O mercado hoteleiro nacional vive onda inédita de fusões e aquisições com demanda aquecida e margem em alta
Reportagem da coluna Broadcast, publicada no jornal O Estado de S. Paulo em 9 de novembro, mostra que o mercado hoteleiro brasileiro atravessa um período excepcional. As diárias atingiram o maior patamar já registrado. A tendência é de alta. O nível de ocupação também beira recordes históricos. A situação financeira dos hotéis chegou a um ponto saudável. Não deve se alterar tão cedo.
O crescimento da demanda se descolou da oferta. Este cenário fértil atraiu investidores. Eles buscam oportunidades de compra. As fusões e aquisições no setor vivem momento inédito.
“Em 40 anos que acompanho a indústria, nunca vi tanta transação hoteleira como agora”, afirma Ricardo Mader, diretor da JLL. A consultoria já assessorou quatro vendas de hotéis este ano. Tem mais três engatilhadas. “Nunca aconteceu nesse volume”, acrescenta.
Números impressionam


Dados da JLL mostram que a diária média estava em R$ 476,70 em 2024. Este é o maior valor desde 2004. A ocupação também vem avançando. Chegou a 61,1% em média. O recorde é de 2011, com 69,5%.
O indicador de margem (GOP) está em 44,7%. Este também é um nível recorde da série, segundo a JLL.
Perspectivas até 2030
Um dos atrativos para os negócios é a projeção positiva. Mader diz que a oferta vai crescer 1% nos próximos quatro anos. Já a demanda vai crescer mais. Fica acima do PIB.
O Brasil se destaca nas redes internacionais. “Hotéis brasileiros estão no top performance global”, diz Mader.
Transações recentes


A gestora HSI comprou o icônico JW Marriott de São Paulo em negócio de mais de R$ 300 milhões. Já a Ewen concluiu em maio a venda do Hotel Faena por R$ 419 milhões.
A HBR Realty vendeu o Hilton Garden Inn, que fica na Avenida Rebouças, em São Paulo. A CVpar comprou por R$ 110 milhões.
O grupo hoteleiro Nacional Inn, quinto maior em número de quartos no país, demonstra interesse em expandir e também foi às compras no período. Agora já soma mais de 80 empreendimentos pelo Brasil.
Movimentação no mercado acionário


O quadro no mercado hoteleiro está movimentando investidores de peso. O BTG é protagonista de uma das maiores operações. A compra de 18 hotéis da Accor custou R$ 2 bilhões. O negócio aconteceu no fim de 2024.
Entre os ativos estão hotéis cinco estrelas como o Fairmont no Rio. Unidades Ibis e Novotel também fazem parte do pacote.
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