Concessionária do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, a GRU Airport vence leilão na B3 e leva 12 aeroportos brasileiros; Fraport fica com Jericoacoara
A GRU Airport, concessionária do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, arrematou ontem a concessão de 12 aeroportos regionais no leilão do Programa AmpliAr. A disputa foi realizada na Bolsa de Valores (B3) de São Paulo.
A alemã Fraport ficou com a concessão do Aeroporto Internacional Comandante Ariston Pessoa, em Jericoacoara (CE). A projeção é de até R$ 5 bilhões em investimentos até o final do programa.
Aeroportos arrematados


A GRU Airport assumiu os terminais de Serra Talhada, Araripina e Garanhuns em Pernambuco; Lençóis e Paulo Afonso na Bahia; Cacoal e Vilhena em Rondônia. Também ficou com Araguaína no Tocantins, São Raimundo Nonato no Piauí, Porto Alegre do Norte no Mato Grosso, Aracati no Ceará e Barreirinhas no Maranhão.
No total, o leilão garantiu cerca de R$ 700 milhões em aportes privados para modernizar aeroportos do Nordeste e da Amazônia Legal.
Seis terminais sem propostas
A expectativa inicial era que todos os 19 aeroportos oferecidos fossem concedidos. Porém, seis terminais não receberam propostas e ficaram de fora do leilão.
Os aeroportos localizados no Norte do País foram os principais preteridos. Tarauacá (AC), Barcelos (AM), Itacoatiara (AM), Itaituba (PA), Parintins (AM) e Guanambi (BA) não atraíram interessados.
Demanda pequena afasta investidores
O interesse limitado indica cautela sobre a viabilidade operacional e financeira desses terminais. Especialistas apontam que a baixa demanda de tráfego desestimula a iniciativa privada.
“Esses aeroportos efetivamente têm uma demanda de tráfego muito pequena, que os torna desinteressantes para a iniciativa privada”, avalia Luiz Fernando Bandeira de Mello, advogado especialista em concessões.
Para resolver o problema, será preciso juntar operações mais rentáveis dentro do pacote. O objetivo é criar um conjunto atrativo que justifique o investimento.
Melhorias na infraestrutura


O resultado esperado é que as companhias aéreas tenham interesse em operar nesses recintos. As concessionárias de aeroportos do País deverão assumir a gestão dos terminais para realizar melhorias de infraestrutura.
Em troca, receberão contrapartidas em forma de reequilíbrio de seus contratos de concessão. Deve haver melhorias na infraestrutura do terminal de passageiros e avanços operacionais.
Pistas melhoradas para viabilizar voos noturnos ampliam a atratividade. Isso aumenta a chance de companhias aéreas operarem nos regionais.
Proxima rodada em 2026
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse que a meta é fazer uma nova rodada de leilões em 2026. Não detalhou quantos terminais devem ser contemplados na próxima fase.
Segundo ele, o foco é olhar cada vez mais para a aviação regional brasileira. “O objetivo é melhorar as operações, fortalecer o turismo e o transporte de carga”, afirmou.
O governo federal pretende oferecer até 100 aeroportos regionais ao longo das próximas fases do Programa AmpliAr.
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