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5 passeios para fazer no Deserto do Atacama, no Chile

O branco do salar, o tom turquesa das lagunas, o rosa dos flamingos e os raios avermelhados do pôr do sol certamente enchem de cores o Deserto do Atacama, deserto este considerado o mais alto e árido do mundo. Veja 5 passeios para fazer na região.

O Deserto do Atacama empolga exatamente pela variedade de passeios e paisagens. Ao Norte do país, ocupa uma área de mais de 100 mil km², com regiões que ultrapassam os quatro mil metros de altitude.

Com paisagens pontuadas por vulcões, em especial o Licancabur, majestoso com seus 5.916 metros, é lar de animais como o gato andino, vicunhas e alpacas. As escassas chuvas que acontecem na época de verão mantêm a vida girando e florescendo nesse deserto cheio de vida.

Confira a seguir 5 passeios para rechear o seu roteiro!

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1- VALLE DEL ARCOIRIS E VALLE DE LOS PETROGLIFOS

A 65 quilômetros de San Pedro, o Valle del Arcoiris deve seu nome aos minerais que colorem um conjunto de montanhas, de pouco mais de um quilômetro de extensão, com tons de vermelho, amarelo, marrom e verde.

Valle del Arcoiris, Atacama, Chile.
Valle del Arcoiris, Atacama, Chile. (Foto: shutterstock)

A dez minutos de carro dali, o Valle de los Petroglifos apresenta desenhos feitos nas rochas pelos antigos povos nativos que atravessavam o deserto em caravanas, representando animais como raposas, lhamas e macacos.

2- TERMAS DE PURITAMA

O conjunto termal inclui oito piscinas aquecidas, que se formam através de uma sequência de cascatas em diferentes níveis. As águas quentes, ricas em magnésio, boro e cálcio, têm temperaturas de até 31°c, sendo amplamente buscadas por suas propriedades terapêuticas. É como se fosse um spa natural no meio do deserto.

A área da reserva também serve de lar para o gato andino, animal em extinção nativo da região. Para evitar lotação, a ida até as termas pela manhã é mais proveitosa.

Termas de Puritama
Termas de Puritama, Atacama, Chile. (Foto: shutterstock)

3- GEYSER DE TATIO

É importante deixar este passeio para o final da viagem, pois, assim, o corpo já está mais habituado à altitude. Isso porque o tour aos gêiseres de Tatio, que jorram vapor d’água, acontece a mais de 4 mil metros acima do nível do mar.

Geyser de Tatio
Geyser de Tatio, Deserto do Atacama, Chile. (Foto: shutterstock)

O horário de maior atividade dos gêiseres é no comecinho da manhã, assim, madrugar é preciso, já que eles ficam a uma hora e meia de van de San Pedro. É pouco antes do amanhecer que os jatos estão mais fortes, atingindo até três metros de altura. Conforme o sol aparece, a água começa a evaporar e o espetáculo perde a fotogenia.

O campo geotermal tem 10 km² e reúne cerca de cem crateras em atividade, algumas formadas há milhares de anos, com água borbulhando a 90°C em seu interior. É essencial vestir roupas quentes para enfrentar temperaturas que podem atingir até -10°C.

Depois do passeio, os hotéis e os receptivos preparam uma mesa de café da manhã ali mesmo, de frente aos gêiseres. Quem quiser ainda pode ir até as piscinas naturais próximas dali e ficar relaxando nas águas a 32 °C.

4- LAGUNAS ALTIPLÂNICAS

Reserve um dia inteiro (também no final da viagem) para o passeio às Lagunas Altiplânicas, localizadas a mais de 4 mil metros de altitude e a 160 quilômetros de San Pedro.

Lagunas Altiplânicas, Atacama.
Lagunas Altiplânicas, Atacama. (Foto: shutterstock)

O tour começa bem cedo e leva a pelo menos duas lagoas de um azul intenso: as vizinhas Miscanti e Meñique. Como estão dentro da Reserva Nacional Los Flamingos, a observação de aves e outros animais também costuma ser farta por ali. É um passeio contemplativo e que impacta pela beleza natural.

O almoço acontece em estilo piquenique, bem de frente para uma das lagoas. A maioria dos passeios oferecidos é em van, mas há também opções de fazer um longo trecho de trekking.

5- LAGUNA CEJAR, OJOS DEL SALAR E LAGUNA TEBINQUINCHE

A Laguna Cejar, a 20 quilômetros de San Pedro, é um passeio tranquilo e de baixa altitude, que rende até um banho na vizinha Laguna Piedras. A água é tão salgada que a lagoa leva o apelido de “Mar Morto das Américas” e, assim como na versão do Oriente Médio, o corpo não afunda de jeito nenhum, por conta da salinidade.

Laguna Cejar, Chile, Deserto de Atacama.
Laguna Cejar, Chile, Deserto de Atacama. (Foto: shutterstock)

Vale atenção redobrada para não se machucar com o sal cristalizado nas bordas nem deixar entrar água (que, aliás, é gelada!) nos olhos e na boca. Depois do banho, é imprescindível tomar uma chuveirada de água doce – a área conta com vestiários.

Alguns tours estendem-se até as lagoas Ojos del Salar, que mais parecem crateras de água no meio da paisagem desértica, onde é possível mergulhar de fato, pois a água não é salgada.

A última etapa do passeio costuma ser na lagoa Tebinquinche que, apesar de não ser liberada para banho, é um famoso cartão-postal por conta do manto branco, feito de blocos de sal, que se forma sobre a água. O pôr do sol ali é concorrido.

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