Luxo muda de sentido: experiências superam bens materiais

Turismo de alto padrão cresce enquanto mercado imobiliário de luxo enfrenta desvalorização

Uma garrafa de vinho Château d’Yquem 2010 vale hoje 60% mais do que há uma década. Mas esse movimento não representa todo o mercado de luxo. Recentemente o jornal britânico The Economist publicou análise mostrando que o conceito de opulência está em transformação. Enquanto itens físicos perdem valor, experiências turísticas exclusivas ganham espaço no orçamento dos ultrarricos.

Mercado imobiliário em queda

Luxo muda de sentido: experiências superam bens materiais
Imóveis de luxo e bens matariais sofreram desvaloriazação. | Imagem gerada por IA

Mansões e propriedades de prestígio enfrentam desvalorização. Nos Estados Unidos, imóveis residenciais de alto padrão caíram 6%. A situação piora em outros países. No Oriente Médio, propriedades luxuosas despencaram 20%. Carros clássicos e relógios premium também perderam apelo como investimento.

Experiências valem mais

Luxo muda de sentido: experiências superam bens materiais
Experiências turísticas exclusivas ganham espaço. | Imagem gerada por IA

O setor de turismo luxury apresenta tendência oposta. Ingressos para eventos esportivos de elite subiram 90% desde 2019. A final da Copa do Mundo impulsionou essa valorização. Quem comprou ingresso em 2016 pagou cerca de 100 mil reais. Hoje o mesmo bilhete custa valores muito superiores.

Eventos e restaurantes estrelados registram demanda crescente. O Met Gala, encontro anual de angariação de fundos realizado no Metropolitan Museum of Art, em Nova York, cobra mais de R$ 400 mil por presença. O menu degustação no Benu, em São Francisco, alcança 75% de aumento desde 2015. Esses estabelecimentos oferecem mais que refeições. Proporcionam memórias exclusivas.

Super Bowl e entretenimento

Luxo muda de sentido: experiências superam bens materiais
Super Bowl | Foto: divulgação/Visit KC

Eventos esportivos tornaram-se símbolos de status. Assistir ao Super Bowl presencialmente vale mais que possuir bens materiais. A experiência gera conversas e conexões sociais. Fotos nas redes sociais comprovam presença em locais disputados.

Thorstein Veblen, economista do século 20, previu essa mudança. Produtos de luxo deixaram de demonstrar apenas riqueza. Agora revelam capacidade de vivenciar momentos únicos. A ostentação migrou do ter para o fazer.

Turismo experimental

Turismo de luxo sustentável
Ultrarricos preferem viagens personalizadas. | Foto: Shutterstock

Viagens personalizadas lideram preferências. Palm Beach registra crescimento acima de R$ 150 mil anuais por propriedade. Serviços incluem chefs particulares e experiências gastronômicas. O objetivo é criar momentos inesquecíveis.

Mark Zandi, da Moody’s Analytics, confirma a mudança. Os ultrarricos aumentaram gastos com serviços em 35% desde 2022. Construir memórias vale mais que acumular patrimônio físico.

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