Veja obras de Oscar Niemeyer que são atrações turísticas
Hoje, 15 de dezembro, é aniversário do arquiteto e, para celebrar, selecionamos algumas de suas atrações que conquistaram status de cartão postal no Brasil

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Quando o assunto é desenvolvimento urbano, um dos brasileiros mais lembrados é Oscar Niemeyer e, hoje, 15 de dezembro, seria seu aniversário. Para celebrar a data, o prédio do Hotel Nacional Rio (projetado pelo arquiteto e inaugurado nos anos 1970) foi reaberto nesta quinta-feira com um novo nome, Gran Meliá Nacional Rio. Contudo, este não é – nem de longe – a única criação de Niemeyer que caiu nas graças do turismo: existem muitos endereços assinados por ele que ganharam status de atração turística e merecem entrar no roteiro de sua próxima viagem. A seguir, selecionamos alguns deles:
Museu de Arte Contemporânea de Niterói

Museu de Arte Contemporânea – foto: Shutterstock
Inaugurado em 1996, o MAC está entre os principais cartões postais de Niterói. Ele reúne mais de 1.200 obras, mas também atrai milhares de visitantes por ano graças a sua estrutura: com 16 metros de altura, tem uma base cilíndrica com 9 metros de diâmetro que sustenta todo o prédio. Há, ainda, um espelho d’água com mais de 800 m² de superfície e 60 centímetros de profundidade. Foram necessários cinco anos para erguer a construção de quatro pavimentos e cerca de 300 operários se revezando em três turnos.
Edifício Copan, São Paulo

Edifício Copan – foto: Shutterstock
Em forma de S, o Copan é um edifício inconfundível do cenário paulistano e extremamente fotografado por quem passa pela região da Avenida Ipiranga, onde está localizado. Ele foi projetado na década de 1950 por Niemeyer com a colaboração de Carlos Alberto Cerqueira Lemos e simboliza um momento de expansão da cidade. Atualmente, o local compreende mais de mil apartamentos, além de espaços voltados a arte e bons restaurantes, como o Bar da Dona Onça.
Conjunto Arquitetônico de Pampulha, Belo Horizonte

Igreja de São Francisco – foto: Shutterstock
Composto por quatro edifícios, o conjunto fica às margens da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. Ele foi finalizado na década de 40 e inclui a Igreja de São Francisco, o Museu de Arte da Pampulha, a Casa de Bailes e o Iate Tênis Clube. Ainda na capital mineira, existem outros endereços populares projetados pelo arquiteto como, por exemplo, o Edifício Niemeyer, dos anos 1950, que tem linhas inspiradas nas montanhas do Estado.
Brasília

Catedral Nossa Senhora Aparecida – foto: Shutterstock
A capital do País merece um tópico próprio, afinal alguns de seus prédios mais importantes foram assinados por Oscar Niemeyer: em 1956, o arquiteto foi convidado pelo então presidente Juscelino Kubitschek para projetar a nova capital do Brasil e nomeado diretor do Departamento de Urbanismo e Arquitetura da Novacap, empresa responsável pela construção de Brasília. Nos anos seguintes, 1957 e 1958, executou os projetos do Palácio da Alvorada, do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto, entre outros. Vale lembrar que a famosa Catedral Nossa Senhora Aparecida, finalizada em 1960, foi o primeiro monumento a ser criado.
Museu Oscar Niemeyer, Curitiba

Museu Oscar Niemeyer – foto: Shutterstock
Inaugurado em 2002, o museu funciona em um edifício construído em 1978 (que, na época, era chamado de Edifício Presidente Humberto Castelo Branco) e um anexo chamado de Olho – ambos assinados pelo arquiteto. Atualmente, o endereço é dedicado à exposição de Artes Visuais, Arquitetura, Urbanismo & Design. No subsolo, há uma exposição permanente de projetos, fotos e maquetes de obras do arquiteto, batizado de Espaço Niemeyer.
Memorial da América Latina, São Paulo

Memorial da América Latina – foto: Shutterstock
Concebido para promover a integração cultural, o memorial abriga sete edifícios distribuídos em duas praças que se interligam pela passarela sobre a avenida Auro Soares de Moura Andrade. A Praça Cívica destaca-se por abrigar a a escultura Mão, também de Niemeyer, que traz o mapa da América Latina como um ferimento sangrando – um símbolo do continente que até hoje luta por sua autonomia depois da colonização.