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Parque Torres del Paine: o que você precisa saber

O Parque Torres del Paine está situado na Patagônia chilena, no extremo Sul do país. Fica distante 110 quilômetros de Puerto Natales, cidade que serve como base para explorá-lo. Tudo ali gira em torno do Maciço Paine, uma cordilheira formada há mais de 12 milhões de anos, que ganhou fama por conta das três torres de granito que despontam em meio ao conjunto montanhoso. Aliás, o parque conta com os lagos Sarmiento, Grey, Nordenskjold e Toro – responsáveis por arrebatar uma legião de turistas apaixonados por natureza e trekking.

Laho Pehoe
Laho Pehoe (foto: shutterstock)

Parque Torres del Paine: como chegar

A viagem até o destino Parque Torres del Paine é longa e pode chegar a 16 horas, dependendo do tempo de conexão dos voos. Do Brasil, primeiramente é preciso voar para Santiago do Chile. A partir dali, a conexão é para Punta Arenas – mais três horas de voo (Latam e Sky operam o trecho).

Em seguida, os viajantes devem seguir para Puerto Natales, a 250 quilômetros de distância, cerca de três horas de estrada. Aliás, muitos hotéis oferecem aos hóspedes o deslocamento já incluso no preço das diárias. Mas, quem não conta com esse benefício, tem como seguir de ônibus – empresas como a Bus Sur operam o trecho por 8 mil pesos chilenos, levando três horas e 15 minutos. Além disso, quem for explorar Torres del Paine por conta própria pode alugar carro no aeroporto (locadoras como Emsa e Europcar são algumas opções). Mas, se for realizar os passeios com agências locais, não vale a pena investir no aluguel de carro.

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Salto Chico
Salto Chico (foto: Tarcila Ferro)

Melhor época para viajar e quanto tempo ficar

Viajar para Torres del Paine no inverno, de junho a setembro, certamente não é uma boa opção. Isso porque muitos hotéis fecham e diversas partes do parque também. Portanto, é uma época de ventos congelantes e neve que impede a contemplação e as caminhadas nos pontos mais bonitos. Sendo assim, prefira ir de outubro a abril, quando o tempo está seco e o sol aparece.

Por se tratar de um destino longe e repleto de atividades, é importante permanecer pelo menos quatro noites. Aliás, para os trekkings de maior dificuldade, o tempo pode se prolongar para mais de uma semana.

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O que levar na mala

Prepare-se para encarar chuva, sol, vento e até neve em um mesmo dia. Mas é importante saber que estará frio no Parque Torres del Paine, mesmo que no verão, o que pede então um reforço nas calças e nos casacos térmicos. Sendo assim, gorros, luvas, óculos de sol, protetor solar e labial, meias grossas e calçados impermeáveis são indispensáveis.

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Viajante admira a paisagem
Viajante admira a paisagem (foto: shutterstock)

Parque Torres del Paine: preparo para os passeios

Existem dois perfis de turistas que buscam esse tipo de viagem, ou seja, uma turma afoita pelo trekking puxado e os viajantes que querem contato com a natureza bruta. No primeiro caso, certamente é necessário um bom preparo físico. O circuito W, por exemplo, é o trekking mais famoso do parque, com 63 quilômetros abraçando o Maciço Paine.

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Os caminhantes podem levar sua barraca, acampando nos lugares permitidos para camping, ou ficar nas hospedarias do próprio parque (para isto é preciso agendar com antecedência pelo site parquetorresdelpaine.cl). No entanto, o segundo perfil de visitantes deseja conhecer a região em doses homeopáticas, aliando a experiência do hotel com trekkings mais leves e passeios cênicos. Sendo assim, não é preciso preparo específico, mas um bom condicionamento para caminhadas é importante.

Trekking Cornisas
Trekking Cornisas (foto: Tarcila Ferro)

Entendendo as excursões

São mais de 20 opções de tours incluindo trekking, cavalgada, navegação, bike, pesca, birdwatching… Aliás, as condições do clima e o preparo físico são fatores certamente determinantes na escolha das atividades que serão realizadas no Parque Torres del Paine. Afinal, a Patagônia é uma região de ventos que podem chegar a 120 km/h, então são eles que ditam o ritmo da caminhada, o que acaba exigindo mais do corpo em dias de fortes rajadas.

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As atividades são classificadas em fácil, média e difícil, com possibilidade de conciliar duas saídas de meio dia ou optar por excursões que levam o dia inteiro. Além disso, muitos hotéis oferecem os passeios já inclusos nas diárias. Mas, os que não contam com isso, podem fechar separadamente as excursões com empresas especializadas, como a Denomades.

As cavalgadas são uma opção de passeio
As cavalgadas são uma opção de passeio (foto: shutterstock)

Parque Torres del Paine: o que fazer

Trekking Cornisas
7 quilômetros
Dificuldade: leve
Tempo de passeio: 3 horas

É uma caminhada tranquila até o alto de uma chapada. Apesar da subida, o trajeto é suave, sem trechos íngremes ou que exijam mais esforço. Aliás, é como um safári fotográfico, em que você vai andando, fotografando e aprendendo sobre a fauna e flora local com os guias. Entretanto, como se trata de uma região selvagem e de clima difícil, não há grande variedade de plantas e animais.

 

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Vale a pena levar binóculo para conseguir observar as aves. Lá do alto, as fotos ficam lindas. Depois de um descanso de alguns minutos, vem a descida íngreme que pede uma ajuda dos bastões de sustentação para evitar tombos.

