Afroturismo cresce e revela herança africana no Brasil

Roteiros do afroturismo valorizando cultura negra ganham destaque no país com experiências autênticas de história e resistência

O afroturismo movimenta destinos brasileiros com força crescente. A procura por experiências que valorizam cultura afro-brasileira vem crescendo no país. O movimento coloca a comunidade negra no centro das narrativas turísticas.

O governo federal criou o programa Rotas Negras para fortalecer o segmento. O Ministério do Turismo mapeia iniciativas em todo Brasil para ampliar visibilidade de atrações ligadas à herança africana. A estratégia promove desenvolvimento econômico em comunidades afrodescendentes.

Salvador lidera roteiros

Afroturismo cresce e revela herança africana no Brasil
Pelourinho, Salvador | Foto: Shutterstock

Salvador concentra experiências fundamentais para conhecer raízes africanas. A capital baiana abriga o Museu Afro-Brasileiro com mais de 1.100 peças no acervo. O Pelourinho oferece caminhadas guiadas por terreiros de candomblé e centros culturais.

Afroturismo cresce e revela herança africana no Brasil
Candomblé, Salvador | Foto: Shutterstock

A Bahia também apresenta o Quilombo Kaonge no Recôncavo Baiano. Visitantes participam de oficinas culinárias na Casa da Farinha. O almoço típico conecta território e modos de vida tradicionais preservados há gerações.

Rio de Janeiro resgata memória portuária

Afroturismo cresce e revela herança africana no Brasil
Cais do Valongo é Patrimônio Mundial da UNESCO. | Foto: Shutterstock

A Pequena África carioca guarda legados históricos marcantes. O Cais do Valongo foi reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO. O local recebeu africanos escravizados durante séculos.

A Pedra do Sal representa berço do samba carioca. Tours percorrem também o Largo de São Francisco da Prainha. O Memorial dos Pretos Novos preserva memória de quem não sobreviveu à travessia atlântica.

Alagoas honra Zumbi dos Palmares

Afroturismo cresce e revela herança africana no Brasil
Serra da Barriga, Alagoas | Foto: Shutterstock

O Parque Memorial Quilombo dos Palmares registra ano a ano aumento de visitantes, o que demonstra interesse crescente pela história de resistência. A Serra da Barriga abrigou a maior comunidade livre formada por escravos fugitivos.

O quilombo chegou a reunir 30 mil pessoas em 11 povoados. Hoje visitantes conhecem recriações do ambiente histórico. Guias locais narram trajetória de Zumbi dos Palmares e sua luta contra escravidão.

São Luís destaca reggae e quilombo urbano

Museu Cafuá das Mercês em São Luís, Maranhão
Museu Cafuá das Mercês | Foto: Shutterstock

São Luís (MA) abriga o maior quilombo urbano da América Latina. O Roteiro Quilombo ganhou premiação nacional. O Museu Cafuá das Mercês dedica-se à memória negra da cidade.

A capital maranhense também celebra tradição do reggae. Casas religiosas de Tambor de Mina representam manifestações de matriz africana. A cidade de Alcântara oferece visitas a comunidades quilombolas históricas próximas.

Ouro Preto revela inteligência africana

Viagem pelsa cidades históricas de Minas Gerais
Ouro Preto | Foto: Sandra Moraes/Shutterstock

A Mina Du Veloso mostra genialidade africana nos trabalhos de mineração dos séculos 18 e 19. A história de Chico Rei inspira visitantes. O rei congolês conquistou alforria e libertou centenas de escravizados.

Os africanos trazidos para Ouro Preto (MG) eram especialistas em mineração vindos da Nigéria, Congo, Gana e Camarões. A expertise técnica desses trabalhadores garantiu prosperidade do Ciclo do Ouro. Roteiros mostram contribuição negra além da narrativa colonial tradicional.

Porto Alegre e comunidades quilombolas

Mercado Público em Porto Alegre
Mercado Público, Porto Alegre | Foto: Shutterstock

Porto Alegre (RS) apresenta o Museu do Percurso Negro no Centro Histórico. O itinerário resgata trajetória da população negra na cidade. O Mercado Público abriga a obra Bará do Mercado representando entidade do candomblé.

Goiás oferece experiências

A Chapada dos Veadeiros oferece experiências na comunidade Kalunga da Diadema. O território quilombola figura entre os maiores do Brasil. Visitantes podem acompanhar confecção de bonecas quilombolas no Povoado do Moinho em Alto Paraíso. Tradições culinárias e modos de vida mantêm-se vivos nessas comunidades.

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