shutterstock)

 

Escultura exposta no Museu de Israel
Escultura exposta no Museu de Israel (foto: shutterstock)

 

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Próximo da Cidade Velha, dispõe de 385 quartos, alguns com banheira e varanda.

 

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