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Lagunas Azul e Amarga
Dificuldade: leve
Tempo de passeio: 3 horas

Ao Norte do parque, a Laguna Azul é um ponto incrível para fotografar as três torres. Além disso, pode ser uma parada rápida apenas para contemplação ou uma caminhada às suas margens para encontrar espécies de aves e entrar em um bosque de lenga. Outra laguna que da mesma forma pode render belos cliques é a Amarga, especialmente se conseguir ver flamingos. Aliás, uma curiosidade é que o nome vem do fato de suas águas serem quatro vezes mais salgadas que o mar.

Na Laguna Amarga é possível ver flamingos
Na Laguna Amarga é possível ver flamingos (foto: shutterstock)

Mirantes
Dificuldade: leve
Tempo de passeio: 6 horas

Comece pelo Mirante Paine, de frente para as Torres del Paine, os com formato de chifre, também podem ser admiradas e fotografadas.

A alguns bons quilômetros dali (os deslocamentos dentro do parque são sempre longos), o Maciço Paine é o pano de fundo para o Salto Chico, queda d’água formada pelo Lago Nordenskjold, que deságua no Lago Pehoe. Aliás, há catamarãs que realizam navegação de 30 minutos até outros trechos do parque, entre eles a o Vale do Francês – um trekking de oito horas que culmina no belo mirante situado no Glaciar do Francês.

Contornando o Lago Pehoe, outra foto de cartão-postal pula à frente. No lago de cor esmeralda há uma pequena ilha ligada à terra por uma ponte. A idílica casinha vermelha situada ali é o hotel Pehoe e seu restaurante Mirador. Opção incrível para um almoço com vista. No cardápio, opções como salmão, centolla (o caranguejo gigante) e o cordeiro patagônico não fogem à regra da comida encontrada por ali.

Mirante Paine
Mirante Paine (foto: shutterstock)

Lago e Glaciar Grey
Dificuldade: leve
Tempo de passeio: 4 horas

A ida até a beira do Lago Grey é um dos ápices da viagem. Afinal, é um passeio bem democrático, com uma caminhada leve e beleza para todos os lados que se olha. A maneira mais comum de realizá-lo é ir de van até a entrada que dá acesso à área do lago.

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Ao andar à beira d’água, é possível ver vários pedaços de gelo que chegam à margem vindos da geleira. Aliás, é irresistível dar uma lambidinha em um bloco congelado de mais de 2 mil anos! A caminhada continua por uma trilha curtinha que termina no mirante voltado para o glaciar e para a imensidão do lago (com superficie de 30 km² e profundidade que chega a 600 metros).

Quem optar por tomar o catamarã (US$ 80) chegará bem próximo do glaciar Grey ao longo de um belo passeio com cerca de três horas de duração.

Lago Grey
Lago Grey (foto: Tarcila Ferro)

Trekking Paso de Agostini
11 quilômetros
Dificuldade: média
Tempo de passeio: 6 horas

A trilha passa por bosques de lengas e pelas lagunas Totora e Honda. Mas boa parte da caminhada é tranquila, apenas precisando desviar de troncos no chão e poças d’água. Na metade do caminho, tem parada para fazer um lanche (é preciso levar) e descansar as pernas antes de continuar. A parte mais complicada fica no final, ao chegar ao estonteante mirante com vista para o Lago Toro, o maior da região, e o Rio Paine, que precede a descida por uma encosta de chão de pedriscos escuros e escorregadios.

Trekking no Paso de Agostini
Trekking no Paso de Agostini (foto: Tarcila Ferro)

Base Torres
18 quilômetros
Dificuldade
: difícil
Tempo de passeio: 9 horas

Certamente é o passeio mais clássico da região do Parque Torres del Paine, que consiste em um trekking de 18 quilômetros para chegar aos pés das três torres de granito. Contudo, não precisa ser nenhum atleta para realizar tal feito, mas é uma caminhada dura e exaustiva, que exige preparo físico. Afinal, são quatro horas para chegar à base das torres e mais quatro para voltar.

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A pausa para o lanche (leve o seu) e o último xixi feito em um banheiro com portas e vaso sanitário é na área do Recanto Chileno. Logo depois, a trilha segue bosque adentro e começa a serpentear por entre pedras até a base das Torres.

Base Torres
Base Torres (foto: shutterstock)

Parque Torres del Paine: onde ficar

Algumas opções de hotéis para se hospedar durante a sua viagem ao Parque Torres del Paine são: o Tierra Patagônia Hotel & Spa, situado na fronteira junto ao parque, que conta com restaurante, bar com lareira, piscina aquecida e ofurô externo (três diárias a partir de US$ 2.450, por pessoa), e o Explora Patagonia, que está localizado às margens do Lago Pehoe e tem todos os quartos com vista para o Maciço do Paine ou para a cachoeira Salto Chico (diárias saem a partir de US$ 600 por pessoa).

Há também o Awasi Patagonia, que oferece 14 quartos em estilo vila (em média US$ 1.000 por pessoa). Outra escolha pode ser o Remota Patagonia, que conta com 72 quartos, restaurante e área de lazer com piscina, sauna e hidromassagens externas. Aliás, há também um pequeno spa com duas salas de tratamento (três noites por US$ 1.995, por pessoa). Por fim, mais uma opção de hospedagem que selecionamos é o The Singular Patagonia, em Puerto Bories. São 57 quartos, todos com vista para o canal. Aliás, há serviço gratuito de shuttle para a cidade vizinha de Puerto Natales (diárias a partir de US$ 295 por pessoa).

 

Veja aqui mais opções de hotéis em Torres del Paine

 

Spa do Tierra Patagônia
Spa do Tierra Patagônia (foto: Tarcila Ferro)

 

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