Ponte Rialto
A ponte mais famosa de Veneza, tal como é hoje, foi inaugurada em 1591, mas sua origem remete ao século 12. Por muito tempo, foi a única a cruzar as águas do Grande Canal. Ladeada por lojinhas, ela desemboca no Mercato di Rialto, que vende de queijos a peixes, de frutas a massas, tudo fresquinho.
Praça e Basílica de São Marcos
Esta é, sem dúvidas, uma das praças mais bonitas do mundo, rodeada por restaurantes caríssimos – como o Caffè Florian, ali desde 1720. Mas quem reina mesmo é a Basílica de São Marcos, a princípio construída no século 9º para ser o mausoléu do santo patrono de Veneza. Hoje, carrega influências da arquitetura bizantina e ortodoxa, como se veem nas cúpulas e nos mosaicos. Dentro dela fica o Museu de São Marcos, com relíquias religiosas, algumas saqueadas durante as Cruzadas, como os cavalos de Constantinopla. O campanário da igreja é a construção mais alta da cidade, com 99 metros – é possível subir e apreciar a vista.
Palácio Ducal
Outra atração da praça é o Palácio Ducal, antiga residência dos governantes entre os séculos 9º e 18. Funcionava ainda como sede do governo, tribunal e prisão. Hoje seus aposentos podem ser visitados como museu: alguns salões expõem armas e obras de arte. Para chegar às celas da prisão, atravessa-se a famosa Ponte dos Suspiros – diz a lenda que o nome é uma alusão ao momento derradeiro antes de os antigos prisioneiros seguirem para a tortura ou a execução.
Passeio no Grande Canal
O Grande Canal é a “rua” principal de Veneza, que enfileira os mais belos palacetes. Navegar por ele é um jeito tradicional de entender a cidade. Você pode pegar um vaporetto, como são chamados os barcos-ônibus, com preços em conta e vários itinerários. Clássico incontornável, as gôndolas levam até seis pessoas a partir de € 80, com direito a canto do gondoleiro e até “congestionamento”.
Coleção Peggy Guggenheim
Esta bela mansão do século 18, à beira do Grande Canal, pertencia à colecionadora milionária que hoje dá nome ao museu de arte moderna ali situado. A exposição tem trabalhos do século 20, incluindo nomes como Picasso, Duchamp, Kandinsky, Chagall, Dalí e Miró.
Murano
Pegue um vaporetto em direção à ilha de Murano, famosa pela produção centenária de cristais cheios de cor e personalidade. É possível visitar uma das tradicionais fábricas que ainda operam ali para acompanhar a produção ao vivo, bem como comprar sem risco de levar versões “made in China”. A história do vidro de Murano pode ser conhecida melhor no Museo del Vetro. Não deixe de passear pela cidade, que tem casas charmosas e igrejinhas como a Santa Maria e Donato, construída no século 8º.
Burano
Também de vaporetto, vá flanar por esta outra ilha próxima à Veneza. Em Burano, o diferencial são as casas com cores bem vivas, pintadas assim desde o século 16. Em vez do vidro, é a renda que há séculos movimenta a economia local. Visite algumas lojas e, se interessar, dê uma passada pelo Museo del Merletto, que guarda uma bela coleção de rendas e conta um pouco da história de Burano.
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