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Roteiro gastronômico e cultural em Bolonha, na Itália

A nova tentação para os foodies que passam por Bolonha atende pelo nome de Fico Eataly World. Como se fosse um parque com temática gastronômica, reúne dezenas de produtos culinários, livraria, restaurantes, cursos e muita comilança! Dá para passar fácil umas horinhas explorando o local. Tem quem nem ligue para o tempo e quer mesmo ficar perdido entre as prateleiras de azeites, vinhos e queijos; tem quem prefira aprender a fazer massa como a da nonna.

E tem gente que quer mesmo provar o maior número de comidinhas, afinal são mais de 40 lugares para comer, entre restaurantes mais chiquetosos aos quiosques como o Renzini, que vende baguete de presunto de Parma e muçarela de búfala por € 6,50. Não, você não precisa gastar uma fortuna por aqui, mas pode. Se quiser esbanjar um tico, há quem ame os pratos com trufas do ITartufi.

 

Foto: divulgação

 

O que fazer no centro histórico de Bolonha

Já de volta ao centro histórico, é fácil queimar as calorias dos exageros cometidos no Eataly subindo os 500 degraus que levam ao mirante da Torre degli Asinelli, com quase cem metros de altura. Do século 12, a construção é ponto de referência no centro histórico de Bolonha junto à Torre Garisenda, sua irmã menorzinha e inclinada, tortinha mesmo, como a da cidade de Pisa. Juntas formam a atração Le Due Torri, bravas sobreviventes de um período em que a cidade somava mais de cem gigantes como estas. Ali na Asinelli, dezenas de turistas sobem diariamente a escadaria para poder observar Bolonha do alto. Vale ir no final da tarde, quando os últimos raios de sol banham as construções em tons de ocre que pintam a cidade italiana, que em outros tempos era chamada de A Vermelha por conta das nuances amarronzadas dos edifícios medievais. Muitos deles hoje funcionam como lojas, mercadinhos, bares e até hotéis.

A visita à Piazza Maggiore vem logo na sequência. É ali que está a Basílica de São Petrônio, de fachada predominantemente gótica, construída em mármore e tijolos vermelhos. Com capacidade para abrigar mais de 28 mil pessoas, está entre os maiores templos católicos do mundo e guarda obras de artistas italianos importantes na região, como Francesco Francia e Lorenzo Costa.

De quebra, a construção ainda está pertinho de outro símbolo de Bolonha, a Fonte de Netuno, na praça vizinha. A estátua de bronze do rei dos mares tem três metros de altura e é tão impactante que é chamada de O Gigante pelos bolonheses. Ela fica bem no centro da Piazza del Nettuno, em frente à entrada do Palazzo Re Enzo, construção do século 13 que hoje recebe mais de cem eventos por ano, entre convenções e iniciativas culturais.

 

foto: shutterstock

 

Por último, mas não menos importante: que tal fechar o dia em Bolonha provando seu prato mais icônico, um autêntico tagliatelle al ragù? É a versão original do macarrão à bolonhesa, tão amado pelas nonnas mundo afora, com massa fresca à base de ovo que “pega” melhor o gostinho do molho. Ele, aliás, tem tomate de verdade e um pouco de vinho, mas a estrela da refeição é a carne moída grossinha, gordurosa (há quem engrosse com banha ou até coloque leite) e bem temperada com cebola e salsa. Bons lugares para prová-lo são o tradicional Il Pappagallo, que serve os amantes de cozinha bolonhesa desde 1919, e o La Capriata, com ambiente um pouco mais chique e endereço para provar também burrata, o queijo fresco e cremoso que derrete na boca.

 

foto: shutterstock

 

Passeios culturais em Bolonha

Um dos motivos que fazem de Bolonha uma cidade jovem é sua universidade – entre as mais antigas do mundo ainda em funcionamento e com uma lista de alunos de dar inveja até para Harvard. Dante Alighieri, por exemplo, estudou aqui. Há alguns espaços abertos à visitação, como o prédio da biblioteca, para quem quiser dar uma olhadinha. O edifício fica na Via Zamboni, que corre pela zona universitária até a Porta San Donato, o monumento do século 13 que fazia parte de um complexo com construções defensivas de guardas da cidade.

O passeio cult por Bolonha precisa incluir também algum dos museus ou galerias da cidade, mas escolher não é fácil: são mais de 50 opções. A Pinacoteca Nazionale di Bologna mostra o desenvolvimento da pintura da Emilia-Romagna ao longo dos séculos 13 e 18; o Museo Civico Medievale funciona em um palácio do século 15 com várias armaduras interessantes, estátuas de bronze e objetos que remetem à Idade Média. Já o MAMbo é o endereço dedicado à produção artística moderna, do período pós-Segunda Guerra até hoje.

Para dar uma pausa nas andanças, nada melhor do que montar base perto da Piazza Maggiore e escolher uma das mesinhas espalhadas pelas vielas cheias de bares. Faça como os italianos e curta na cidade há mais de 50 opções culturais entre museus e galerias de arte a hora do aperitivo, um costume italiano maravilhoso: tomar um drinque no fim do dia, bater papo com os amigos e muitas vezes provar várias comidinhas do bufê liberado para os clientes da casa que estiverem consumindo alguma bebida. Fiquei felizona em pagar € 8 no Caffe del  Mercato por uma taça de vinho tinto e ter massas, saladinhas, queijos e bruschetta à disposição.

Foi ali que conheci um italiano que falou de uma lojinha boa para comprar vinhos, a Gilberto. De fato, a adega é bem diversificada, dividida em regiões italianas e com garrafas de várias faixas de preço. Pronto, minha mala ganhou mais alguns quilos e essa ainda era a primeira cidade do roteiro.

 

foto: shutterstock

 

Aliás, quem disse que não dá para fazer compras em euros? Bolonha está repleta de fast-fashions como Mango e H&M e várias unidades da marca de maquiagem italiana Kiko (que você até encontra no Brasil, mas pelo dobro do preço). Dá para encontrar todas elas ao longo dos arcos da Via dell’Indipendenza. E se no fim das compras bater aquela fome, otimize o tempo jantando por ali mesmo, no bistrô Twinside, que fica numa rua transversal. Mais moderninho, tem menu enxuto, mas diverso, com steak tartare, bacalhau, algumas massinhas e boa seleção de vinhos.

Veja mais:

O que fazer em Parma 

O que fazer em Modena 

 


Onde se hospedar em Bolonha

Grand Hotel Majestic Gia’ Baglioni 
Cinco estrelas com 109 acomodações em um prédio histórico, a cinco minutos a pé da Piazza Maggiore.
Via dell’Indipendenza, 8.

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