Modelo de multipropriedade democratiza propriedades de férias e movimenta bilhões no setor turístico
O conceito de multipropriedade surgiu no final da década de 1960 na França e nos Estados Unidos, como uma forma de permitir que diferentes pessoas desfrutassem do mesmo imóvel de férias, cada uma por um período de tempo predeterminado. Era chamado de timeshare (tempo compartilhado).
A Europa ainda enfrentava os efeitos da Segunda Guerra Mundial que devastou a economia do continente. Os empreendimentos hoteleiros sofriam com falta de hóspedes e investimentos. Foi então que proprietários de hotéis da Riviera Francesa começaram a vender o mesmo imóvel para múltiplas pessoas.
Na Suíça, a empresa Hapimag iniciou operações em setembro de 1963. A companhia adquiriu propriedades de resorts e as vendeu em programas de direito de uso.
Estados Unidos aprimorou o conceito

Nos EUA, o modelo chegou em 1965. Nos anos 1970, os americanos aprimoraram o conceito e dividiram propriedades para 52 compradores. Cada proprietário recebeu o direito de usar o imóvel uma semana por ano.
A ideia chegou à América Latina na década de 1970, com empreendimentos sendo desenvolvidos no México e na Argentina.
Início irregular no Brasil

O modelo de multipropriedade chegou ao Brasil nas décadas de 1980 e 1990, mas sua trajetória foi marcada por desafios e dificuldades até a sua regulamentação em 2018.
Na década de 1990, o Costão do Santinho Resort, em Florianópolis (SC), foi um dos pioneiros a implementar o modelo de timeshare no Brasil. Porém, a falta de regulamentação e a atuação de empresas com práticas agressivas de venda geraram desconfiança no mercado e prejuízos a consumidores, impedindo o modelo de decolar na época.
Evolução do modelo

A economia compartilhada ganhou força na última década do século 20. O conceito transformou bens de acesso restrito em produtos utilizados por vários proprietários. A ascensão do turismo trouxe 100 milhões de novos consumidores das classes A, B e C. Surgiu então o desejo por propriedades de lazer.
O conceito divide um imóvel em frações de tempo, conhecido como timeshare. A multipropriedade representa uma evolução desse modelo. O modelo está no mercado internacional há mais de 60 anos.
Impacto no turismo
A multipropriedade democratiza o acesso a destinos turísticos. Famílias podem adquirir frações de propriedades em resorts e empreendimentos de lazer. O modelo permite que mais pessoas tenham acesso a hospedagens de qualidade. Os custos de aquisição e manutenção são divididos entre os proprietários.
Empresas intercambiadoras ampliam as possibilidades de viagem. A RCI, a gigante do setor, possui 5 mil hotéis e multipropriedades, enquanto a Interval tem 3 mil. Proprietários podem trocar suas semanas por estadias em destinos ao redor do mundo. Isso estimula o fluxo turístico internacional.
Investimentos milionários

No Brasil, empreendimentos de multipropriedade estão presentes em todo o território nacional. Destinos de praia, serra e interior recebem projetos de multipropriedade. O setor atrai investimentos milionários. O mercado lança constantemente novos projetos. O turismo se beneficia com a ocupação constante dos empreendimentos.
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